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FIBROMIALGIA
FIBROMIALGIA

 

 

 

Você Pode Viver Sem Fibromialgia

 

       F. Lélio Leme Jr.             Helen Lima Leme

 

 

Lemeterapia®

A Terapia Integral para Fibromialgia

 

 

Denominação Científica da Terapia

 

Fibromioterapia®

 

 

 

 

© F. Lélio Leme Jr. & Helen Lima Leme -  5ª. Edição Set 2010 

4ª. Edição - out  2007

3ª. Edição - Jan 2006

2ª. Edição - Jul 2004

1ª. Edição - Mar 2002 - Com o Título - Viva Sem Fibromialgia

 

 

Site: www.lemeinstituto.com.br  E-mail: contato@lemeinstituto.com.br

 

Lemeterapia®, Fibromioterapia®, Leme Instituto Terapêutico® são marcas registradas de propriedade de F. Lélio Leme Jr. e Helen Lima Leme.

 

 

ESTA OBRA FOI ESCRITA COM O OBJETIVO DE DIVULGAR A Lemeterapia® E INFORMAR ADEQUADAMENTE AQUELES QUE TÊM FIBROMIALGIA.

SE ACASO CONHECER ALGUÉM QUE NECESSITE DAS INFORMAÇÕES CONTIDAS AQUI, VOCÊ ESTÁ AUTORIZADO(A) A REPASSAR A OBRA COMPLETA AO INTERESSADO, DESDE QUE SEJA GRATUITAMENTE.

 

PEDIMOS PARA EVITAR TRANSCREVER PEQUENAS CITAÇÕES DESTA OBRA PARA QUE TODA A NOSSA VISÃO POSSA SER MELHOR COMPREENDIDA E ACEITA POR TODOS. PORTANTO, POR FAVOR, REPASSAR SEMPRE A OBRA COMPLETA.

           

Gratos

            Os autores

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

NA VANGUARDA TERAPÊUTICA DA DOR CORPORAL

 

 

F. Lélio Leme Jr.       Helen Lima Leme

   CRT- 24.610             CRT-24.609

 

LEME INSTITUTO TERAPÊUTICO LTDA.

Central de Franquia

Atendimento Terapêutico

Desenvolvimento

Pesquisa Científica

 

End: R. Gentil Piniano, 285 - Chácaras Alvorada -

12.900-000 - Bragança Paulista - SP

Fones: (011) 4033-1787 // 7220-0170/

E-mail:   contato@lemeinstituto.com.br

Site:  www.lemeinstituto.com.br

 

 

Veja na próxima página a relação completa de nossas Unidades no Brasil e Europa.

 

 

 

 

Agradecemos todo aquele

que contribuiu de forma

direta ou indireta para que

a técnica da LEMETERAPIA

fosse desenvolvida e agora

divulgada através desta obra.

Somos eternamente gratos a

Deus, pela oportunidade de

viver e poder resgatar a saúde e a qualidade

de vida de tantos seres humanos.

 

 

 

 

Unidade Central - Leme Instituto Terapêutico

 

 

 

Sede Própria - Bragança Paulista - SP

 

F. Lélio Leme Jr. e Helen Lima Leme

Terapeutas Corporais e Co-autores da Lemeterapia®

 

Carla Maria Lopes Cubero de Lima

Terapeuta Corporal

 

End.: R. Gentil Piniano, 285 - Bairro: Chácaras Alvorada - Bragança Paulista - SP.

Fones - 11- 4033-1787 - cel Oi  7220-0170.

 

Acomodações para Clientes do Leme Instituto Terapêutico:

(Nove vagas)

End.:Av. Eusébio Savaio, 93 - Jd. São Cristovão - Bragança Paulista - SP (8 minutos de carro da Unidade Central)

 

NÃO PAGUE INTERURBANO PARA FALAR COM A UNIDADE CENTRAL

APENAS LIGUE DE UM TELEFONE FIXO OU CELULAR DA OPERADORA OI (Brasil Telecom) PARA 11 4033-1787, QUE RETORNAREMOS A VOCÊ O MAIS BREVE POSSÍVEL. (DAS 8:30 ÀS 21:00h. - Horário São Paulo - Brasília)

 

                                   

SEDE PRÓPRIA

 

Unidades Leme Instituto Terapêutico em funcionamento:

Unidade Rio de Janeiro 1:

R. Constante Ramos, 44 sala 1207 - Copacabana - Rio de Janeiro - RJ - Brasil
Direção - Yara Daros, Cleide dos Santos  e Fernanda
Fones: 21 - 2548-7068 - Clínica Forma Leve
21- 7899-7151 e 8702-2921

Clique aqui e conheça ou contate a Unidade Rio de Janeiro.

Unidade São Paulo 1:

Rua Jaime do Espírito Santo, 60
Jd. Marajoara - (Interlagos) - São Paulo - SP - Brasil
Direção - Monica Uratsuka D'Ávila
Fones - 11 5521-4532 / 8014-9970 - Clínica Marajoara

Clique aqui e conheça ou contate a Unidade São Paulo 1.

Unidade São Paulo 2:

Endereço: R. Pascal, 14020
Bairro Campo Belo - São Paulo - SP - Brasil
Direção - Maria Eugênia Frota e Eliane
Fones: 11 5543-7988 / 8162-4940

Clique aqui e conheça ou contate a Unidade São Paulo 2.

Unidade São Paulo 3:

Endereço: R. Itamanduaba, 34

Bairro: Jardim Umarizal ( próx. Morumbi) - São Paulo - SP - Brasil

Direção - Elisa Maria Alvarenga

Fones:  11 - 5841-0338 / 9429-7747

­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­_________________________________________________________________________________________________

 

Unidade na Europa: Marinha Grande - Portugal 1:

Endereço: Rua Granja de San Ildefonso, 62A
2430-523 Marinha Grande  - Portugal
Direção: Carla Nobre e Jaime Nobre

Fones:  35 1 244 100 002 / 35 1 96 281 33 44 / 35 1 91 298 96 44/

Fax: 35 1 244 100 006

Clique aqui e conheça ou contate a Unidade Portugal.

 

 

Unidade Caxias do Sul (RS):

Direção: Gláucia Herte Moraes
Av. Júlio de Castilhos, 200 sala 309
Caxias do Sul RS - Brasil
Fone: 54 3021-4421 / 8418-6277
Clique aqui e conheça ou contate a Unidade Caxias do Sul.

 

 

Unidade Belo Horizonte (MG):

Direção: Cristina Lopes B. Vieira
Rua Luiz Franco, 500, sala 602 - (BH2 Mall) - Bairro: Belvedere
Belo Horizonte MG - Brasil
Fones: (31) 2515-3419 / (31) 9931-3447
Clique aqui e conheça ou contate a Unidade Belo Horizonte

Unidade Recife (PE):

Direção: Everaldo Rodrigues e Maria Itamar Ferreira
Rua Monsenhor Fabrício, 224 - Iputinga - Recife - PE - Brasil
Fones: (81) 3272-6285 / (81) 8871-6233
Clique aqui e conheça ou contate a Unidade Recife

­­­­­­­­­­­­­_________________________________________________________________________________________

Unidade Goiânia GO

Direção: Érica Cristina Valadão

Av. Marechal Rondon, nº 511, quadra 23, lote 26, Setor Marechal Rondon (Fama).-355. Goiânia - GO - Brasil

Telefones: (62) 3298-8208/cel. Claro; 9292-8017

Clique aqui e conheça ou contate a Unidade Goiânia

__________________________________________________________________

Unidade Marília -SP

Direção: Rosangela Frediano Valenciano e Romualdo Valenciano

R. Rio Grande do Sul, 257 - Centro - Marília - SP - Brasil

Fones: 14 3221-8713  e cel 9733-7062

Clique aqui e conheça ou contate a Unidade Marília

___________________________________________________________________

Unidade Vitória - ES

Endereço: Av. Nossa Senhora da Penha, 1495 - Sala 515 - Ed. Corporate Center

Bairro: Santa Lúcia - Vitória - ES - Brasil

Direção: Evaristo Borges

Fones: (27) 3026-9103; 9952-0395; 8173-3446

Clique aqui e conheça ou contate a Unidade Vitória

 

Breve teremos as unidades.

>Unidade Los Angeles - Califórnia - EUA
>Unidade Curitiba - PR

 

 

 

 

 

 

A Fibromialgia é uma síndrome muito complexa e não havendo compreensão mais aprofundada por parte do fibromiálgico (aquele que tem Fibromialgia), não será possível uma terapia adequada. Portanto, esta obra faz parte integrante da LEMETERAPIA® e todo aquele que pretenda se submeter a esta terapia deve lê-la do começo ao fim, inclusive os familiares. (A exceção de leitura seria quanto ao conteúdo referente às manifestações associadas à Fibromialgia que o paciente não apresentar).

 

 

 

 

Agradecemos por seu interesse em saber mais sobre nossa terapia.

 

A mensagem a seguir é para você ou para o seu ente querido que tem Fibromialgia. Neste segundo caso, por favor, a envie conjuntamente com o Livro para ele. Gratos.

 

Caro  Fibromiálgico

 

Sugerimos que também leia detalhadamente o nosso site www.lemeinstituto.com.br os itens referentes à Lemeterapia, nossa página: www.lemeinstituto.com.br/REA/A.html e verifique se leu todas as informações sobre Fibromialgia contida nela. Esta página é longa e no final dela há outros links importantes que poderão lhe esclarecer muito, tais como: PERGUNTAS MAIS FREQÜENTES, ETC.

OBS.:Este livro pode ser lido no computador, bastando para isso salvar uma cópia e abri-lo quando desejar ou ser impresso em folhas de papel sulfite tamanho A4)

 

Há mais de uma década (cerca de 13 anos), nossa técnica - a Lemeterapia® - vem ajudando a resgatar a qualidade de vida de pessoas com Fibromialgia.

Se você morar próximo a uma de nossas unidades - Veja relação acima - nos procure sem qualquer compromisso. Bastará ligar e agendar uma avaliação sem custos. Mas saiba que mesmo os pacientes residentes em locais distantes de nossa Unidade Central, como: Paraíba, Bahia, Ceará, Paraná, Minas Gerais, Goiás, Tocantins, Pará, Portugal, Estados Unidos da América, entre outros vivem hoje muito bem sem os sintomas da Fibromialgia. Você poderá ser um deles, bastará se programar.

Estamos a sua disposição para esclarecimentos e também para agendar a sua avaliação gratuita e sem qualquer compromisso na nossa unidade mais próxima de você.

Mesmo que não tenha ainda intenção de se tratar imediatamente, por estar longe e precisar de uma programação, sugerimos que fale conosco agora mesmo sem pagar interurbano, bastará você ligar para o número:

11- 4033-1787 de 2ª. à 6ª-feiras das 8:30 às 21:00h - horário de São Paulo (Brasília).

Assim, bastará apenas dizer rapidamente o "Seu Nome", seu número de telefone FIXO ou celular Oi (Brasil Telecom) e solicitar que gostaria que ligássemos retornando a você.

O mais breve possível retornaremos a ligação e esclareceremos o que necessitar.

É importante que você nos passe o número de um telefone fixo ou de um Celular da Operadora Oi. Sem isso, não teremos como retornar, pois com as outras operadoras de celular nós não temos convênio.

Uma das preocupações dos que fazem contato conosco é quanto aos valores da terapia. Sendo assim, comunicamos que nossos preços são acessíveis e que a maioria dos fibromiálgicos em estágios mais avançados da síndrome gasta, durante um ano, muito mais em medicamentos, apenas controlando sintomas da Fibromialgia, do que o investimento que eles fazem conosco em sua saúde. Além disso, esta terapia trás muitos benefícios além da eliminação das dores, pois praticamente todos as manifestações associadas - depressão, dor de cabeça, cãibras, ansiedade, insônia e mais outras 190 tão perniciosas como as dores (veja neste livro) - têm chances, acima de 90%, de também não mais se manifestar. Assim, nossa terapia se torna muito vantajosa para quem se submete a ela. Quase mil pessoas já vivem uma vida considerada normal, fazendo atividades físicas, trabalhando, se divertindo, passeando, dormindo bem, etc. livres das dores e de dezenas de outras manifestações associadas à Fibromialgia .

Você também poderá viver assim. Leia o livro todo - ele é de fácil leitura e interessará muito a você e às pessoas da sua família ou seu relacionamento. Dessa forma, conhecerá o que poderemos fazer de bom pela sua saúde e sua vida!

O mais difícil você já conseguiu: encontrar esta forma natural de tratar o que realmente origina a Fibromialgia e não apenas fazer o controle de sintomas, como o que você provavelmente deve estar fazendo até agora. Sendo assim, certamente a vida lhe mostrará um meio de conseguir os seus objetivos. Não desista nunca de resgatar sua vida de antes da Fibromialgia. Nós estamos disponibilizando a você esta incrível oportunidade de ter mais de 90% de chance de voltar a uma vida normal.

Estamos e estaremos sempre ao seu dispor.

Nos procure e se acaso a parte financeira for algum empecilho a você, queremos que saiba que nunca deixamos de atender alguém por este motivo. Pois, sempre encontramos uma forma para que nossos clientes nos remunerem dentro de suas possibilidades.

Trabalhamos em nossas unidades por amor a todos aqueles que sofrem tanto como você. Por isso, sinta-se à vontade para agendar sua avaliação sem custo e sem compromisso conosco. Conheça nosso trabalho de perto. Faça-nos uma visita. Venha conversar com os nossos clientes e saiba como eles estão vivendo agora.

Pela primeira vez você está diante daquilo que tanto buscou: viver livre da Fibromialgia e de todos os outros danosos sintomas que ela gera.

 

Deus nos deu muita força para conseguirmos desenvolver esta eficaz terapia. Ele nos inspirou a cada passo dado, foram mais de 10 anos de dedicação e empenho nosso e de total apoio e inspiração Dele. Com o grande estímulo dos nossos clientes, seus familiares e seus acompanhantes nós trabalhamos todos estes anos apenas voltados a tratar de pessoas que sofrem muito, como você. Muitas delas, certamente, bem mais que você.

Tratamos de casos que só dormiam de 6 a 8 períodos de 15 minutos por noite, estando assim por mais de 8 anos... Casos que não se sentavam por quase uma década, passavam o dia em pé e pouquíssimo tempo deitados, outros que tomavam de três a quatro injeções diariamente, por anos a fio... Casos que procuravam o hospital 20 ou mais vezes por mês para tomar morfina e outros medicamentos fortíssimos...

Hoje, eles vivem muito bem.

Mas, nós passaremos a você um alerta: Não se iluda que apenas controlando as dores com remédios você irá conseguir viver livre da Fibromialgia. Ao contrário, você não irá se respeitar, pois as contraturas musculares, as quais geram as dores, estarão camufladas e, sem perceber, você fará o que o seu corpo não tem condições atuais de fazer. Com isso, irá piorar ainda mais o seu quadro.

É quase certo que você já seja uma prova concreta do que estamos afirmando aqui. Portanto, não deixe seu quadro piorar ainda mais. Nos procure enquanto ainda o seu caso necessite um número relativamente reduzido de sessões e assim, você possa a voltar a viver sem Fibromialgia.

Quanto menos sessões forem necessárias, melhor será. A resposta à terapia é bem mais rápida. Serão menos áreas para serem tratadas; os pontos estarão menos sensíveis; outras manifestações associadas poderão ainda não estar presentes ou tão intensificadas e haverá muitas outras vantagens em tratar a Fibromialgia precocemente.

Hoje, você pode contar com o apoio dos nossos franqueados, que foram muito bem treinados e estão aptos a aplicar com a mesma eficácia o que nós desenvolvemos com tanto carinho...

Saiba que Deus também irá lhe dar tudo o que precisar para que viva bem, sem os perniciosos sintomas da Fibromialgia, para que você resgate a sua saúde plena...

Foi assim com aqueles que estavam perto de nossas unidades e também a tantos que vieram de tão longe. E poderá ser assim com você também. Afinal, não é justo viver com um problema se já existe solução para ele...

Se você está distante de nossas unidades, ligue para a Central - não pague interurbano - vide acima - e peça as informações de como proceder para se tratar quando se mora distante.

Nosso método é natural, não usa medicamentos, nem ervas, nem agulhas ou aparelhos que possam trazer efeitos indesejáveis para a sua saúde. Utilizamos apenas calor brando, vibração mecânica suave e fricção digital (dos dedos) também suave para harmonizar seu corpo para que ele volte gradualmente ao normal.

 

Estamos a sua disposição...

Abraços, por enquanto, "bem de leve" - porque a maioria dos fibromiálgicos não pode receber abraços apertados, mas com a certeza de um dia todos poderem lhe abraçar bem forte. (Desculpe-nos, mas esta singela brincadeira tem dado certo há mais de 13 anos com quase mil casos de Fibromialgia tratados aqui no Brasil e na Europa e, de coração, nós gostaríamos que você também participasse literalmente dela um dia. Você merece...)

Costumamos finalizar a terapia dando um forte abraço como sinal da plena recuperação de nossos pacientes e esperamos fazer isso com você também

Atenciosamente    

 

Lélio e Helen Leme

 

     

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

1997/98...

 

"Nós tínhamos um sonho:

Encontrar uma forma de tratar a Fibromialgia

E outras dores corporais.

Deus nos guiou pelo caminho certo

E nosso sonho se realizou...

 

Maio de 2006

 

Hoje em dia, nós temos outro sonho:

Levar esta terapia a todos àqueles que necessitam

ter o alívio de suas dores.

Trabalhamos incansavelmente para que

mais este sonho se realize..."

                                                    

 

2009/2010 -

Este sonho já está se tornando realidade...

                       

Mais de duas dezenas de profissionais já trabalham conosco...

 

Lélio e Helen Leme

Diretores do Leme Instituto Terapêutico

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Apresentação

 

Os amigos terapeutas, F. Lélio e Helen Leme, preocupados com o grande aumento da incidência de Fibromialgia mundialmente, não restringiram esforços e estudos, a fim de contribuir para o alívio deste mal, tornando possível que as pessoas canalizem suas energias para algo maior, para além da luta contra o sofrimento originado no corpo.

Escrevo como admirador de pessoas que, com espírito científico e humanitário, não recuaram diante de problemas de saúde ditos insolúveis, procurando meios de abordá-los. Como um trabalho paralelo a qualquer tratamento médico proposto à Fibromialgia, é notável a contribuição que a LEMETERAPIA® pode oferecer. Conhecer essa contribuição já traz em si benefício, na medida em que permite ampliar a compreensão do problema e das possibilidades de enfrentá-lo. Nesse sentido, acredito que este livro seja de grande ajuda.

A doença é um poderoso mobilizador de crise existencial, que dificulta, enquanto existe, a busca da paz.

Felicidade a todos

 

 

Douglas Granado Arantes

                                                                                                                      Médico homeopata

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

MANIFESTO

 

 

 

 

 

TUDO O QUE FIZEMOS E FAZEMOS É TAMBÉM POR VOCÊ

 

 

Há mais de treze anos, chegaram até nós alguns seres humanos que literalmente não viviam... Apenas sobreviviam. Muitos deles sofriam tanta dor que era impossível de imaginarmos o que aquilo poderia significar. Eles consumiam medicamentos fortíssimos e nos relatavam todas as suas privações, as noites intermináveis de insônia, o péssimo estado de humor, a impaciência, suas tristezas e mágoas com a incompreensão dos demais... Eram casos gravíssimos de Fibromialgia e nós, na época, nem sabíamos disso, pois os médicos lhe haviam dado o diagnóstico, mas eles não se lembravam de como pronunciar nome Fibromialgia, ao serem questionados.

Certo dia, decidimos pensar que houvesse alguma forma diferente de tratar tanta dor e que não seria possível que não existisse um meio de se aliviar tanto sofrimento. Começamos então a fazer tentativas que nos pareciam sem riscos, mas que pudessem fazer algum efeito. Com mais erros do que acertos, mas muita paciência e determinação, aos poucos, nós conseguimos delinear um método terapêutico que pudesse mostrar excelentes resultados. Surgia assim a Lemeterapia® em 1997.

Registrávamos tudo o que era conseguido, fosse ele positivo ou negativo. Mas a resistência dos profissionais da saúde era muito forte. Com todos profissionais que comentávamos sobre nossos resultados, logo vinham indagações irônicas, comentários especulativos, olhares de desconfiança e total ceticismo (incredibilidade).

Resolvemos escrever para dezenas de universidades tanto daqui como do exterior. Mas, na época, nós nunca recebemos uma única resposta. Muitos profissionais colhiam informações dos seus próprios pacientes de que estavam plenamente bem, mas, na época, jamais nos indicavam para os demais fibromiálgicos que eles atendiam.

Resolvemos então desistir. Deixar de lado tudo o que tínhamos descoberto, pois afinal não recebíamos um mínimo de apoio dos profissionais da saúde e de nenhuma entidade.

Depois de tanto tempo comunicando a todos - médicos, universidades - que gostaríamos de realizar uma pesquisa cientifica com a Lemeterapia®, pois não queríamos apenas que a comunidade científica acreditasse cegamente na eficácia da técnica, mas que os profissionais da saúde testassem e verificassem os seus resultados. Nem insistindo em fazer esta proposta, nunca recebemos um único telefonema, carta ou e-mail. Sim, estávamos no limiar de desistir e deixar as coisas como elas estavam.

Mas tudo mudou a partir de uma noite de 1999, quando eu, Lélio, estava navegando na Internet e na época só havia sites americanos sobre Fibromialgia. Então eu me deparei com um site pessoal de um ex-entregador de pães de 34 anos do estado de Washington, que me tocou profundamente.

Nele, havia um relato chocante de alguém que sobrevivia tomando fortes doses de morfina. Sua dramática história começava dizendo que ele tomava sua medicação das mãos da esposa às sete da manhã, para tentar se levantar às nove. Mas dizia que quando ele se movia na cama, sentia como se espadas atravessassem as suas costas e o quadril. Que ao se sentar, pontas afiadas penetravam a parte posterior de suas coxas. Quando ele apoiava os pés ao chão, parecia que cacos de vidro de mais de 4 cm os penetravam. Seu pescoço dava a impressão de ter enormes agulhas fincadas por todos os lados. Passava várias noites sem dormir, mesmo sob o efeito de soníferos muito fortes. Ele mal conseguia andar sem apoios, mas sempre insistia em fazer sua única tarefa diária: buscar a correspondência. Nos EUA a caixa fica lá no jardim, cerca de cinco a oito metros da porta de entrada. Mas, para ele ler um pouco do jornal, necessitava de um suporte de partitura musical, pois não conseguia sequer manter seus braços e mãos na posição de leitura!!! Ele sentia tudo isso com apenas 34 anos!!!

Entretanto, o relato que mais me chocou foi o que ele dizia que sua filhinha de quatro anos vinha até ele e perguntava quando seria o dia em que ele poderia brincar ao menos uma única vez com ela no jardim. Simplesmente ele sabia, no íntimo de seu ser, QUE JAMAIS PODERIA BRINCAR COM ELA, POIS TINHA FIBROMIALGIA...

No final daquele site, este americano pedia, implorava veemente para que alguém que o lesse, pudesse ajudá-lo a sair daquela terrível situação.

Naquele momento as lágrimas me vieram ao rosto, pois eu sabia que mesmo do outro lado do mundo as pessoas estavam precisando daquilo que nós havíamos desenvolvido com tanto carinho.

Após alguns segundos, minha esposa, Helen, percebeu a minha emoção e perguntou o que estava acontecendo. Eu respondi a ela que nós não poderíamos, de maneira alguma, desistir do nosso trabalho, pois o sofrimento de milhares de pessoas dependia dele, dependia de nós continuarmos as pesquisas e comprovarmos aquilo que havíamos descoberto para a ciência.

Então, naquela noite nós tomamos uma decisão que mudaria tudo. Nós selamos um compromisso e resolvemos abraçar a causa dos fribromiálgicos e de todos aqueles que sofrem de dores corporais. E dissemos:

"Aconteça o que acontecer, nós continuaremos este trabalho, venceremos todas as dificuldades e, um dia, ainda difundiremos esta técnica por todo o mundo, pois devemos trabalhar voltados para aqueles seres que sofrem e não para os profissionais que apenas tentam tratá-los, mas infelizmente nunca sentiram tais dores, pois se sentissem, nos dariam ouvido e o apoio necessário. E se acaso um dia tivermos apoio destes profissionais, tudo bem. Se não tivermos, nós continuaremos motivados apenas por aqueles que sofrem de Fibromialgia".

Todos estes anos nós trabalhamos praticamente sem apoio algum e não paramos. Investimos tudo o que tínhamos e não tínhamos. Nós nos mudamos para a Flórida, EUA. Permanecemos um ano lá fazendo contatos para que pudéssemos encontrar uma instituição que nos apoiasse, mas nada conseguimos.

Voltamos e nossa jornada continuou sendo trilhada apenas por nós e a nossa determinação de contribuirmos ao máximo àqueles que sofrem tantas dores.

Atualmente, continuamos a trabalhar apenas por gente como você. Pois foram os nossos clientes, os parentes deles e acompanhantes que sempre nos motivaram a continuar.

Aprendemos a não esperar nada, principalmente dos auto-intitulados doutores, com raríssimas exceções, simplesmente trabalhamos por amor a causa de vocês que têm dores e querem, porque sabemos que todos merecem, voltar a ter uma vida normal.

É para isso que trabalhamos tanto! É pela satisfação de vermos mais um ser humano resgatar a sua dignidade de viver, não nos importando o que alguns profissionais da saúde deixam ou não de pensar sobre o nosso trabalho. Com raríssimas exceções, a opinião deles nunca nos motivou e não seria agora que nos motivaria.

Trabalhamos para quem necessita dos nossos serviços: aqueles que sabem e sentem na pele e no corpo o que é dor! Já foram mais de 9.500 casos, entre eles mais de 900 de Fibromialgia e praticamente todos eles se sentiram muito satisfeitos e vivem hoje realizando coisas que eram impensáveis antes da Lemeterapia®...

 

Assim, queremos deixar aqui este manifesto:

 

"TUDO O QUE FIZEMOS E QUE AINDA FAZEMOS É TAMBÉM POR VOCÊ".

 

Deus sabe o que fizemos e o que ainda faremos para não parar de trabalhar arduamente em prol daqueles que sofrem.

 

A nossa felicidade depende de resgatarmos também a sua felicidade.

 

Seja bem-vindo ao Leme Instituto Terapêutico, a Lemeterapia® e saiba que faremos tudo o que for de nosso alcance para que você volte a ter novamente uma vida sem dores... e assim ser feliz!

 

De coração

 

Helen e Lélio Leme

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

ÍNDICE

 

 

Nota:

INTRODUÇÃO --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------  16

1 - O que é Síndrome de Fibromialgia segundo a medicina -------------------------------------------------------  19

2 - Moléstias que precisam ser diferenciadas pelo médico antes do diagnóstico de Fibromialgia --  19

3 - O que é dor ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------  20

4 - Os pontos doloridos definidos pela medicina para se fazer o diagnóstico ------------------------------  20

5 - Áreas do corpo tratadas pela Lemeterapia   ------------------------------------------------------------------------  21

6- A definição de Fibromialgia dos autores -------------------------------------------------------------------------­­----- 22

7- A classificação da Fibromialgia pela ciência ------------------------------------------------------------------------  23

8 - A hipótese mais provável da causa da Fibromialgia ------------------------------------------------------------- 23

9 - Fatores que contribuem para se ter Fibromialgia ----------------------------------------------------------------- 23

10 - A crise de Fibromialgia --------------------------------------------------------------------------------------------------- 24

11 - Fatores que intensificam os sintomas da Fibromialgia e podem desencadear uma crise -------- 25

12 - Como desencadeia a Síndrome de Fibromialgia ----------------------------------------------------------------- 27

13 - O que pode ocorrer para causar as lesões corporais ---------------------------------------------------------- 27

14 - Quando podem ter ocorrido as contusões ------------------------------------------------------------------------ 28

15 - Recordando quando ocorreram as contusões ------------------------------------------------------------------- 28

16 - O porquê das medicações para dor não tratarem adequadamente a Fibromialgia ------------------ 28

17- O que causa o uso continuado de medicamentos e os riscos à saúde ----------------------------------- 29

18 - Outros nomes da Fibromialgia ----------------------------------------------------------------------------------------- 30

19 - A Fibromialgia é uma disfunção do sistema esquelético-muscular -------------------------------------- 30

20 - A Fibromialgia e a hereditariedade ----------------------------------------------------------------------------------- 30

21 - A Fibromialgia não é contagiosa -------------------------------------------------------------------------------------- 30

22 - Os graves riscos de se permanecer com Fibromialgia -------------------------------------------------------- 30

23 - A progressividade da Fibromialgia ----------------------------------------------------------------------------------- 32

24 - Fibromialgia em crianças ------------------------------------------------------------------------------------------------ 32

25 - A relação do peso corporal e as dores da Fibromialgia ------------------------------------------------------- 32

26 - Quem está apto a fazer diagnóstico de Fibromialgia ---------------------------------------------------- 33

27 - Como é feito o diagnóstico da Fibromialgia pela medicina ------------------------------------------- 33

28 - Os exames médicos necessários para se diagnosticar a Fibromialgia ---------------------------- 33

29 - A proporção entre homens e mulheres com Fibromialgia --------------------------------------------- 33

30 - Prováveis causas da Fibromialgia afetar bem mais as mulheres ------------------------------------ 33

31 - Perfil psicológico mais comum dos fibromiálgicos ------------------------------------------------------ 33

32 - A demora do diagnóstico médico ------------------------------------------------------------------------------ 34

33 - A relutância da medicina em diagnosticar a Fibromialgia --------------------------------------------- 34

34 - A Fibromialgia não tem relação aos estados psicológicos -------------------------------------------- 34

35 - Os outros sintomas além das dores corporais: as manifestações associadas decorrentes da Fibromialgia ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 34

36 - Os prováveis motivos da Fibromialgia provocar as manifestações associadas ---------------- 35

36 - Os tipos de manifestações associadas relacionadas aos (às):

36.1 - Músculos -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 35

36.2 - Outras sensações corporais ------------------------------------------------------------------------------------------ 36

36.3 - Movimentação e à acomodação. ------------------------------------------------------------------------------------  37

36.4 - Dores refletidas ou reflexas e provocadas pelo clima ------------------------------------------------------   39

36.5 -  Estados emocionais e suas influências ------------------------------------------------------------------------- 40

36.6 - Sono -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------  41

36.7 - Cabeça ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------  43

36.8 - Aparelho digestivo (digestório) ------------------------------------------------------------------------------------- 44

36.9 - Edemas e nódulos linfáticos ----------------------------------------------------------------------------------------- 45

36.10 - Espasmos, tremores e controle motor  ------------------------------------------------------------------------- 45

36.11 - Estresses ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ 46

36.12 - Cansaço, fadiga  e torpor -------------------------------------------------------------------------------------------- 46

36.13 - Mente e suas funções ------------------------------------------------------------------------------------------------ 47

36.14 - Pressão arterial --------------------------------------------------------------------------------------------------------- 48

36.15 - Labirintite, tontura, desmaios. ------------------------------------------------------------------------------------ 48

36.16 - Funções das glândulas ---------------------------------------------------------------------------------------------- 48

36.17- Perdas ósseas e musculares, postura e deformidades --------------------------------------------------- 49

36.18 - Aparelho excretor - (urinário) ------------------------------------------------------------------------------------- 50

36.19 - Distúrbios sexuais ----------------------------------------------------------------------------------------------------- 51

36.20 -  Órgãos sexuais femininos ----------------------------------------------------------------------------------------- 51

36.21 - Desgastes articulares ------------------------------------------------------------------------------------------------ 52

36.22 - Alergias ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 53

36.23 - Circulação sanguínea e coração --------------------------------------------------------------------------------- 53

36.24 - Ouvido e audição ------------------------------------------------------------------------------------------------------ 53

36.25 - Peso corporal ----------------------------------------------------------------------------------------------------------- 54

36.26 - Sistema respiratório -------------------------------------------------------------------------------------------------- 54

36.27 - Resistência imunológica -------------------------------------------------------------------------------------------- 55

36.28 - Pele e mucosas --------------------------------------------------------------------------------------------------------- 55

36.29 - Olhos ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 56

 

37 - O tratamento adequado para Fibromialgia ------------------------------------------------------------------ 57

38 - O que é e de que consiste a LEMETERAPIA® -------------------------------------------------------------------- 57

39 - Como foi elaborada a LEMETERAPIA® ----------------------------------------------------------------------- 58

40 - Como atua a LEMETERAPIA® para tratar a Fibromialgia ----------------------------------------------- 58

41 - As maiores dificuldades já superadas para se tratar um fibromiálgico ---------------------------- 58

42 - Os principais motivos de um fibromiálgico, mesmo sabendo dos resultados da LEMETERAPIA®, não procurar o tratamento --------------------------------------------------------------------------------------------------  59

43 - Como proceder para se tratar através da Lemeterapia®  ----------------------------------------------- 60

44 - Como é a avaliação na Lemeterapia --------------------------------------------------------------------------- 61

45 - O número necessário de sessões ------------------------------------------------------------------------------ 61

46 - O modelo do contrato de prestação de serviços do  Leme Instituto Terapêutico -------------- 62

47 - Os cuidados necessários após as sessões de LEMETERAPIA® ------------------------------------- 65

48 - Os cuidados necessários ao trabalhar após o tratamento --------------------------------------------- 66

49 - A prevenção após a Lemeterapia® ----------------------------------------------------------------------------- 67

50 - Fatores que podem impedir uma pessoa de querer terminar todas as sessões ----------------- 67

51 - Modalidades de esportes e os exercícios físicos recomendados após a terapia ---------------  69

52 - O real efeito dos esportes e atividades para quem ainda está com Fibromialgia  --------------  70

53 - A durabilidade do tratamento ------------------------------------------------------------------------------------- 70

54 - A LEMETERAPIA® aplicada para outros distúrbios corporais ou outras síndromes ----------- 70

55 - Alguns equívocos da medicina ----------------------------------------------------------------------------------- 72

56 - A sensação de cansaço --------------------------------------------------------------------------------------------- 73

57 - Carta dos autores aos familiares, amigos e colegas de trabalho do fibromiálgico -------------- 73

58 - Exemplo clássico de Fibromialgia ------------------------------------------------------------------------------- 73

59 - Dados sobre o número de pessoas que sofrem de Fibromialgia -------------------------------------- 74

60 - A falta de prioridade pelos governos e órgãos de pesquisa -------------------------------------------- 74

61 - A Lemeterapia® praticamente não oferece riscos ---------------------------------------------------------- 75

62 - O estudo científico sobre os efeitos da Lemeterapia® ---------------------------------------------------- 76

63 - O porquê da Lemeterapia estar disponível apenas em unidades franqueadas -------------------- 80

64- Os benefícios ao se tratar através da Lemeterapia® -------------------------------------------------------- 80

65 - Os 15 mitos atuais sobre Fibromialgia -------------------------------------------------------------------------- 81

66 - Citação de casos de Fibromialgia tratados pela Lemeterapia® ----------------------------------------- 84

 

Parte final ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 86

Sobre os autores ------------------------------------------------------------------------------------------------------------ 88

Texto: Por você -------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 89

 

Apêndice ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ 91

Referências Bibliográficas do Estudo Científico ------------------------------------------------------------------------ 92

 

 

 

 

 

 

Introdução

 

Durante treze anos de atuação como terapeutas, atendemos mais de 9.500 clientes com sérios problemas de Reumatismos Extra-Articulares (REA), tais como: tendinites; bursites; uma gama enorme de mialgias (dores musculares como: dores ciáticas, cervicalgias, toracalgias, lombalgias, entre tantas outras localizadas em todo o corpo); problemas comuns da coluna vertebral e muitos outros. Deparamo-nos, neste período, com mais de 900 casos de Fibromialgia. Mas, bem no princípio, nós tivemos grande dificuldade em tratá-los. Porém, com o passar do tempo, conseguimos desenvolver uma terapia adequada para atender tais casos. Hoje, das mais de 900 pessoas tratadas, 98% não sentem mais nenhum sintoma, nem da Fibromialgia, nem das manifestações que com ela vêm associadas, tais como: depressão, angústia, estresses, cãibras, dor de cabeça, etc. São cerca de 196 manifestações associadas diferentes que nós catalogamos até agora, que junto com as dores corporais fazem uma verdadeira tortura aos fibromiálgicos.

Há mais de 10 anos nós vimos pesquisando em bases científicas para que pudéssemos aumentar nossos conhecimentos sobre Fibromialgia e também sobre os tratamentos que tivessem já disponíveis. Entretanto, nós nos surpreendemos com as informações contidas nos principais trabalhos que obtivemos acesso através da Internet na National Library of Medicine - Biblioteca Americana de Medicina. Os mais importantes são mais de 4.000 trabalhos de pesquisa sobre Fibromialgia, que datam desde o ano 1804 - quando ainda tinha outra denominação - até o ano 2010. Nesta biblioteca estão disponibilizados mais de 13 milhões de trabalhos científicos publicados no mundo sobre medicina e assuntos correlatos. Segundo esses trabalhos de cientistas renomados, principalmente médicos, a Fibromialgia não tem tratamento eficaz e para os indivíduos que a apresentar, eles devem receber tratamento sintomático com medicamentos para tentar apenas atenuar os sintomas, fazer uso de alguns métodos de exercícios e fisioterapia - mas somente quando o caso ainda não for tão grave o suficiente ao ponto de impedir de fazer estes dois últimos. Como nenhuma destas providências não tem eficácia comprovada e a duração do efeito delas é muito curta - de apenas alguns meses - que comparada aos anos de sofrimento, estas providências se tornam ainda mais ineficazes. Conclui-se então que através destes métodos todos os fibromiálgicos devam aprender a conviver com a Fibromialgia pelo resto de suas vidas.

No entanto, nós constatamos que os nossos clientes, incluindo alguns já tratados há mais de treze anos, vivem sem os sintomas da Fibromialgia desde a época que se submeteram a Lemeterapia®, continuam a fazer atividades físicas de forma normal (sem exageros evidentemente) e não dependem de nenhuma medicação ou outro tipo de tratamento para se sentirem perfeitamente bem.

A partir dessa averiguação, nós nos questionamos: se nossos clientes podem viver tão bem, por que não divulgarmos a eficácia da LEMETERAPIA®, desenvolvida por nós desde 1998, para que as pessoas que hoje ainda sofram dessa síndrome possam também viver normalmente?

Afinal, esta terapia é bastante tolerada, não tem efeitos colaterais significativos - 14% sentem apenas um pouco de sonolência, fadiga e sensibilidade no corpo por até três dias após cada sessão, é relativamente rápida (média: quatro meses e meio) e tem apresentado excelentes resultados para mais de 900 pessoas (atualmente). Entre elas havia casos gravíssimos, com mais de 45 anos de Fibromialgia! Além disso, no caso delas necessitarem sessões de manutenção, a maioria utiliza em média apenas 2 sessões a cada dois anos para tratar somente pontos localizados! Ainda não tivemos um único caso em que a Fibromialgia tenha retornado na mesma intensidade de antes, mesmo quando houve graves acidentes automobilísticos.

A LEMETERAPIA®, além de ser duradoura, o fibromiálgico é respeitado dentro de seus limites. A ênfase a esse importante quesito é por nós levada muito a sério. Mesmo pessoas com idade superior a 80 anos a toleram com grande serenidade.

Vale ressaltar que não é utilizado nenhum tipo de medicamento, como também nenhum aparelho que possa apresentar algum efeito colateral.

Segundo a opinião de alguns poucos especialistas que conheceram os resultados desta terapia, a descoberta da LEMETERAPIA® parece ser um grande marco para o tratamento da Fibromialgia. Atualmente esta terapia também trata com a mesma eficácia uma gama de mais de 50 tipos de Reumatismos Extra-articulares, tais como: tendinites, bursites, epicondilites, síndromes do túnel do carpo e tarso, síndrome da dor mio-fascial, dores ciáticas, lombalgias, toracalgias, disfunção de ATM, problemas dolorosos da coluna vertebral, entre tantos outros.

Sabemos que é muito grave a situação daqueles que têm Fibromialgia e eles são, muitas vezes, discriminados e marginalizados. Como apenas a Teletermografia (exame muito pouco disponível no Brasil) consegue detectar as áreas afetadas no corpo do fibromiálgico e nenhum outro exame laboratorial ou de diagnóstico por imagem revelam anomalias diretamente, os médicos não podendo fazer uma avaliação precisa do que seus pacientes têm e sentem, chegam à conclusão de que fisicamente eles nada têm. Assim, com freqüência, os pacientes são tratados como se apresentassem distúrbios emocionais ou psíquicos. Na verdade, na maioria das vezes, tais distúrbios são causados pelas dores da Fibromialgia e não, conforme se pensa, seriam as causas desta síndrome.

 Imagem Teletermográfica - Gerada pelo teletermógrafo - equipamento que o Leme Instituto Terapêutico pretende adquirir no futuro para auxiliar nas pesquisas.

Tudo o que relatamos neste livro está embasado no que observamos, nas bases científicas que pesquisamos e no que nós estudamos durante todos esses anos de trabalho realizado aqui em nosso Instituto Terapêutico (900 casos) e nos EUA (10 casos), juntamente com as anotações dos relatos dos clientes tratados por nós, dos seus familiares e acompanhantes. Hoje, já contamos com a colaboração de quase 20 profissionais que fazem parte de nossa rede. Estes profissionais da saúde foram todos treinados pessoalmente por nós, autores da técnica e têm plena capacidade de avaliar e aplicar a Lemeterapia. Todos eles nos passam suas experiências individuais e nós, ao recebermos estas informações, as divulgamos para os demais. Fazendo assim, todos contribuímos para que cada vez mais a técnica que empregamos se aperfeiçoe.

Quanto aos clientes que nos ajudaram e ainda nos ajudam, são os mesmos clientes que chegam a apertar nossas mãos em agradecimento apenas por saberem que nós acreditamos nas dores que eles sentem:

"-Obrigado por vocês acreditarem em mim, pois até agora ninguém acreditou que eu realmente tenha essas dores horríveis em meu corpo! Todos, inclusive muitos profissionais da saúde, me olham como se eu fosse um estranho ser que cria dores através da minha imaginação e fica a reclamar para atormentar a todos!"

Estes e centenas de outros relatos, inclusive alguns que narram intenção e tentativas de suicídio, nós ouvimos com muita paciência e atenção, durante as milhares de horas que passamos ao lado dos nossos amigos clientes. Pois conversamos tanto tempo que acabamos por desenvolver uma bonita amizade.

Como na grande maioria dos casos, a melhora dos pontos tratados ocorre já nas primeiras sessões. Tal fato faz com que o emocional deles, quase sempre muito abalado, também manifestasse uma incrível recuperação. Isso ajuda bastante, pois com um ser mais animado e confiante, tudo se torna mais fácil.

Sempre que estamos ao lado de nossos clientes, nos mantemos abertos e atentos a tudo o que eles nos relatam. Isso tudo contribui muito para colher um grande número de informações. Com o passar dos anos, a nossa convivência com os casos nos mostrou considerável semelhança entre uma história e outra. Dos fatos que se mostravam em comum, nós conseguimos identificar o que supomos que a ciência um dia irá comprovar serem as causas da Fibromialgia e, a partir destas descobertas, nós pudemos desenvolver melhor ainda a metodologia de aplicação da LEMETERAPIA®.

Temos nos comovido, cada vez mais, ao tomarmos conhecimento da vida de tanto sofrimento de um ser humano com Fibromialgia, em todos os aspectos: sofrimento físico, mental, emocional e até mesmo espiritual. A cada dia que passa, percebemos o quanto um fibromiálgico precisa de ajuda para voltar a ter uma vida digna de um ser humano.

Não pretendemos com esse trabalho jamais desconsiderar o que a comunidade científica já tenha descoberto. Pretendemos sim, nos associarmos a ela para que juntos possamos oferecer tratamento humano, respeitoso, correto, adequado, efetivo e definitivo aos que sofrem de Fibromialgia. E não, como tem sido até agora, onde um fibromiálgico é visto como caso perdido, de um ser estranho aos olhos dos profissionais e da sociedade, onde se deva apenas ministrar tratamentos para tratar os sintomas, não se importando com os terríveis efeitos colaterais e dependências químicas que estes possam gerar, supondo que o fibromiálgico possua uma imensa imaginação ao ponto de criar dores para se auto-torturar e destruir a sua própria vida, como também a vida daqueles de sua convivência.

Mas queremos que todos entendam que também jamais iremos concordar com certas afirmações da ciência que são contrárias àquilo que nós temos descoberto e que se torna a cada dia mais evidente não ter fundamento. A ciência pode afirmar tudo o que ela quiser, mas os resultados terapêuticos somos nós que os temos. Nós conhecemos pessoas que viviam há décadas com Fibromialgia e também conhecemos como tem vivido as mesmas pessoas que estão, há mais de uma década, sem sintomas e levando uma vida considerada normal para a idade delas.

Sabidamente, muitos profissionais da saúde contestarão o que afirmamos aqui. Sugerimos porém, que, antes disso, encontrem um portador dessa síndrome. Peçam para que ele leia esta obra. Perguntem-lhe se as afirmações contidas aqui são falsas ou verdadeiras. Então, tragam-no até nós e permitam que ele faça as sessões de LEMETERAPIA® até o final do tratamento. Voltem a entrevistá-lo, examiná-lo e confirmem pessoalmente os resultados.

Portanto, caros profissionais, não se baseiem apenas no que os senhores sabem sobre Fibromialgia e a forma adequada de tratá-la. Venham checar "in loco"! Se apenas um caso for insuficiente para que tenham uma prova concreta dos resultados, tragam-nos dez, tragam-nos cem! Teremos imensa satisfação em tratá-los! Após isso, poderão reentrevistá-los, reexaminá-los e realmente comprovar o quadro positivo de cada um deles. Nós temos plena confiança em nosso trabalho e nos resultados da LEMETERAPIA®! 98% dos casos tratados têm êxito terapêutico. Estamos hoje com índices ainda maiores...

Mas se acaso isso não for suficiente, nós já providenciamos pesquisas científicas desde 2005, com a Associação Brasileira de Medicina Complementar (www.medicinacomplementar.com.br/temaago052.asp agosto 2005), (www.belezainteligente.com.br/em_pauta/novo_tratamento_fibromialgia.htm) e (www.lemeinstituto.com.br/pesquisas.html) que comprovam o que realmente a Lemeterapia® promove. Após 10 sessões, 97% dos participantes não estavam mais utilizando medicações para dor, os atendimentos emergenciais nos hospitais dos participantes caíram para índices insignificantes, conjuntamente com o número de dias de crises de dor por mês, entre muitos outros benefícios. Sendo que, em média, mais de 50% das sessões previstas para eles ainda não haviam sido terminadas. Vide item: Pesquisas Científicas.

Com a Lemeterapia® nós desenvolvemos uma metodologia de trabalho que se tornou possível tratar todas as faixas etárias (de 1 a mais de 90 anos de idade). Em poucos meses se restabelece a harmonia corporal, recuperando-se assim a perfeita saúde.

Acreditamos estar assim no caminho certo e aceitamos sugestões a fim de melhorar ainda mais a nossa direção, de modo que possamos juntos contribuir decisivamente para terminar com o sofrimento de tantos seres que injustamente vivem com Fibromialgia...

Queremos então reafirmar que hoje já se pode viver muito bem sem Fibromialgia!

Esta é uma realidade que pode chegar ao seu alcance, basta querer.

 

Um abraço, por enquanto bem de leve e você sabe o porquê...

 

Lélio e Helen Leme

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

OBS: ESTA OBRA ESTÁ NUM FORMATO DE PERGUNTAS E RESPOSTAS PARA QUE FACILITE A LEITURA E TAMBÉM A COMPREENSÃO DOS ASSUNTOS ABORDADOS.

 

 

 

 

 

 

 

PERGUNTAS MAIS FREQÜENTES SOBRE A SÍNDROME DE FIBROMIALGIA E A LEMETERAPIA®.

 

1- O que é Síndrome de Fibromialgia segundo a medicina?

Segundo convenção internacional do Colegiado Americano de Reumatologia, aceita pela Associação Brasileira de Reumatologia, a Síndrome de Fibromialgia é um quadro clínico em que se constata a existência de mais de dez pontos de dor no sistema esquelético-muscular do ser humano, por mais de três meses consecutivos, sendo que ainda não há comprovação de sua real origem. Ela é diagnosticada apenas pelos sintomas de dor ao serem tocados os pontos manualmente ou por dolorímetro (aparelho que mede a sensibilidade à dor) e não por exames clínicos laboratoriais ou de imagem. Ao todo são definidos dezoito pontos, os quais eles têm sua área pré-determinada. Encontrando-se mais de 10 deles com dores por mais de três meses consecutivos, estará constatado o diagnóstico de Fibromialgia.

 Dolorímetro de Fischer. Utilizado nas avaliações no Leme Instituto Terapêutico para ajudar a determinar o nível de sensibilidade e dor. (Obs: Algumas unidades utilizam o Dolorímetro Digital - mais preciso)

 

Continuando com a definição de Fibromialgia, os sintomas de dor podem ou não se associar a um quadro que varia desde a impossibilidade de movimentar um membro, até a total incapacidade de exercer uma atividade ou levar uma vida considerada normal.

Além das dores, há o relato de sérias manifestações físicas, psicológicas e emocionais associadas a estas dores, incluindo diversos comprometimentos de órgãos vitais, prejudicando assim o perfeito funcionamento destes. Estas manifestações são denominadas de MANIFESTAÇÕES ASSOCIADAS À FIBROMIALGIA.

Pela convenção, não há necessidade de se apresentar tais manifestações associadas para ser diagnosticado um indivíduo como estando com Fibromialgia. Ou seja, se alguém não tiver nenhum dos diagnósticos citados acima e apenas sentir as dores nos 11 ou mais pontos de diagnóstico de Fibromialgia, ele não precisa apresentar, por exemplo, dor de cabeça, insônia, câimbra, depressão, etc. para ser considerado um fibromiálgico pela medicina.

Obs. dos autores: Todos os mais de 900 casos tratados na Unidade Central estavam rigorosamente enquadrados em tal definição. Nós, porém, temos outra definição para esta síndrome. Vide mais abaixo.

 

2- Quais são as outras moléstias que podem se assemelhar com a Fibromialgia e precisam ser diferenciadas para confirmar meu diagnóstico? 

 

Antes de o médico dar um diagnóstico definitivo como sendo um caso real de Fibromialgia, as diretrizes médicas da Associação Brasileira de Reumatologia, outras entidades como a AMB (Associação Médica  Brasileira) e alguns profissionais renomados e experientes em Fibromialgia recomendam que sejam diferenciados (eliminados a possibilidade de ser outro diagnóstico) através de averiguações e exames médicos os seguintes diagnósticos:

1) Síndrome da dor miofascial (acomete áreas menores no corpo, comparada com a Fibromialgia;

2) Outros reumatismos extra-articulares (acometem poucas áreas e de forma restrita no corpo);

3) Polimialgia reumática;

4) Artrite de células gigantes;

5) Polimiosites e Dermatopolimiosites;

6) Miopatias endócrinas: hipotiroidismo, hipertiroidismo, hiperparatiroidismo, insuficiência adrenal, hiperglicemia (diabetes);

7) Miopatia metabólica por álcool ou tabaco (uso exagerado);

8) Neoplasias;

9) Doença de Parkinson;

10) Efeito colateral de medicamentos à base de: Cortisona, corticóide,  corticosteróides, glucocorticóides  (grupo de medicamentos que causam dores musculares quando em uso continuado); Cimetidina (medicamento para tratamento do estomago); Estatina, Fibratos, Clofibrato (três tipos de medicamentos para controlar colesterol e que podem ou não gerar muitas dores pelo corpo); antibióticos (principal Ciprofloxaxina, Floxacina e moléculas similares), Anticonvulsivantes (uso continuado pode causar carência de vitaminas D e como conseqüência: dores musculares), inclusive a pregabalina (Lyrica)  que é do mesmo grupo (em média 10% dos pacientes têm dores musculares aumentadas com o uso de medicamentos deste grupo) ;

11) Miopatias (incluindo dores) geradas por drogas ilícitas;

12) Periartrites múltiplas;

13) Síndromes paraneoplásticas;

14) Esclerodermia (ou escleroderma) em fase inicial;

15) Intoxicação do organismo por metais: Cobre e/ou Manganês;

16) Toxoplasmose;

17) Doença de Lyme;

18) deficiência de carnitidina (substância que facilita a penetração de gorduras nas mitocôndrias celulares do fígado para sua queima);

19) Miopatias mitocondriais;

20) Miastenia gravis - início;

21) Amiloidose afetando os músculos ;

22) Triquinose (ou triquinelose; triquiníase);

23) Esquistossomose em final de estágio;

22)Sarcoidose;

23) Lúpus;

24) Hiperuricemia - ácido úrico elevado (piora quando ingere-se carnes, feijões, outros alimentos com alto teor de proteína e frutas ácidas como: abacaxi, cítricos, etc.)

25) Carência de vitaminas D (principalmente a D1).

Outros diagnósticos que o seu médico possa usar como diferencial.

 Obs: Os dois primeiros itens: Síndrome da Dor Miofascial e outros Reumatismos Extra-articulares são tratáveis pela Lemeterapia. Portanto, se este for o seu diagnóstico, você terá cerca de 95% de chance de ser tratado adequadamente.

Como a Fibromialgia não possui um exame direto, cabe notar que sem a exclusão da possibilidade de haver estes diagnósticos acima, não é possível para um médico saber, apenas tocando os pontos doloridos, se realmente um paciente tem ou não Fibromialgia.  Por isso, antes de se ter um diagnóstico definitivo, deve-se questionar o médico com esta relação acima para saber se todas essas possibilidades estão descartadas antes de se iniciar a Lemeterapia®. Esta não é uma recomendação nossa e sim, uma norma das Diretrizes Médicas para a Síndrome de Fibromialgia da Associação Brasileira de Reumatologia e da Associação Médica Brasileira (http://www.reumatologia.com.br/publicacoes/consensosDiretrizes/Fibromialgia.pdf-) para que de fato não haja equívoco no diagnóstico.

 

3- O que é dor? (para a compreensão de um leigo)

Dor é um alerta utilizado pelo corpo como forma de nos indicar que algo não está bem e/ou que estamos correndo algum risco e que precisamos tomar providências em relação à nossa saúde ou ao nosso corpo.

Apesar de nosso corpo ser semelhante a uma máquina, nós diferimos num aspecto muito importante: temos sensores espalhados praticamente por todas as menores partes dele e com isso, ao ocorrer alguma anomalia, poderá gerar uma dor, que só será interpretada como tal ao se chegar esta informação ao cérebro.

Imagine um automóvel que em seu painel tivesse informações de cada peça, até mesmo de cada porca ou parafuso que o compõe e, assim que uma minúscula pecinha se desajustasse, quebrasse ou que o seu funcionamento estivesse comprometido, uma luz se acendesse e mostrasse qual é e onde está o problema. Assim funciona a dor no nosso corpo. Ela seria como uma luz indicadora de um problema. Contudo, se em nosso automóvel a temperatura do motor estivesse subindo, mas o fio que nos leva esta informação estivesse rompido, nós continuaríamos a viagem sem perceber o que estaria sucedendo e em poucos quilômetros o motor poderia se fundir. A mesma coisa ocorreria se não existisse a dor. Por exemplo, se tivéssemos uma úlcera estomacal e não sentíssemos dor alguma alertando, jamais a trataríamos e um dia poderíamos correr o risco de uma séria hemorragia gástrica.

Sendo assim, dependendo do ponto de vista, a dor é benéfica, pois ela nos alerta que algo de anormal está ocorrendo e que devemos nos poupar ou procurar providências.

Concluímos, então, que a dor é uma forma benéfica de comunicação entre as partes do corpo com o cérebro e que não devemos apenas eliminá-la, mas tratar adequadamente o que a está causando, para que naturalmente ela não venha mais se apresentar.

No caso da Fibromialgia, devemos nos lembrar de que as dores são um clamor de nosso corpo exigindo providências urgentes e de que não adianta tomar medicação para impedir que essa mensagem chegue até o cérebro, pois o organismo providenciará uma nova forma de driblar este bloqueio, a fim de nos alertar sobre o que está realmente ocorrendo.

Portanto, não devemos tratar da dor, como a maioria dos tratamentos convencionais faz, mas sim, literalmente promovendo uma solução mais definitiva para que a causa da dor seja literalmente tratada e assim cessar o clamor desesperado do corpo na busca de uma providência para voltar à plena saúde.

 

4- Quais são os pontos doloridos definidos pela medicina para se fazer o diagnóstico da Fibromialgia?

A medicina utiliza apenas dezoito pontos para fazer o diagnóstico da Fibromialgia, porém os profissionais sabem muito bem que existem muito mais pontos doloridos e os avaliados são na verdade uma amostragem. Os pontos pré-definidos pelas convenções internacionais são:

1 par na base da nuca

2 pares nas regiões peitorais

2 pares nas regiões torácicas posteriores (entre as escápulas)

2 pares nas regiões glúteas

1 par nos cotovelos

1 par nos joelhos internos (acima ou abaixo da articulação)

 

Porém, nós, autores, definimos atualmente mais de 600 pontos distribuídos por todo o corpo humano, os quais se não forem tratados convenientemente, jamais a Fibromialgia terá fim. Ou seja, se somente esses dezoito pontos, utilizados pela medicina como sendo os pontos de diagnóstico da Fibromialgia, forem tratados pela LEMETERAPIA®, não se conseguirá um tratamento efetivo. Para se ter uma idéia, tratamos de pessoas com mais de 290 pontos de dor! Como ela poderia se recuperar apenas tratando os dezoito definidos pela medicina? Compreenda que estes pontos são apenas utilizados no diagnóstico e que uma pessoa normalmente apresentará muito mais pontos para serem tratados. E a LEMETERAPIA® faz isso, pois para quem sofre de 290 pontos doloridos, tratar apenas dezoito seria o mesmo que nada tratar.

Atualmente os tratamentos convencionais fazem apenas o que é chamado de tratamento sintomático, ou seja, tenta somente desinflamar os pontos com antiinflamatórios; relaxar os músculos com relaxantes musculares ou através de alongamentos, meditação, etc.; eliminar as tensões do paciente com calmantes, tranqüilizantes e antidepressivos e tirar a dor com fortíssimos analgésicos, inclusive com morfina e seus derivados. Para os casos mais amenos são prescritos alguns exercícios brandos e sem impacto, pois estes produzem certos hormônios que inibem as dores. Aos casos mais graves os exercícios são impraticáveis.

Para tentar controlar as manifestações associadas (Exemplo: dor de cabeça, insônia, depressão, cãibras  e mais outros 190 tipos diferentes já catalogados por nós), dependendo do que o fibromiálgico apresentar, serão recomendados muitos outros medicamentos. Porém, com esse tipo de procedimento, as dores e as manifestações associadas retornam assim que forem interrompidos os seus usos. Como é muito difícil fazer uso continuado (meses e anos a fio) de medicações fortes, os fibromiálgicos voltam a sofrer das dores e das manifestações associadas, assim que o tratamento sintomático prescrito for forçosamente interrompido - ou por falta de eficácia ou por sentirem os efeitos colaterais que as medicações normalmente provocam.

5- Quais áreas do corpo são tratadas pela Lemeterapia?

Como todos os músculos têm a possibilidade de sofrer alguma contratura, permanecer com lesões e assim se tornar ponto ou área dolorida, nós tivemos que desenvolver uma técnica que tratasse todo o corpo. Ou seja, a Lemeterapia trata dos músculos desde a cabeça até os pés.

Notar que um mesmo músculo, desde que seja grande, ele poderá ter vários pontos. Assim, estimamos que mais de 600 pontos possíveis de gerar dor no corpo dos fibromiálgicos. Algumas estimativas que fizemos em algumas dezenas de casos, chegamos a conclusão que havia em média 180 pontos doloridos no corpo deles!

 

6 - Como vocês definem a Fibromialgia?

NOTA: - Antes de apresentarmos a nossa definição, queremos enfatizar que os mais de 950 casos tratados como sendo Fibromialgia estavam rigorosamente enquadrados nos padrões internacionais da referida síndrome (mais de dez pontos de dor nos quatro quadrantes do corpo, por mais de três meses consecutivos e praticamente todos apresentando diversas manifestações associadas) e não nesta nova definição. Entretanto, queremos também enfatizar que tanto estes casos, como os que se enquadravam nesta nossa definição, 98% estão hoje saudáveis após terem sido tratados com a LEMETERAPIA®, ou seja, vivem sem os sintomas de Fibromialgia. Porém, quando algum deles sente um novo ponto de dor, retorna e faz uma ou duas sessões de manutenção (média de 2 a cada dois anos).

"Definimos Fibromialgia como um dos tipos de Reumatismos Extra-articulares não infecciosos que afeta o sistema esquelético-muscular do ser humano e provavelmente é causada por contraturas em um ou mais pontos do corpo, provocadas por fatores externos e/ou internos ao organismo. Sendo que, após o indivíduo sofrer tais contraturas, estas se tornam latentes e podem desencadear um quadro de dores intensas por todo o corpo, principalmente quando provocadas por esforço físico, e/ou tensão psico-emocional. O seu diagnóstico deve ser feito excluindo todas outras entidades nosológicas (doenças, síndromes, disfunções, etc.) que possam ser semelhantes à Fibromialgia e tocando-se os pontos de dores digitalmente (ou com dolorímetro) para sua identificação e localização. Associados com esse quadro de dores, também se apresente outras manifestações físicas e/ou psico-emocionais, independentemente do tempo que se esteja sentindo as dores corporais e tais sintomas." Ou seja, as dores não necessitam se tornar crônicas.

Então, para um diagnóstico preciso de Fibromialgia é necessário exames clínicos completos para se descartar outras doenças, reações de medicamentos e drogas ilícitas ou traumatismos ósseos ou musculares que possam apresentar os mesmos sintomas. E, após isso, uma verificação dos pontos de dor que podem ser um ou mais, desde que a intensidade deles cause sintomas intensos de debilidade para o indivíduo.

Portanto, Fibromialgia, para nós, não é apenas um estado físico anormal do sistema esquelético-muscular. Ela só é caracterizada como tal, ao se verificar além dos sintomas de dores intensas no corpo, um quadro com outras complicações.

Não se pode considerar como sendo Fibromialgia um caso que apenas possua mais de dez pontos de dor espalhados pelo corpo, pois nós, como terapeutas corporais, já atendemos centenas de pessoas que apresentavam bem mais de 10 pontos de dor e, no entanto, nunca tiveram uma crise de Fibromialgia. Ao mesmo tempo, atendemos muitos casos de pessoas com dois ou três pontos, as quais mal podiam sair de seus leitos por meses a fio e a intensidade das dores lhes causava sérias manifestações e crises persistentes de debilidade. Logo, estes últimos são mais evidenciados como Fibromialgia do que os primeiros.

Conforme já afirmamos, nós autores, consideramos como sendo um caso de Fibromialgia o estado geral provocado pelas dores, o nível de sensibilidade e também as manifestações associadas que se está apresentando e não como normalmente a ciência insiste em basear: o número de pontos de dor por um período mínimo de três meses.

Com essa nova definição, uma pessoa somente será enquadrada como sendo fibromiálgica quando, na avaliação de apalpação ou uso de dolorímetro, as dores forem intensas e estas causem alguma manifestação associada. Desta forma, em conjunto, tanto as dores como as manifestações, elas impeçam consideravelmente que ela leve uma vida considerada normal. E assim, não daremos mais importância ao número de pontos que se apresente ou número de meses que se tenha os sintomas.

Aliás, porque permitir que alguém entre em profunda depressão, chegue a estar desabilitada profissionalmente, inconformada com seu quadro clínico, além de conviver e sofrer com insuportáveis pontos de dor, se podemos tratá-la assim que tudo se inicie, sem nenhum fármaco, sem nenhuma intervenção cirúrgica, com uma grande suavidade e em algumas semanas? (quando se está no início).

Para que esperar se acumular mais de uma dezena de pontos de dor para ser diagnosticado com Fibromialgia, se alguém mal consegue se movimentar direito?

Porque esperar tanto para ser tratado, ser necessário levar meses de tratamento ao invés de poucas semanas e assim se evitar todo o sofrimento causado por esta tão dolorosa síndrome?

Portanto, nós esperamos que a antiga definição logo esteja em desuso, pois aqui, em nosso Instituto Terapêutico, tratamos as dores quando a primeira aparece e não quando o cliente apresente mais de dez! Porém, se as dores vierem ocorrer simultaneamente em mais de dez pontos, elas serão tratadas prontamente com a LEMETERAPIA®, para que o fibromiálgico se restabeleça e volte à normalidade o mais rápido possível.

Obs: Este livro não está baseado nesta nova definição, por questão de respeito à definição mais aceita internacionalmente. Esperamos que a ciência, um dia, acate esta nova definição para que muitos seres humanos que sofrem demasiadamente, mesmo não sendo enquadrados como fibromiálgicos, possam ser tratados com a mesma dignidade e respeito.

 

7- Como a Fibromialgia é classificada pela ciência?

A Fibromialgia é classificada como sendo um tipo de reumatismo, porém ela é diferente do que tradicionalmente se conhece por esta denominação. Assim, a Fibromialgia é considerada pela ciência como sendo um Reumatismo Extra-articular.

Os "REUMATISMOS EXTRA-ARTICULARES", ou antes, classificados como "REUMATISMOS DE PARTES MOLES" compõem uma categoria de reumatismos completamente diferente dos REUMATISMOS mais comumente conhecidos, os ARTICULARES, que acometem as juntas e são bem mais conhecidos com a denominação de apenas reumatismos. Estes são de origem infecciosa, inflamatória, metabólica e/ou auto-imune, tais como: artrite, artrose, artrite reumatóide, gota e outros similares que por sua vez NÃO SÃO TRATADOS PELA LEMETERAPIA®. Porém, isso não significa que uma pessoa que possua, por exemplo, Fibromialgia e ao mesmo tempo artrose (desgastes nas articulações) ou artrite, ela não possa se submeter à Lemeterapia® e assim permanecer ao menos sem as dores e os sintomas da Fibromialgia.

Os Reumatismos Extra-articulares, como o próprio nome diz, atingem fora das articulações (fora das juntas), mas eles podem causar dores periféricas a elas (ao redor) ou nelas próprias desde que não seja comprometida a estrutura das articulações, como são os casos de desajustes vertebrais (sub-luxações) - que provocam sérias dores na coluna dos fibromiálgicos.

 

8- Qual é a hipótese mais provável da causa da Fibromialgia?

A hipótese mais aceita por nós sobre a causa da Fibromialgia seria o fato de que em torno de 2% das pessoas tenham os fatores que as predispõem à síndrome. Elas teriam uma baixa capacidade de auto-recuperação de contraturas musculares e também de possíveis pequenas luxações articulares da coluna vertebral (sub-luxações).

Todos nós conhecemos indivíduos que têm uma alta capacidade de se recuperar de contusões e contraturas musculares. Quem nunca conheceu os "atletas de final de semana" que voltam do jogo com o tornozelo completamente inchado após uma grave entorse e eles passam uma "pomadinha", envolvem o tornozelo com uma atadura e na semana seguinte estão jogando novamente sem nenhum problema? Ou uma dona de casa que, mesmo tendo idade, logo se recupera de uma contratura no glúteo de uma semana para outra tomando um "remedinho"?

Enquanto que outros indivíduos, sofrem uma pequena entorse no tornozelo e nunca mais conseguem voltar para o esporte. Algumas senhoras, que depois de uma contusão muscular, desde a época do ocorrido, não mais se sentem bem ou podem forçar a região do corpo porque logo voltam as fortes dores musculares. Ou seja, os problemas ficaram latentes e crônicos.

Assim, existem indivíduos com alta capacidade de recuperação de contusões musculares e também os que têm baixa capacidade de recuperação. Evidentemente que existem aqueles que têm capacidade de recuperação intermediária. Isto tudo é natural. Da mesma forma que existem indivíduos com grande resistência imunológica, outros com média resistência e outros com baixa.

Estes indivíduos que têm baixa capacidade de recuperação muscular, ao sofrerem contraturas musculares durante a sua vida, terão mais chances de acumular muitas delas. Uma após outra, independentemente da época em que elas ocorram, os pontos vão se somando até que os indivíduos tenham dores espalhadas por todo o corpo e assim sejam considerados fibromiálgicos pela medicina.

Somente em 10% dos casos, que consideramos casos extremos, as contraturas podem ocorrer todas de uma só vez. Como, por exemplo, durante um grave acidente (automobilístico, queda, etc), um choque emocional que cause grande tensão física, convulsões com forte enrijecimento do corpo, etc.

A hipótese das lesões em série em indivíduos com baixa capacidade de recuperação muscular tem sido por nós evidenciada a cada novo caso atendido aqui em nossas unidades do Instituto Terapêutico. Acreditamos que a confirmação desta hipótese pela ciência será uma questão de tempo, pois, se não fossem estas as causas da Fibromialgia, jamais todos os sintomas dela desapareceriam ao serem tratadas apenas o corpo pela Lemeterapia®.

 

9- Quais são os fatores que contribuem para que alguém tenha Fibromialgia?

Sabemos que muitos fatores prejudicam as pessoas fibromiálgicas, tornando-as mais susceptíveis a terem uma série de lesões durante certo período de suas vidas. Porém, alguns fatores são intrínsecos ao indivíduo (são provindos das características genéticas e da parte funcional do organismo), enquanto outros são fatores externos (tudo aquilo que deriva do ambiente em que ele vive e o que possa ter ocorrido com ele).

Os principais fatores intrínsecos são: os distúrbios hormonais (mulheres), o tipo de constituição dos músculos, das articulações e dos ligamentos, conseqüentemente a capacidade individual de recuperação de contraturas musculares - provavelmente uma capacidade genética.

Os principais fatores externos são: o acúmulo ou não das contusões sofridas durante toda a vida (desde a mais tenra idade); as contusões que as atividades profissionais, domésticas e esportivas podem ou não trazer; os grandes e pequenos acidentes sofridos; os tipos de medicamentos ministrados durante toda a vida, inclusive os utilizados para tentar controlar a Fibromialgia; as intervenções cirúrgicas a que se submeteu; as alterações fortíssimas do estado psico-emocional, incluindo crises sérias e traumas; as fases de muita tensão e os estresses: físico, mental e emocional; entre outros fatores similares.

Todos estes fatores podem aumentar a possibilidade de um ser humano vir a manifestar Fibromialgia. Como muitas pessoas acumulam vários deles, as chances aumentam drasticamente na mesma proporção.

Ao constatarmos as influências destes fatores, nós temos observado que: sem os fatores intrínsecos é praticamente muito difícil alguém chegar a ter Fibromialgia. E pudemos também constatar que se não ocorrerem as contusões provocadas pelos fatores externos a um indivíduo que possua os fatores intrínsecos, ele poderá não chegar a ter a síndrome durante toda a sua vida. Podemos estar equivocados, mas essa constatação poderá explicar o porquê de uma pessoa passar um longo período da vida sem sentir os sintomas da Fibromialgia e, aos 60 anos, ao sofrer um acidente ele se tornar um fibromiálgico.

 

10- O que é uma crise de Fibromialgia?

Primeiramente, queremos afirmar que somente um fibromiálgico sabe literalmente o que venha a ser uma crise de Fibromialgia.

Esta síndrome, como quase tudo o que acomete a saúde dos seres humanos, pode se apresentar com os mais variados níveis de intensidade. Assim, existem casos mais brandos (comparativamente falando, pois todos sofrem muito), casos medianos e casos muito intensos. Ou como costumamos classificar: casos severos, medianamente severos e muito severos de Fibromialgia. Pois todos os casos causam muito sofrimento aos seus portadores e a todos que convivem com os fibromiálgicos.

Desta forma, podemos dizer que uma CRISE DE FIBROMIALGIA é um estado extremamente desagradável onde, apesar desta síndrome acometer somente o físico, um verdadeiro caos se instala no corpo, na mente e nas emoções do fibromiálgico, deixando-o com diversos sintomas e sensações. Entre os principais, nós podemos citar:

a) As dores se tornam generalizadas pelo corpo como se todos os ossos, músculos e órgãos - e em muitos casos, inclusive a pele - doessem simultaneamente, de uma forma impensável para quem nunca teve a síndrome.

A expressão mais ouvida sobre uma crise é: " - Me dói tudo, dos pés à cabeça!" E realmente é essa a sensação que alguém com Fibromialgia sente, a qual já está comprovada cientificamente que o fibromiálgico tem as sensações dolorosas exatamente no local onde ele diz doer e portanto não é criação da imaginação dele e nem também seria o sistema nervoso central (cérebro, cerebelo e medula) que amplifica tais dores.

b) Se instala um estado de incapacidade física para realização das mínimas atividades. Movimentos simples, como mudar o corpo de lugar, se tornam quase impossíveis em alguns casos graves. Alguns membros (braços, pernas) ou o pescoço podem sentir dificuldades extremas para movimentação e/ou execução de tarefas cotidianas.

c) Indisposição e fadiga podem acompanhar as crises. Também o desinteresse em sair de casa, de participar de eventos, mesmo os muito importantes, podem passar uma imagem de falta de vontade por parte do fibromiálgico. O que não é verdade, pois faz parte das características da síndrome.

d) Mau humor, irritabilidade, depressão, desespero, angústia, impaciência, entre muitos outros sintomas similares podem simultaneamente se apresentar e nas intensidades mais variadas possíveis. Estes estados são o resultado das sensações de dor intensa e da incapacidade gerada pelo conjunto de sintomas da Fibromialgia e não ao contrário, como muitos pensam.

 Não é por se estar irritado e deprimido que as dores vêm e sim por se sentir as dores que a irritabilidade, a depressão e tudo mais se manifestam.

Numa crise pode-se sentir dezenas de outros sintomas conjuntamente, que são as demais manifestações associadas (já catalogamos mais de 190 delas). VIDE  - MANIFESTAÇÕES ASSOCIADAS.

Portanto, para quem nunca teve Fibromialgia, a melhor maneira de se ter uma noção de uma crise desta síndrome é imaginar estar acometido de uma gripe fortíssima, onde a única coisa diferente seria o fato de não se ter febre alta, mas os sintomas terríveis da febre gripal podem também ser sentidos, exceto o aumento de temperatura e o tremor excessivo de frio. Evidentemente que em muitos casos graves de Fibromialgia os níveis de dor sentidos em dias de crise são muitíssimo mais intensos do que uma gripe poderia proporcionar, mas já dá para se ter uma pequena idéia.

Outra agravante seria o fato de não se saber quando tudo poderá ir embora e quando voltará a ocorrer nova crise. O que deixa o fibromiálgico completamente desesperado só em pensar no assunto. E quando o caso é extremamente severo, os dias de crise nunca passam e dia algum se tem alívio. Ou seja, o fibromiálgico vive permanentemente em crise, 365 dias por ano!

Portanto, além da intensidade das crises, devemos levar em consideração a freqüência delas. Normalmente se inicia tendo uma a duas crises por mês e com o passar dos meses, anos e décadas, elas vão ficando mais e mais freqüentes. Infelizmente, há os casos em que não é mais possível distinguir os dias de crise dos dias que não são de crise. Já tratamos mais de uma centena de casos em que os fibromiálgicos não sabiam dizer qual foi o último dia em que ele viveu sem crise.

Portanto, o termo crise de Fibromialgia é muito pessoal e subjetivo, mas saibam que nunca tiveram dor e convivem com alguém fibromiálgico, a crise é muito real, sendo que cada um poderá descrever da maneira mais adequada o que sente, mas de forma geral é basicamente o que descrevemos acima. Desta forma cabe a todos aqueles que tiveram a felicidade de não passar por isso, respeitar de todas as formas o que os fibromiálgicos sentem.

Damos aqui um exemplo de representação do que uma artista plástica que viveu no começo do século passado fez sobre a Fibromialgia. A pintora Frida Kahlo, (lê-se Kalo), esposa do famoso artista mexicano Diego Rivera, fez este dramático quadro que pode dar uma noção melhor.

Observe que há cravos de aço por todo o corpo, simbolizando os pontos de dor intensa; cintas prendendo todo o tronco, representando a dificuldade de movimentação que a Fibromialgia acarreta; como também há uma "coluna romana de pedra" toda partida em pedaços, demonstrando as terríveis sensações de dor na coluna vertebral e finalmente as lágrimas no rosto...

 ©Copyright Frida Kahlo. Todos os direitos reservados.

 

11- Quais são os fatores que intensificam os sintomas da Fibromialgia podendo provocar uma crise?

Antes de tudo, é bom ficar bem claro que os fatores que intensificam os sintomas da Fibromialgia e podem provocar uma crise são bem diferentes daqueles que favorecem alguém ter a síndrome (citados na pergunta 8).

Geralmente a pessoa precisa possuir antes os pontos lesionados no corpo para que os fatores que intensificam os sintomas possam gerar uma crise.

Podemos citar que os principais fatores que podem provocar uma crise são:

a) Esforço acima da capacidade dos músculos que já estejam com contraturas latentes:

Todo fibromiálgico sabe que ao se fazer esforço físico, acima de certo limite, as dores tendem a se manifestar. Com o tempo, ele sabe que algumas (ou quase todas) partes do seu corpo ou certos membros não podem fazer esforço físico. Mas, se acaso ele insistir em fazer ou haja extrema necessidade disso, certamente ele sofrerá dores tanto na área forçada, como poderá desencadear uma crise e assim, todo o corpo começará a doer simultaneamente.

Estas áreas do corpo ou membros que normalmente o fibromiálgico preserva são justamente onde estão os pontos mais afetados, especificamente do seu caso. Isso significa que: estando os músculos com problemas latentes, ao serem forçados, eles voltam a se manifestar apresentando dor intensa. Esta dor, inicialmente local, acaba por causar tensão no corpo todo e esta tensão generalizada começa a enrijecer outras partes do corpo, tencionando os demais músculos que também têm pontos latentes. Então, estes também começam a doer. Este círculo vicioso se retro-alimenta e a crise de Fibromialgia é instalada.

b) Movimentos bruscos

Estes tipos de movimentos podem gerar, mesmo não sendo imprimida força física, um desencadeamento semelhante ao relatado para o item acima - esforço físico. Um simples girar do pescoço, um movimento repentino do tronco, dos braços ou pernas; o levantar de uma cadeira ou cama sem cuidado; a tentativa de acudir uma criança e muitos outros tipos de movimentos bruscos podem desencadear uma crise de Fibromialgia.

c) Acidentes

Tanto pequenos acidentes como quedas, impactos, escorregões podem também desencadear uma crise de Fibromialgia. Os mais graves podem causar tanto outra crise, como também gerar novas lesões.

d) Tensões psico-emocionais

As tensões psico-emocionais, por mais brandas que sejam, normalmente costumam provocar tensões físicas. Além disso, elas costumam perdurar por períodos de longas horas e até muitos dias. Com isso, a musculatura tensa começa a dar sinais de cansaço, enrijecimento e conseqüentemente de dor. Bastará uma pequena área começar a doer forte, que todos os demais pontos lesionados do corpo de um fibromiálgico também doerão.

É importante notar que existe uma fundamental diferença entre os primeiros fatores - esforço acima da capacidade, movimentos bruscos, acidentes - e as tensões psico-emocionais. Pois com estes primeiros o fibromiálgico ainda tem certo controle e pode conseqüentemente tentar evitá-los ao máximo no seu dia-a-dia. Já os fatores psico-emocionais são muito difíceis de se controlar. Assim, a ciência tem afirmado que são justamente estas tensões que poderiam ser as causas da Fibromialgia. Mas, na verdade, elas são os fatores que mais freqüentemente provocam as crises. O que a nosso ver, são coisas muito diferentes. Como os fibromiálgicos procuram os médicos quando estão em sérias crises, estes profissionais constatam que ocorreu quase sempre um motivo emocional para a Fibromialgia se manifestar com mais intensidade. Mas isso não significa que antes desta tensão emocional eles não estivessem com os pontos doloridos por todo o corpo já em estado de latência (escondidos, adormecidos).

O que queremos afirmar é que um fibromiálgico pode com muito mais facilidade controlar os esforços físicos que ele faz, se resguardar dos movimentos bruscos, evitar riscos de pequenos e grandes acidentes tomando muitas precauções. Mas não só ele, ninguém praticamente consegue evitar que certos problemas da vida cheguem a ocorrer e o torne emocionalmente abalado. Então, logicamente o número de crises geradas por problemas emocionais será muito maior do que o gerado pelos demais fatores já citados. Com isso, a ciência médica acabou por concluir que seriam os problemas psico-emocionais os causadores da Fibromialgia, o que para nós não parece de forma alguma ser verdade.

Chegamos a esta conclusão, pois tivemos conhecimento de fibromiálgicos que depois de tratados pela LEMETERAPIA® passaram por gravíssimas crises de tensão emocional (Ex.: desaparecimento do filho, perda do cônjuge, perda de filho, perda de mãe, doença séria na família e muitos outros) e que não sentiram retornar a síndrome.

Isso demonstra que a Fibromialgia dificilmente deverá ser causada por tensões emocionais, as quais apenas constatamos que estas tensões podem sim provocar uma crise de Fibromialgia numa pessoa que já tenha as contraturas no corpo e, com as tensões, apenas voltou a provocá-las.

d) Mudanças climáticas

Já está comprovado cientificamente que as sensações de dores podem ser aumentadas com as alterações climáticas. A maioria dos fibromiálgicos relata este fato. Mudanças na pressão atmosférica, na umidade relativa do ar e na temperatura são sentidas com certa facilidade. Normalmente, quando se aproxima uma frente fria, vai chover e em alguns dias de alternâncias de temperatura são sentidas dores muito mais intensas e este fato ajuda o desencadear de uma crise.

e)Alterações hormonais (nas mulheres)

As alterações hormonais femininas podem também vir a desencadear crises de Fibromialgia. Nas mulheres que estão no período fértil, poderá ocorrer crise no período pré-menstrual, no período menstrual e também na ovulação. Nas mulheres que estão no período do climatério e menopausa, de forma indeterminada pode ocorrer alterações hormonais perceptíveis e conjuntamente o desencadear de uma crise.

 f) Viroses e outras infecções (gripes, dengue, resfriados, etc)

Algumas viroses e outros tipos de infecções podem também gerar crises. Provavelmente elas sejam causadas por provocar naturalmente dores corporais e estas desencadeiem as crises dolorosas dos pontos de Fibromialgia que estão latentes.

g) Abstinência de medicações que causam dependência química

É muito comum os fibromiálgicos estarem utilizando medicações como: morfina e seus derivados, ansiolíticos (para ansiedade), calmantes e também os anti-convulsivantes. Se por ventura forem interrompidas quaisquer destas medicações ou também quando se ultrapassa os horários recomendados para serem tomadas tais medicações, as crises podem ser desencadeadas pela abstinência delas. Estas crises, sem dúvida alguma, são normalmente as crises mais fortes que um fibromiálgico pode apresentar.

Portanto, como vimos, há vários fatores que podem provocar o desencadeamento de uma crise de Fibromialgia. Sendo que em algumas ocasiões estes fatores podem aparecer simultaneamente (dois ou mais de uma só vez), piorando ainda mais a intensidade da crise. Exemplo: Uma mulher é acometida de uma gripe associada à mudança climática (dois fatores) e logo após um ou dois dias vem a menstruação (mais um fator). Certamente, num caso deste, a intensidade da crise provocada por três fatores é muito maior se comparada quando apenas um fator atua.

 

12- Como podem ocorrer as contusões em série e como pode se desencadear a Síndrome de Fibromialgia?

Após centenas de entrevistas com os nossos clientes fibromiálgicos, nós constatamos que, ao se sofrer uma contusão gerada até mesmo após uma simples entorse, esforço em erguer algo muito pesado ou por pequenos acidentes, certos pontos musculares e articulares podem sofrer lesões, os quais depois de algum tempo, com o uso de medicação ou se resguardando a área atingida, naturalmente se desinflamam. Nós chamamos cada ponto desses de Ponto Doloroso da Síndrome de Fibromialgia. (PDSF)

O PDSF é um ponto onde já houve uma contratura no passado distante ou recente e por isso, na época, este ponto doeu e gerou inflamação, mas que, após certo tempo, ou ele se desinflamou naturalmente ou com o uso de antiinflamatórios. Contudo, este ponto somente se torna um PDSF, se ele permaneceu lesionado, porém, não inflamado (como um ponto latente, oculto). Por não permanecer inflamado, o indivíduo não percebe que realmente está com tal ponto no corpo. Ou se percebe, ele penas sabe que, após aquela contusão, nunca mais pôde fazer certas atividades, porque um cansaço, até mesmo dores começam a incomodar ou uma forte crise de dor local seguida de inflamação pode ressurgir facilmente.

Isso acontece porque um PDSF, sempre que forçado, recomeça o processo de inflamação, pois ele ainda se mantém lesionado e não tem condições de fazer certas atividades para a qual o músculo e/ou a articulação não estejam capacitados.

Quando, em outras oportunidades, ocorrerem novas contusões em diferentes áreas, o processo se repetirá, até que, num certo momento, um número muito grande de PDSF se instale por todo o corpo - é o processo de contusões em série que citamos. Depois de se ter acumulado muitos destes pontos, bastará somente um PDSF ser provocado com mais intensidade para se proporcionar muita dor e gerar tensão muscular e emocional que acabam desencadeando a dor dos demais PDSF, generalizando assim o quadro doloroso por todo o corpo. Na verdade, essa tensão provocou novamente inflamação nos PDSF, que até aquele momento não estavam inflamados. Porém, ao inflamarem-se simultaneamente, eles causaram mais dor. E quanto mais dor, mais tensão; e quanto mais tensão, mais inflamação e mais dor... Tornando-se, assim, insuportável o estado do fibromiálgico!

Dificilmente ele conseguirá, sem ajuda, quebrar tal círculo vicioso.

Daí, sobrevir tanto sofrimento. Por isso, no nosso cotidiano, dedicamo-nos de forma especial e atenta a todos os que nos procuram, assim como acreditamos neste tipo de divulgação, pois nesta obra compartilhamos o que observamos durante estes anos, comovidos com os dramáticos relatos de seres completamente fragilizados, com baixa auto-estima e descrentes de que eles possam um dia ter um tratamento adequado.

Portanto, concluímos que a Fibromialgia provavelmente seja desencadeada por uma série de lesões no corpo, as quais não foram tratadas corretamente, na época que ocorreram, e depois geraram as manifestações associadas características de quem sofre muita dor.

Temos plena convicção que, um dia, a ciência conseguirá provar que esta é a real causa da Fibromialgia, pois todos os dados que temos colhido nos levam a essa conclusão.

 

13- O que pode ocorrer para causar estas lesões?

Através dos relatos colhidos com nossos clientes, pudemos constatar que há dois tipos principais de ocorrências que podem iniciar ou acrescentar novas lesões e vindo finalmente a se tornar um caso de Fibromialgia.

Cabe notar que em qualquer época da vida poderão ocorrer estas contusões. Desde a mais tenra infância até o momento atual do fibromiálgico. Sabemos que algumas delas podem ser perfeitamente recuperáveis, mas outras poderão se tornar um novo Ponto Doloroso da Síndrome de Fibromialgia - PDSF.

Temos então:

13.1 - Ocorrências simples:

13.1.1 - Entorses simples dos pés, tornozelos, joelhos, pernas, mãos, pulsos, braços, pescoço e tronco.

13.1.2 - Movimentos com a postura incorreta. A má postura do tronco e das pernas no momento de se fazer um movimento (corpo reclinado sem flexionar (dobrar) joelhos, movimento com o tronco torcido para algum dos lados) pode causar lesões na coluna, associada às musculaturas lombar, torácica, cervical (pescoço) e, principalmente, à região ciática (quadril).

13.1.3 - Esforços físicos exagerados. Levantar ou empurrar objetos, pessoas, veículos e outros acima de sua capacidade física.

13.1.4 - Escorregões e/ou desequilíbrios não seguidos de queda. Ao ocorrerem tais fatos, faz-se muito esforço para não cair e por isso se lesiona o corpo em um ou mais pontos.

13.1.5 - Pequenos esforços com a musculatura fria.

A musculatura não aquecida pode, mesmo sendo um pequeno esforço físico, sofrer lesões.

13.1.6- Cãibras. Geralmente provocam lesões musculares devido à intensidade das contrações e as chances aumentam quando a musculatura está fria.

13.2 - Ocorrências graves

13.2.1 - Quedas. Desde as mais simples, até as mais graves, normalmente elas geram lesões que podem dar início ou até piorar a situação do fibromiálgico.

13.2.2 - Escorregões seguidos de quedas. Nestes casos, as pessoas podem se auto-lesionar tanto com o esforço em não cair, como também com a queda.

13.2.3 - Acidentes domésticos, de trabalho, de trânsito, etc.

Os acidentes são os grandes causadores de início da Fibromialgia.

13.2.4 - Cirurgias e intervenções com anestesia. Sob o efeito de anestésicos as pessoas, ao serem movimentadas, são lesionadas com freqüência. Podemos incluir também os partos normais e as cesarianas, verdadeiros marcos no histórico das fibromiálgicas. Anestesias bucais podem gerar sérias lesões de ATM.

13.2.5 - Levantar objetos excessivamente pesados. Além do peso que carregam, as pessoas utilizam posturas inadequadas, agravando ainda mais os riscos de lesões.

13.2.6 - Contusões esportivas.

13.2.7 - Lesões associadas. Fratura óssea, hérnia discal, rompimento de ligamento, de tendão muscular, estiramento muscular e outras, podem ocorrer simultaneamente com as lesões musculares, gerando muitas vezes a Fibromialgia. Portanto, quando alguém chega a ponto de ter uma lesão tão séria como as citadas acima, torna-se evidente que aumenta muito o risco de se ter contraturas musculares que se tornem PDSF. Na maioria das vezes elas se recuperam destas lesões citadas, mas os PDSF certamente permanecerão sem tratamento e poderão voltar a doer assim que provocados.

13.2.8 - Grandes esforços com a musculatura fria. Esse tipo de ocorrência causa sérias contusões musculares e articulares.

13.2.9 - Convulsões seguidas de forte enrijecimento muscular. Alguns fibromiálgicos têm convulsões e assim, estas poderão provocar novas contraturas causadas pelas possíveis quedas, contrações musculares, entre outros fatores.

13.2.10 - Choques emocionais com grande tensão física.

Existem casos, embora muito raros.

 

14- Quando podem ter ocorrido as minhas contusões?

Com os relatos de mais de cinco centenas de casos, verificamos que, geralmente num passado mais distante (até mesmo várias décadas) ou mais recente (poucos meses ou dias), as pessoas sofreram algumas lesões corporais - através do que foi citado na pergunta 12, as quais deram início às dores e conseqüentemente a possível instalação no corpo dos PDSF. Como estes pontos não foram tratados de maneira adequada - como é feita pela Lemeterapia®, acumularam-se gradativamente no corpo, até que um dia, tais problemas vieram a completar o que é considerado um quadro clínico de Fibromialgia.

Um fibromiálgico sente muito mais de uma dezena de pontos de dor simultaneamente. Porém, na grande maioria dos casos, tais lesões não aconteceram todas de uma só vez, mas em épocas muito distantes uma das outras e em situações muito diferentes também.

Com isso, torna-se bastante difícil para ele se recordar como e quando cada contusão ocorreu.

 

15- Se é difícil se recordar como e quando ocorreu uma contusão específica, como vocês conseguiram estas informações?

Com o passar do tempo, verificamos que uma pessoa, ao ser tocada na área contundida, recordava-se, depois de alguns dias, do fato ocorrido e também da época da contusão.

Há alguns anos, lendo um livro sobre medicina chinesa, deparamo-nos com um relato que afirmava o seguinte: não se sabe ao certo como é o mecanismo do cérebro, mas, ao se tocar uma área na qual a pessoa tenha sofrido um traumatismo qualquer, (por exemplo: uma contusão causada por uma queda algum tempo atrás), ao ser tocada, ela reavivará em sua memória toda a cena e se recordará, com muita clareza, da época em que tudo aconteceu. Isso pode ocorrer no momento do toque ou, o que é mais comum, após alguns dias, quando ela estiver relaxada.

Desta forma conseguimos as informações de mais de 90% dos pontos mais sérios dos fibromiálgicos.

 

16- Por que as medicações para dor não tratam adequadamente a Fibromialgia?

Na verdade, uma medicação para dor é apenas um mecanismo químico que bloqueia, mesmo que parcialmente, as informações dolorosas do local dolorido com o cérebro. Pois, a dor é somente um alerta quando tal informação chega ao nosso cérebro. Um exemplo fácil para se entender este fato é a anestesia raquidiana (raque).

Ela é aplicada na região lombar ou baixa torácica da medula, bloqueando todas as informações que se dirigem ao cérebro. Esse bloqueio faz com que o médico possa cortar e realizar qualquer procedimento cirúrgico abaixo do ponto anestesiado sem que o paciente sinta absolutamente nada. Isso acontece porque os sinais de dor que estão sendo gerados nestas áreas não conseguem passar pelo bloqueio que a anestesia está causando na medula e com isso o cérebro não tem consciência do que está se sucedendo.

Portanto, aliviar uma dor não significa tratar adequadamente, ou seja, desligar o fio que mostra a alta temperatura no painel de seu automóvel, não evitará que o motor se aqueça demasiadamente e venha a ter sérios problemas. A única diferença é que ele poderá até se fundir, mas você não saberá imediatamente o que aconteceu.

O nosso objetivo com tais explicações é demonstrar que o que precisamos fazer com alguém que está com Fibromialgia e portanto com dor é sanar aquilo que lhe está causando a dor e não apenas eliminar a dor.

Pois, a dor é somente uma indicação de uma anomalia que, no caso, pode ser alguma contratura muscular e/ou articular as quais, se não forem sanadas, jamais ela desaparecerá, já que o organismo sempre se incumbirá em mostrar que aquela anomalia está ali presente.

Como a medicação para dor não trata as contraturas, mas apenas interrompe as informações, não as deixando chegar com a mesma intensidade ao cérebro e em alguns casos, atua na inflamação corporal, que na realidade é uma reação devido existir a contratura, ela nada faz concretamente para melhorar o quadro do fibromiálgico. Assim que passar o efeito da medicação, todas as dores retornarão e muitas delas com mais intensidade, devido se ter esforçado o corpo sem perceber sua real condição, camuflada pela medicação.

Concluímos então que tratar a dor não é, e nunca será, tratar adequadamente a Fibromialgia; por isso as medicações para aliviar a dor não tratam, e nunca tratarão, de forma adequada esta síndrome e sempre serão formas paliativas ou provisórias de tratamento.

Provas científicas já constatam que praticamente todas as medicações utilizadas para Fibromialgia apenas cuidam de tratar dos sintomas e não das causas. E ainda afirma o FDA - órgão norte americano que regula os medicamentos - que em média o efeito delas perdura por apenas 6 meses e, após este período, é preciso mudar para outro grupo de medicamentos para atenuar as dores. 

Como a Fibromialgia, ao ser tratada sintomaticamente com medicamentos, ela certamente vai durar por uma vida inteira. Agora, contar com eles atuando por apenas 6 meses se torna uma verdadeira maratona de trocas de fórmulas e marcas, sem nunca se alcançar o real objetivo que é tratá-la adequadamente.

 

17- O uso continuado de medicamentos pode me causar riscos de saúde?

É do conhecimento de todos que o uso contínuo de medicações não faz bem à saúde. Afinal elas não foram desenvolvidas com a finalidade de uso muito prolongado e sim, para curtos períodos de tempo ou para pacientes em estado terminal (que estão no final da vida por algum motivo).Porém, como o fibromiálgico não encontra outra alternativa, acaba usando, por indicação médica, via oral ou injeções, as medicações mais variadas possíveis.

Segundo os relatos que obtivemos, os antiinflamatórios hormonais à base de cortisona ou de corticoesteróides (os seus derivados sintéticos) são alguns dos tipos de medicamentos que mais trazem efeitos colaterais aos pacientes. Apesar de, em muitos casos, eles propiciarem um alívio muito grande, esta categoria de medicamentos causa efeitos colaterais bastante intensos. Aqueles que os usaram, contam-nos os transtornos causados, mesmo quando foram usados em pequenas doses: insuficiência renal com inchaços, estrias, hipertensão arterial, crises hepáticas, problemas cardíacos, diabetes irreversíveis, catarata precoce, aumento de peso, fragilidade na pele, rompimento de tendões e músculos, hérnias abdominais e discais, baixa imunidade (aumenta a facilidade de infecções e alergias), diminuição da resistência para formação de células cancerígenas e tumores e muitos outros.

A cortisona e seus derivados ainda apresentam outras agravantes: as pessoas que os utilizaram, de uma forma continuada, mesmo por um período de poucos meses, têm maior propensão a intensificar a Fibromialgia, ou seja, correm mais riscos de aumentar o número e a intensidade dos pontos de dor. Além disso, constatamos que elas também necessitaram de mais sessões de manutenção (sessões após findada a terapia) do que aquelas que nunca foram medicadas com cortisonas. A outra agravante, a qual não sabemos explicar: os 2% das pessoas que não foram completamente tratadas pela LEMETERAPIA®, fizeram grande uso dos corticoesteróides e cortisonas.

Atualmente nós nos reservamos o direito de não tratar casos que estejam fazendo uso destes medicamentos ou solicitamos que estas medicações sejam suspensas em no máximo 3 semanas após iniciadas as sessões de Lemeterapia® para que os resultados esperados sejam alcançados. Evidentemente, esta suspensão precisa do total consentimento médico.

As medicações como os antiinflamatórios e os relaxantes musculares causam sérios distúrbios, muitas vezes irreversíveis como os cardíacos, problemas gástricos sérios, problemas renais, derrame cerebral e outros AVCs e até a morte, como foram os casos do Viox, Bextra, etc. já retirados do mercado.

Outras medicações que prejudicam sensivelmente com os seus efeitos colaterais são a morfina e os seus derivados. Quando ministradas a um fibromiálgico, pelo menos no início, elas dão a impressão de que a síndrome foi embora e agora ele poderá fazer tudo o que antes não podia. Porém, com essa atitude, os pontos de dor aumentam demasiadamente, mas agora, sem que ele perceba, visto que não respeitou o seu quadro de contusões corporais.

Ao se interromper o tratamento com os morfínicos, ou quando estas medicações já não fazem mais efeito, os fibromiálgicos vêm a sentir a pior sensação de dor e desespero, chegando ao ponto deles necessitarem de internação hospitalar. Os casos de uso prolongado com morfínicos são os relatos das piores crises de Fibromialgia que temos notícia, porque muitos deles sentem os sintomas da síndrome junto com a abstinência destas medicações.

Outros prejuízos para a saúde com o uso continuado de certas medicações são a redução de plaquetas no sangue, anemia, a diminuição de glóbulos brancos (conseqüentemente diminuindo a resistência para as doenças infecciosas), falta de apetite, queda de cabelos, ressecamento da boca, problemas de pele, problemas cardíacos, fraqueza, indisposição, tremores, dificuldade respiratória, alergias variadas, convulsões, erupções cutâneas, ansiedade, o aumento significativo das dores de cabeça, alterações no fígado, crises hepáticas, sérios distúrbios gástricos (gastrites, dispepsias, úlceras), irritações e infecções do sistema urinário, diarréias, destruição da flora intestinal e muitos outros.

Quanto ao aspecto da necessidade de se usar medicação, a LEMETERAPIA® veio preencher uma grande lacuna, pois esta não a utiliza como forma de terapia da Fibromialgia. A grande maioria dos fibromiálgicos chega até nós sem poder suportar o uso de qualquer medicação, de tão intoxicados e cansados dos efeitos colaterais provocados por ela.

Com a Lemeterapia® é possível fazer a transição gradual do uso de medicações até o completo desuso destas. Ou seja, em conjunto com a orientação médica, o fibromiálgico em tratamento conosco vai reduzindo conforme os sintomas vão sendo melhorados, até que em um certo dia ele possa viver absolutamente sem medicações relativas à Fibromialgia.

Apesar de relatarmos todos estes prejuízos que as medicações podem trazer, queremos deixar claro que não condenamos aqueles que fizeram e fazem uso delas para tentar amenizar os complexos sintomas da Fibromialgia. Costumamos afirmar que os medicamentos são os recursos mais disponíveis na atualidade e que se nós autores desconhecêssemos a técnica que desenvolvemos e tivéssemos Fibromialgia, nós certamente estaríamos fazendo uso das medicações, mesmo com todos os efeitos colaterais que elas pudessem gerar, pois também gostaríamos de que algo amenizasse nosso sofrimento.

Mas se é possível tratar a Fibromialgia sem estes medicamentos que normalmente são paliativos, partimos do princípio de que devemos seguir nesta direção, pois, como profissionais da saúde que somos, nós devemos pesar os prós e os contras para sempre melhorar a saúde de nossos clientes e evitar quaisquer prejuízos.

 

18- A Fibromialgia tem outros nomes?

Sim, porém, estes nomes são mais desconhecidos ainda que Fibromialgia. São eles: fibrosite, fibromiosite, reumatismo músculo-esqueletal, reumatismo não articular, reumatismo muscular, tensão reumática, reumatismo psicogênico, tensão miálgica, etc. Contudo, todos estes nomes entraram em desuso, sendo o mais usual e considerado nos meios científicos atualmente é o termo Síndrome de Fibromialgia.

 

19- Por que a Fibromialgia é uma síndrome e não uma doença?

Enquanto a ciência não confirmar a origem (etiologia) da Fibromialgia, ela continuará a será considerada uma síndrome. Quando houver essa confirmação, a ciência provavelmente compreenderá que ela é apenas uma disfunção esquelético-muscular reversível (como é o caso da fratura óssea) que provoca outros distúrbios físicos e psico-emocionais também reversíveis e não é uma síndrome ou muito menos, uma doença.

 

20- A Fibromialgia pode ser causada hereditariamente?

Não há nenhuma prova concreta sobre essa possibilidade, ou seja, a ciência não detectou evidências claras de que a predisposição à Síndrome de Fibromialgia possa ser transmitida geneticamente de uma geração à outra.

Nós, particularmente, acreditamos que ela está mais associada ao que ocorre a uma pessoa, em conjunto com os fatores que possam predispô-la à síndrome, do que ela vir a ter uma causa hereditária.

Quanto aos fatores que pré-dispõem as pessoas a terem Fibromialgia, nós percebemos que pode haver uma evidência hereditária. Ou seja, uma mãe fibromiálgica, certamente teria os genes que determinam os fatores intrínsecos que a predispõe à Fibromialgia e ela poderá passar ou não estas características para alguns dos seus descendentes. Porém, se esses descendentes não forem expostos aos fatores externos (aqueles que provocam as contusões), provavelmente eles ou alguns deles não tenham a síndrome.

Portanto, acreditamos desta forma que a Fibromialgia não é hereditária, mas os fatores intrínsecos que predispõem um indivíduo a ter Fibromialgia poderão sim ser hereditários. Esperamos que um dia a ciência possa comprovar isso que afirmamos.

 

21- A Fibromialgia é contagiosa?

Como ainda não existem evidências científicas de que a Fibromialgia seja transmitida por algum agente, tais como: vírus, bactérias, fungos, protozoários, etc., ela não é considerada contagiosa. Ao menos na literatura médica não há nenhuma citação a esse respeito.

Sabe-se que a Fibromialgia provoca uma queda imunológica e que evidentemente algumas doenças como herpes, gripes, outras viroses e doenças bacterianas e fúngicas podem ser transmitidas para outras pessoas. Isso, porém, não significa que a Fibromialgia é contagiosa, mas que alguns tipos de doenças, aquelas causadas por agentes, possam ser transmitidas por alguém com Fibromialgia, simplesmente por estar o fibromiálgico mais vulnerável, assim portar alguma doença contagiosa e ter a possibilidade de transmitir a outros. Mas, a própria Síndrome de Fibromialgia não é contagiosa ou transmissível.

Cabe notar que há alguns estudos que evidenciam a presença de micoplasma, uma espécie de fungo que viveria no interior do plasma das células de alguns tecidos - como o muscular- e esta infecção causaria dores pelo corpo todo semelhante a Fibromialgia.

Mas cabe notar também que se o micoplasma fosse a causa da Fibromialgia, surgiriam diversas perguntas que certamente derrubariam esta tese.

1ª. -Porque esta infecção não atinge o corpo de forma uniforme como acontece com outros tipos de infecção?

Pois na Fibromialgia, todos sabemos, as dores não têm uma perfeita distribuição no corpo, ou seja: geralmente doem bem mais algumas partes do que outras, como também mais um lado do corpo do que o outro; e há uma enorme variação na intensidade que elas apresentam.

2ª. -Porque os fibromiálgicos sendo tratados apenas o corpo através da Lemeterapia® não mais sentem as dores e as manifestações associadas, se a causa é o micoplasma, uma infecção?

Certamente seria a primeira vez na literatura médico científica que uma terapia manual conseguisse tratar uma infecção destas proporções.

3ª. -Porque ao ser tratada uma única parte do corpo com a Lemeterapia® as dores praticamente não mais se manifestam nesta área e enquanto as outras não tratadas continuam a doer terrivelmente? Seria possível se impedir a atuação do micoplasma apenas na área tratada com calor brando, vibração suave e manipulação muscular?

4ª. -Porque somente alguns casos de Fibromialgia são detectados o micoplasma?

Já está comprovado cientificamente que os fibromiálgicos podem ter acentuada queda de imunidade devido ao estresse causado por esta síndrome. Então, não seria esta baixa imunidade que causaria uma maior facilidade de certos indivíduos com Fibromialgia contraírem o micoplasma?

Algumas teorias afirmam que o micoplasma é transmitido por um tipo de carrapato. Mas regiões metropolitanas como a cidade de Nova York, Quebec - Canadá , onde nem sequer existe qualquer espécie de carrapato devido à neve e ambas têm alto índice de pessoas com Fibromialgia. Como poderia se explicar isso?

Portanto, o que pudemos constatar foi um caso em que uma fibromiálgica que se submeteu a Lemeterapia® e todas as suas dores corporais ao toque não eram mais sentidas. Porém, ela continuava a sentir dores pelo corpo não importando se estava parada ou se movimentando, fazendo ou não esforço físico e tomando ou não medicações para dor. Como sabemos, estes sintomas são muito diferentes dos de Fibromialgia.

Sugerimos então que ela procurasse um diagnóstico correto para o que ela estava a sentir, pois não é impossível alguém ter dois problemas de saúde ao mesmo tempo e este segundo poderia estar sendo encoberto pelos sintomas da Fibromialgia.

Foi quando ela se submeteu a uma bateria de exames e foi constatada que ela estava com micoplasma. Ela se tratou com algumas vacinas importadas por um período de quase dois anos e finalmente vive muito bem, sem as dores da Fibromialgia tratadas pela Lemeterapia® e também as causadas pelo micoplasma.

Portanto, não podemos confundir um tipo de infecção que possa gerar sintomas parecidos, mas não iguais aos da Fibromialgia, e dizer que esta síndrome possa ser contagiosa.

 

22- Eu corro risco de morte por ter Fibromialgia?

A Fibromialgia não é considerada letal pela ciência. Contudo, nos EUA, onde há estatísticas a respeito, esta síndrome leva à morte centenas de pessoas mensalmente. Tais mortes estão relacionadas a suicídios, complicações por interação medicamentosa (mistura de medicamentos incompatíveis), uso abusivo de medicamentos, mistura deles com álcool ou outra droga (ilegal), hepatite química, cirrose medicamentosa e outros.

Tratamos alguns clientes que passaram vários dias em UTI por terem ingerido medicamentos de forma demasiada, outros com ingestão de medicamentos incompatíveis e assim, desenvolvido hepatite química.

O simples fato de se passar dor crônica forte por longos períodos, já está cientificamente comprovado que há redução de 5 a 15 anos na expectativa de vida de um indivíduo. Parece que certas substâncias produzidas pelo próprio organismo, sob o efeito da dor, acabam por prejudicar seriamente o portador de dor crônica, abreviando a sua vida.

Outras agravantes que consideramos muito importantes em relação à vida dos fibromiálgicos são:

Um indivíduo com Fibromialgia praticamente sempre tem uma "nova dor" se manifestando em uma área diferente e em intensidade das mais variadas. Enquanto se está no começo da síndrome, ele vai ao médico e procura se informar se esta tal "nova dor" é mesmo da Fibromialgia. Após algum tempo, ele estará farto de ir e se informar com seu o médico que realmente é só mais um novo ponto na sua "coleção de pontos dolorosos". Então o fibromiálgico pára de buscar o médico quando novos pontos de dor aparecem. Com isso ele começa a estar em risco, pois ele despreza os sintomas de dor, supondo todos serem provenientes da Fibromialgia.

Problemas sérios como tumores benignos e malignos, pneumonia, problemas cardíacos, apendicite, nefrite, aneurismas cerebrais e no abdômen, diverticulite, pancreatite, hepatite, cálculos biliares, renais, embolias, problemas ginecológicos e urinários, úlceras, hérnias, flebites, entre tantos outros similares são freqüentemente diagnosticados nos fibromiálgicos pelos médicos com muito atraso. E normalmente não é, de forma alguma, incompetência do médico e nem dos fibromiálgicos. O que aumenta sensivelmente os riscos de morte destes indivíduos. Pois como os sintomas estão camuflados, os fibromiálgicos vão muito tarde à procura do médico. E este então poderá não mais ter chance de ajudá-los.

A medicina de forma geral não aceita dizer que a Fibromialgia cause risco de morte para um indivíduo, mas na prática, nós sabemos que alguém que está a tomar medicações fortes para dor e por períodos muito extensos, décadas e décadas, corre sim muito risco. Pois uma simples pneumonia pode ser notada apenas muitos dias após a sua instalação. As dores iniciais não são sentidas por se estar ingerindo maciças doses de analgésicos e, quando são sentidas, elas podem parecer para o fibromiálgico como sendo mais uma nova área dolorosa do corpo dele. Quanto à febre inicial da pneumonia, normalmente os analgésicos e antiinflamatórios ingeridos para a Fibromialgia a cortam com facilidade. Portanto, somente depois que a pneumonia estiver bastante avançada é que se notará os outros sintomas como falta de ar, febre (já não mais controlada pelos medicamentos) e aí se tomará uma atitude muito atrasada, pondo em risco a vida do portador de Fibromialgia.

Se forem feitas semelhantes analogias para os outros problemas citados acima, que também a dor e/ou a febre sejam os sinais iniciais cabíveis de se tomar uma providência urgente para se diminuir os riscos de vida, podemos afirmar que diretamente a Fibromialgia não traz risco de morte, mas de forma indireta e com o tipo de tratamento medicamentoso que se estiver fazendo, esta síndrome traz sim seríssimos riscos de morte, principalmente considerando que os fibromiálgicos fazem uso de medicações por longínqüos períodos.

Basta pensar que alguém que esteja tomando morfina ou os seus derivados. Este indivíduo só vai sentir os sintomas de um tumor, provavelmente quando ele tiver comprometido seriamente o seu organismo.

Portanto, a Fibromialgia não é letal diretamente, mas na prática, o convívio com ela traz sérios problemas que podem sim facilmente pôr em risco à vida. Por tudo isso, nós enfatizamos a urgência em se tratar esta síndrome por todos aqueles que a têm, antes que seja tarde demais.

 

23- A Fibromialgia é progressiva?

Sim, a Fibromialgia, praticamente em todos os casos, é progressiva. Tanto a instalação dela quanto a piora do quadro com o passar do tempo. Ou seja, não importa se ela apareceu repentinamente após um grave acidente, uma forte convulsão, uma cirurgia, um grave choque emocional ou outras ocorrências similares, ou simplesmente se ela foi se instalando de forma gradual durante um longo período da vida. Em ambas situações a Fibromialgia vai continuar sendo progressiva. Em outras palavras, esta síndrome tem piorado conforme o tempo passa e continuará a piorar cada vez mais se não tratada adequadamente.

Isto tem sido constatado em todas as nossas entrevistas com mais de 950 casos.

Se quiser comprovar isso, bastará se ter mais de dois anos de Fibromialgia.

Primeiro: Recorde-se de quando as dores iniciaram. Mesmo antes de se generalizarem.

Segundo: Lembre-se da intensidade e da freqüência dela(s) (do número de vezes que ela(s) ocorriam) na época.

Terceiro: Avance em suas lembranças em torno de seis meses a um ano. Verifique o quanto as dores se intensificaram e também o quanto piorou sua qualidade de vida.

Quarto: Repita estes avanços no tempo - sempre em 6 meses a um ano, até chegar os dias de hoje.

O mais provável é que em todos estes períodos recordados, tanto as dores como os demais sintomas da Fibromialgia só vieram a piorar. As raras exceções serão se você tiver encontrado em alguns destes períodos citados alguma medicação que fosse bem compatível com você - sem muitos efeitos colaterais - e que ao mesmo tempo, por um período, ela possa ter surtido algum efeito positivo nos sintomas da Fibromialgia. Mas assim que ela não teve mais efeito ou você não conseguiu suportar os efeitos colaterais dela, perceberá no final que a Fibromialgia voltou ainda mais forte do que antes.

Portanto, a Síndrome de Fibromialgia é progressiva e infelizmente você poderá ser uma das provas vivas dessa afirmação.

 

24- Crianças podem ter Fibromialgia?

Sim, cada dia mais se confirma que as crianças sofrem de Fibromialgia. Nós não tivemos oportunidade de tratar crianças, mas jovens fibromiálgicos, na faixa de 16 a 19 anos, com sérias crises, já se trataram pela LEMETERAPIA® e vivem hoje muito bem. Em sites especializados nos EUA constam crianças com até 2 anos de idade com a síndrome. Portanto, não se tem idade para se ter Fibromialgia.

 

25- Se eu perder peso, as minhas dores da Fibromialgia diminuirão e até desaparecerão?

Com a nossa experiência, podemos afirmar categoricamente que isso não é totalmente verdade. Clientes fibromiálgicos obesos vieram a emagrecer e nos relataram que as únicas dores parcialmente aliviadas foram as das articulações com artrose (com desgaste) e as dores causadas durante a movimentação no leito. Estas últimas, por se necessitar menos esforço muscular. Porém, a diminuição parcial das dores não foi suficiente para desaparecerem os sintomas da Fibromialgia e muito menos as manifestações associadas à síndrome.

Temos casos de fibromiálgicos jovens (16 a 23 anos) com peso normal e até muitos com o peso bem abaixo, cujas dores causavam-lhes os mesmos transtornos que num obeso.

Tratamos de fibromiálgicos bastante obesos que, ao serem orientados por seus médicos para perderem peso, entraram ainda mais em crise de depressão por saberem que necessitavam emagrecer para se livrarem de suas dores. No entanto, após tratados pela LEMETERAPIA® , eles continuam até hoje com o mesmo peso anterior, não sentindo mais os sintomas da Fibromialgia e levando assim uma vida normal.

Sabemos que uma pessoa é muito mais saudável, se o seu peso corpóreo for o mais próximo do ideal. Dessa forma, se o fibromiálgico puder perder peso para chegar a esse ideal, sempre será benéfico à sua saúde. Mas, afirmar que a simples redução de peso trará de volta a vida normal para quem tem Fibromialgia é uma inverdade.

Um fato interessante foi que muitas pessoas perderam peso após a LEMETERAPIA®, devido à diminuição da ansiedade, que os fazia comer demais. Outro fato curioso foi à perda de líquidos, causada pelo desaparecimento dos edemas corporais (inchaços) e a suspensão do uso de cortisona e corticoesteróides. Uma pessoa inchada tem um peso extra que não é gordura, mas que a incomoda e lhe traz muitos transtornos na vida. Todos os edemas que eram gerados pela Fibromialgia foram tratados pela terapia com sucesso.

 

26- Vocês fazem o diagnóstico de Fibromialgia?

Apesar de entendermos muito bem do assunto, todos nós terapeutas somos legalmente impedidos de fazer qualquer diagnóstico, inclusive de Fibromialgia. E isso é muito correto, pois como os sintomas de dor podem significar dezenas de tipos de problemas de saúde, somente os médicos têm formação e conhecimentos suficientes para detectar se estes sintomas realmente são provenientes da Fibromialgia.

Além disso, a Fibromialgia não tem um exame específico, sendo diagnosticada por exclusão. Ou seja, dando negativos outros exames, o médico poderá concluir que se trata de Fibromialgia. Como para isso é necessário pedir muitos exames médicos, torna-se evidente que somente eles podem fazer o diagnóstico desta síndrome.

 

27- Como é feito o diagnóstico da Fibromialgia pela medicina?

Numa consulta, o médico recebe as informações passadas pelo fibromiálgico e o profissional o examina. Então, a Fibromialgia é diagnosticada apenas se tocando os pontos doloridos e, como já foi dito, através de exames médicos que excluam as possibilidades de que esses mais de dez pontos de dor encontrados sejam causados por algum outro problema de saúde similar (vide pergunta n. 2). Assim, o médico chega ao diagnóstico de que se trata de Fibromialgia quando tais pontos permanecem doendo por mais de três meses consecutivos, não importando se há ou não manifestações associadas.

 

28- Existe algum exame específico para detectar a Fibromialgia?

Até agora a ciência não encontrou um exame para detectar a Fibromialgia de forma direta. Existe atualmente um exame que, por sinal, há muito poucos aparelhos aqui no Brasil, que é chamado de teletermografia. Este exame registra as áreas aquecidas, devido às inflamações causadas pela Fibromialgia. Contudo, normalmente o que ocorre a todos, é se ter necessidade de fazer dezenas de exames laboratoriais (sangue, urina, etc.) e por imagem (radiografias, ultra-sonografias, tomografias, ressonância magnética, etc.) para chegar à conclusão de que realmente o que se está sentindo não seja algum outro distúrbio ou doença que até possa pôr o indivíduo em risco a sua saúde e até de morte.

O Leme Instituto Terapêutico tem a intenção de adquirir este aparelho, não com a intenção de fazer diagnósticos, mas sim, auxiliar na visualização para a aplicação da Lemeterapia®. Ajudando também nas diretrizes que devemos tomar durante as sessões e registrando as melhoras das áreas afetadas.

 

29- Qual é a proporção entre homens e mulheres com Fibromialgia?

A proporção, segundo as estatísticas internacionais (EUA e Europa), é de vinte mulheres para cada homem. Porém, em nosso Instituto Terapêutico, a proporção tem se mantido em torno de vinte e oito mulheres para cada homem.

 

30- Por que a Fibromialgia afeta bem mais as mulheres?

Segundo o que pudemos constatar em nosso Instituto Terapêutico, através de questionários que elaboramos, podemos afirmar que as causas prováveis desta imensa diferença na incidência da Fibromialgia podem ser: as alterações dos níveis hormonais das mulheres durante a vida e/ou mesmo durante o mês (ciclo mensal) e, em alguns casos, também a gravidez e o parto. Ou seja, as mulheres, diferentemente dos homens, têm durante o mês uma variação hormonal muito intensa e segundo a declaração delas, dependendo do período do ciclo, elas constatam estar bem mais vulneráveis às contusões musculares. Mesmo na menopausa, não há uma estabilidade hormonal em certos períodos, ajudando nesta vulnerabilidade.

Uma outra agravante é que as mulheres toleram permanecer com dor mais que os homens. Ou seja, elas vão "agüentando" até o dia em que não mais suportam as dores. Como o nosso sistema esquelético-muscular é semelhante ao funcionamento de uma máquina, quanto mais problemas ele apresente, e se não forem corrigidos adequadamente, mais provocam novos problemas. Por isso, as mulheres, como são mais resistentes à dor, continuam a realizar todas as suas atividades sem se importarem com o que estão sentindo, o que constatamos que poderia agravar demasiadamente os seus casos em relação aos homens.

 

31- Existe um perfil psicológico do fibromiálgico?

De uma maneira geral, as pessoas têm um perfil psicológico desde a infância ou viveram um grande período com tal perfil. Normalmente, os fibromiálgicos se caracterizam como pessoas muito exigentes com si mesmas e com os outros; muito perfeccionistas (gostam de tudo perfeito e da maneira delas); consideram-se mais capazes que os demais para realizar qualquer tarefa; não sabem aguardar os outros para fazer atividades que o corpo não seria capaz de realizar sozinho (erguer peso, afastar objetos pesados, etc); têm uma auto-estima baixa (se sacrificam e se dão pouco valor), por isso, se desdobram em tudo o que fazem e têm muita dificuldade de esperar o momento de sarar para retornarem à agitação de antes.

Obs. Este perfil é para apenas 60 a 80% dos casos e mesmo assim, é muito difícil alguém que se enquadre totalmente nele.

Notamos que as pessoas que tinham este perfil e foram tratadas através da Lemeterapia® continuaram a manter este mesmo perfil e mesmo assim vivem uma vida normal, desde que não deixem acumular pontos dolorosos no corpo, fazendo uma a duas sessões de manutenção (média de 2 sessões a cada 2 anos).

 

32- Por que o meu médico demorou tanto para chegar à conclusão de que eu tinha Fibromialgia?

Quando uma pessoa sente dor, é obrigação do médico pesquisar, através de exames específicos, a fim de saber se ela pode ou não ter uma doença grave e esteja correndo riscos à sua saúde. Por isso, os clínicos fazem uma gama imensa de exames e somente após os resultados negativos é que eles podem afirmar com certeza tratar-se de Fibromialgia e não de um outro problema de saúde. Como isso pode levar muito tempo e se estando com dor, cada dia parece uma eternidade, certamente compreendemos que a demora pode causar muito transtorno e sofrimento aos fibromiálgicos.

 

33- Por que eu passei por muitos médicos e eles não me disseram que se tratava de Fibromialgia, embora já tivessem em mãos mais de duas dezenas de exames?

Apesar de a Fibromialgia existir, segundo a ciência, desde a antigüidade, ela só foi definida como tal no início dos anos 90. Portanto, ela foi muito pouco divulgada para a classe médica, uma vez que não houve tempo suficiente para isso. Somente os profissionais europeus e americanos mais atualizados puderam acompanhar as pesquisas e compreender um pouco mais sobre esta complexa síndrome. Mesmo assim, em 2001, mais de dez anos após a definição, um americano demorava em média 10 anos para ser diagnosticado com Fibromialgia.

Com certeza, mais de 60% dos médicos brasileiros em atividade, hoje (2007), não tiveram a oportunidade de ouvir a palavra Fibromialgia na universidade, porque, quando se formaram, esta síndrome ainda não havia sido assim denominada.

Outro fator importante é que no momento que um médico faz um diagnóstico, ele se responsabiliza pelo que está fazendo. Como a Fibromialgia não tem um exame específico para seu diagnóstico, cabe ao médico investigar muito profundamente, pois esta síndrome produz sintomas semelhantes a sérios problemas de saúde. Portanto, se houver um erro ao se fazer tal diagnóstico, a responsabilidade recairá sobre quem o fez. Por isso os médicos relutam tanto em afirmar que um paciente esteja com Fibromialgia.

 

34- Por que meu médico afirma que o que eu sinto é proveniente de minha imaginação, ou seja, de causa psicológica?

Talvez, faltem informações seguras de que realmente o que você tenha é Fibromialgia, ou então ele se baseou em estudos do início da década de 90, quando se acreditava que a Fibromialgia tinha origem psicológica. Muitos profissionais renomados, tanto aqui como no exterior, ainda pensam assim, pois, como a tensão psico-emocional pode provocar uma crise de Fibromialgia, eles acabam deduzindo ser esta a causa da síndrome. Hoje, tal idéia é combatida nos meios científicos, já que não existem provas concretas para assim se afirmar. Sabemos que um choque emocional fortíssimo pode gerar uma tensão extrema na musculatura e iniciar o processo; porém, nos relatos que temos disponíveis, são casos considerados raríssimos.

O que realmente acontece é que, uma vez se tendo muitos Pontos Dolorosos da Síndrome de Fibromialgia no corpo e sofrendo uma tensão psicológica ou emocional, pode-se desencadeá-los numa forte inflamação e assim desencadear uma crise de Fibromialgia. Mas encontrar o que desencadeia uma crise não significa que se encontrou o que origina a Fibromialgia. Portanto, essas tensões não são a causa da Fibromialgia, mas algumas das possibilidades de se ter provocado uma crise.

Uma vez definido isso, podemos concluir que muito provavelmente a ciência irá comprovar cada vez mais que realmente a Fibromialgia não tem como causa os fatores psico-emocionais.

 

 35- Por que eu sinto muitos outros sintomas além das dores corporais e meu médico diz que eles são manifestações associadas decorrentes da Fibromialgia?

De fato, a Fibromialgia realmente provoca um grande número de manifestações associadas (doenças, síndromes, disfunções, sintomas, alterações, etc). Temos observado que na realidade não existe um caso de Fibromialgia completamente igual ao outro. Uma vez que a quantidade de manifestações associadas é muito grande, pois há a possibilidade de inúmeras combinações, as quais acabam sendo diferentes a cada novo caso tratado. Através de tudo o que pesquisamos nos últimos anos, conseguimos relacionar uma quantidade considerável destas manifestações, relatadas por nossos clientes ou encontradas nas pesquisas científicas publicadas até julho de 2007. Esses números chegaram ao total absurdo de 196 manifestações diferentes!

Tratamos de casos com mais de 100 manifestações associadas simultaneamente, além de mais de 290 pontos de dor, os quais não conseguimos imaginar como que eles faziam para se manter vivos!

 

36- Por que a Fibromialgia provoca estas manifestações?

Apesar de a ciência não ter uma resposta, nós defendemos uma hipótese baseada nos relatos de mais de 950 clientes tratados pela LEMETERAPIA®, os quais hoje já não sentem mais tais manifestações.

Nosso cérebro se satura ao receber uma carga muito grande de informações (impulsos) de dor provenientes das diversas partes do corpo de um fibromiálgico. O cérebro começa, então, a ter dificuldade em manter as funções vitais do corpo em perfeito funcionamento, assim se manifestando a grande maioria das manifestações associadas à Fibromialgia. Além disso, os bloqueios, que tanto os ossos sub-luxados, como os músculos com contraturas provocam no restante do sistema nervoso (raízes, nervos, etc.), fazem com que a comunicação entre o cérebro e o organismo esteja prejudicada ou até mesmo impedida. Com isso, a Fibromialgia torna-se um bloqueio para que nosso "computador biológico" (cérebro) possa coordenar perfeitamente nosso organismo, assim causando uma gama enorme de manifestações. Estes são normalmente eliminados quando se tratam os bloqueios e os pontos de dores espalhados pelo corpo do fibromiálgico pela Lemeterapia®.

Esta tem sido a hipótese mais plausível encontrada por nós para explicar tantas manifestações.

 

Tipos de manifestações que um fibromiálgico pode apresentar:

Como já citamos, elas podem ser divididas em dois tipos básicos: a) manifestações físicas; b) manifestações psico-emocionais. Porém, preferimos relacionar as manifestações pelas freqüências em que elas aparecem nos fibromiálgicos.

Conseguimos, até o presente momento, catalogar 196 manifestações associadas, mas infelizmente a lista sempre tende a crescer, pois a interação das dores com uma determinada combinação de manifestações pode gerar uma outra ou mesmo outras, com as quais ainda não tenhamos deparado anteriormente.

Nestes últimos anos, pelo menos um nova manifestação associada à Fibromialgia foi acrescida à nossa lista a cada três meses (na primeira edição deste livro - 2002 - tínhamos catalogado apenas 134 delas)

 

Nota dos autores: IMPRIMA A FOLHA QUE ESTÁ NO APÊNDICE DESTE LIVRO - ÚLTIMA PÁGINA e anote as manifestações que você apresentar, inclusive informando o número do item e também a intensidade dele (Se for muito fraca marque: 1, fraca: 2, moderada: 3, forte: 4, muito forte: 5) e a freqüência que a manifestação apresenta (se ela tem ocorrido a cada dois meses ou mais, marque: 1, todo mês: 2, a cada 15 dias: 3, uma vez por semana: 4, duas a três vezes por semana: 5, quatro a cinco dias por semana: 6, diariamente por até três horas: 7, diariamente por até oito horas: 8,  permanentemente, por 24 horas: 10). Se tiver dificuldade para estimar, faça uma média dos últimos 3 meses e anote as intensidades e as ocorrências. Deixe as duas últimas colunas para fazer a mesma avaliação após o término da Lemeterapia®.

Sugerimos para que salte a leitura dos itens que você não apresentar, ficando assim menos cansativo.

Por favor, não se espante com o número de manifestações que você poderá estar sentindo e que não tinha nem idéia que eram relacionadas com o seu caso de Fibromialgia.

Cabe também notar que a esmagadora maioria destas manifestações não mais serão sentidas pelos fibromiálgicos após a Lemeterapia®. Portanto, não se preocupe com o número de manifestações que você possa estar apresentando, pois se tratando apenas o corpo, há muitas chances de que quase todas serão tratadas conjuntamente e os sintomas desapareçam.

 

RELAÇÃO DAS MANIFESTAÇÕES ASSOCIADAS À FIBROMIALGIA

 

36.1- MANIFESTAÇÕES RELACIONADAS AOS MÚSCULOS

36.1.1 - TENSÃO MUSCULAR

As dores provocadas pela Fibromialgia tendem a desencadear uma tensão muscular excessiva. Ao tocarmos no corpo de um fibromiálgico - não são todos os casos, parece que estamos examinando alguém de borracha maciça. O corpo parece enrijecido, sem maleabilidade.

Tal distúrbio normalmente é confundido como sendo um causador da Fibromialgia, porém ele pode ser um fator que provoque a inflamação simultânea dos pontos onde já existam problemas e isso ajuda criar a confusão.

36.1.2 - NÓDULOS MUSCULARES

Estes nódulos podem se apresentar em vários níveis de intensidade e tamanho. Às vezes, os nódulos são tão grandes que podem ser percebidos apenas observando a área comprometida, sem a necessidade de tocá-los. Mas, na maioria dos casos, eles são detectados percorrendo os feixes musculares com os dedos durante a avaliação inicial. Ouvimos muitos relatos de que no banho os fibromiálgicos notavam tais nódulos, confundindo-os com os de celulite, também sensíveis ou também notados por alguém que os toque.

Os nódulos musculares aparecem principalmente nas áreas mais doloridas. Algumas vezes estes nódulos podem ser confundidos pelos médicos como sendo algo mais sério e de risco. No entanto, são meras manifestações de uma musculatura muito comprometida por contraturas.

A LEMETERAPIA® trata a musculatura, devolvendo, assim, a harmonia ao sistema muscular.

36.1.3 - ALTERAÇÃO DO TÔNUS MUSCULAR

Sem uma razão plausível, algumas áreas se tornam flácidas, enquanto outras se tornam rígidas. Essa mudança do tônus muscular provavelmente ocorra pelo não uso de certos músculos, no caso da flacidez e da tensão de outros, no caso da rigidez.

36.1.4 - CÃIBRAS

Muitos fibromiálgicos sentem com grande freqüência cãibras em diversas partes do corpo, principalmente nos pés, pernas, coxas, braços, pescoço, tórax e abdômen. Imagine-se ter a musculatura muito dolorida pela Fibromialgia e com freqüência apresentar cãibras. Isso se torna um verdadeiro martírio! Os relatos das crises de cãibras são de momentos muito difíceis de serem enfrentados. Há casos em que elas podem acometer mais de uma dezena de vezes numa noite, perdurando 10 a 15 minutos!

36.1.5 - PONTADAS E FISGADAS

São distúrbios muito comuns para quem tem Fibromialgia. As pontadas e fisgadas são descritas como se um punhal ou uma lâmina penetrasse o corpo. Estas sensações podem ser sentidas no mesmo sentido do comprimento dos músculos ou como se elas os atravessassem - como sendo atingido um ponto profundo. Elas se manifestam principalmente ao se movimentar o corpo, mas também podem ser observadas quando se está parado.

As pontadas e fisgadas são facilmente eliminadas quando se completa a LEMETERAPIA®.

36.1.6 - SENSAÇÃO DE CHOQUE ELÉTRICO NOS MÚSCULOS

São casos mais raros, mas alguns descrevem que sentem em alguma parte do corpo um tipo de sensação muito semelhante a um choque elétrico. As principais áreas atingidas são: pernas, pés, quadril, ombros, braços e mãos.

36.1.7 - SENSAÇÕES ESTRANHAS E INDESCRITÍVEIS NOS MÚSCULOS

Somente uns 5% dos casos podem apresentar estas sensações. A descrição destas sensações é muito complexa pois não se enquadra como dor, formigamento, amortecimento, pontada, queimação, choque ou qualquer outra.

A única coisa descrita é que elas incomodam muito e dá vontade de alongar ou espreguiçar a parte do corpo atingida, como uma forma de um pequeno e inexpressivo alívio. Elas podem ocorrer nos mais variados níveis de intensidade e freqüência.

36.1.8 - SENSAÇÃO DE QUEIMAÇÃO MUSCULAR

Além das dores, a Fibromialgia pode provocar a sensação de queimação em várias partes do corpo. No momento do diagnóstico, esse tipo de manifestação pode ser confundido como sendo sintomas de herpes ou com altos índices de ácido úrico, entre outros; entretanto os exames comprovam o contrário.

A sensação de se ter uma "brasa acesa" ou algo parecido em uma ou mais áreas do corpo é a descrição desta manifestação.

Todas estas manifestações relacionadas aos músculos são tratáveis pela Lemeterapia® com certa facilidade (98,7% dos casos).

 

36.2 - MANIFESTAÇÕES RELACIONADAS ÀS OUTRAS SENSAÇÕES CORPORAIS

36.2.1 - FORMIGAMENTOS

As sensações de formigamento podem aparecer principalmente nas extremidades dos membros (mãos e pés). Porém, em outras áreas também é possível se manifestar. O desbloqueio das raízes nervosas promovido pela Lemeterapia® normalmente traz a completa melhoria dessa manifestação associada à Fibromialgia.

36.2.2 - AMORTECIMENTOS (PARESTESIAS)

As prováveis causas dos amortecimentos em algumas áreas do corpo ainda são desconhecidas, mas quando não tem uma causa neurológica séria, como rompimento de nervos, acidentes vasculares cerebrais (derrame, aneurisma, embolia e outros), geralmente a Lemeterapia® tem conseguido melhorar e sanar os amortecimentos.

36.2.3- SENSAÇÃO DE CALOR NAS ÁREAS ATINGIDAS

Quase sempre a Fibromialgia provoca uma sensação de calor em certas áreas. Esta poderá ser constante ou esporádica. Nestes casos a sensação é sentida realmente se tocando a área, tendo-se a impressão de que há febre no local.

36.2.4 - SENSAÇÃO DE FRIO NAS ÁREAS ATINGIDAS

Notar que esta manifestação é ter a sensação de frio numa área, mesmo não estando realmente fria ao toque. Portanto, apenas se tem a sensação como se estivesse. São relatadas sensações de frio em uma ou mais partes do corpo, principalmente nos membros inferiores (pernas e pés) ou tronco.

36.2.5 - FRIO POR TODO O CORPO (HIPOTERMIA) - SÍNDROME DE RAYNAUDS

Provavelmente a Fibromialgia provoque algum problema no controle da temperatura corpórea, sendo assim, muitos fibromiálgicos sentem frio demasiadamente.

Tal distúrbio é freqüente e já tratamos casos de Fibromialgia com Síndrome de Raynauds muito intensa. Alguns clientes necessitavam de internações para se recuperarem de crises de frio e hoje, após a LEMETERAPIA®, não apresentam mais as crises de hipotermia e sendo que muitos deles voltaram a ter a sensibilidade normal ao frio.

36.2.6 - SUOR FRIO - quando não é provocado por razões hormonais femininas.

Alguns fibromiálgicos sentem, em alguns momentos, uma sudorese (transpiração) com sensação de frio inexplicável.

A harmonização promovida pela Lemeterapia® tem conseguido uma melhora muito significativa para a maioria dos casos tratados com estas manifestações citadas acima.

 

36.3- MANIFESTAÇÕES RELACIONADAS À MOVIMENTAÇÃO E À ACOMODAÇÃO.

Esta categoria de manifestações são as mais comuns encontradas em conjunto com as dores provocadas pela Fibromialgia.

36.3.1- DIFICULDADE E/OU IMPOSSIBILIDADE DE FAZER ESFORÇO FÍSICO

Sentir dificuldade ou até mesmo a impossibilidade de fazer esforço físico é muito comum nos casos de Fibromialgia, sendo que cerca de 92,7% dos nossos clientes apresentavam esta manifestação.

Com a musculatura comprometida pela Fibromialgia, há de se esperar que o fibromiálgico se torne incapaz de realizar tarefas que, para outros de mesma idade e condição física, sejam consideradas normais.

Os músculos são os motores do corpo e, se estão quase sempre parados, evita-se que manifestem problemas. É isso o que os fibromiálgicos fazem instintivamente para que os seus músculos não sintam novas crises. Entretanto, essa não é a solução. Somente se tratando adequadamente a musculatura é que se obtém a verdadeira normalização da capacidade de fazer atividades, sem que se volte a sentir dores e tenha o corpo sem pontos de inflamação.

Dezenas de livros foram e continuam sendo editados sobre Fibromialgia. Porém, eles apenas procuram orientar as pessoas a pouparem os seus músculos e dessa forma, sentirem-se um pouco melhores.

Entretanto, ao agirem por essas orientações, elas ficam completamente impossibilitadas de ter uma vida normal para sempre.

Com a LEMETERAPIA®, as pessoas geralmente retomam suas atividades e hoje muitas fazem bastante esforço físico. É evidente que isso só foi possível porque, após o término da terapia, eles foram se recondicionando fisicamente no decorrer de alguns meses.

36.3.2- CRISES DE IMOBILIDADE CORPORAL (não se consegue movimentar o corpo ou parte dele)

Principalmente nos momentos de crise de Fibromialgia, este tipo de manifestação é muito comum. As dores se acentuam e o corpo não responde aos movimentos mais simples como: ficar em pé; sentar-se; virar-se no leito; estender ou movimentar qualquer um dos membros, a cabeça e o tronco; simplesmente andar e muitos outros. Estas crises de imobilidade podem perdurar horas e até muitos dias. Em casos extremos, esta imobilidade poderá ser permanente, até que seja tratada a Fibromialgia pela Lemeterapia®. Estas crises de imobilidade são semelhantes a torcicolos, lombalgias (crises lombares), ciatalgias (crises de dores ciáticas), tendinites, bursites, tenossinovites, síndromes do túnel do carpo (pulso) ou tarso (tornozelo), ombros congelados e muitas crises similares.

Um dos primeiros efeitos que a terapia faz é diminuir ou até eliminar estas crises de imobilidade corporal já nas sessões iniciais.

36.3.3- ENRIJECIMENTO CORPORAL MATUTINO (ocorre pela manhã e depois melhora)

Também é muito comum se sentir pela manhã um certo enrijecimento corporal e no decorrer das horas ou do dia os sintomas vão atenuando. Os fibromiálgicos têm muita dificuldade de sair do leito pela manhã, arrumar a cama, se sentar no sanitário, sair caminhando após despertar, calçar os sapatos ou meias e muitas outras atividades matutinas. Porém, estas atividades podem se tornar mais fáceis de se realizar após alguns minutos ou horas.

Este distúrbio, provavelmente, é causado pelas condições de umidade relativa do ar, a qual, no período da manhã, é muito alta (ponto de orvalho). Nota-se que toda vez que ela aumenta, inclusive quando vai chover ou está chovendo, as pessoas sentem o corpo completamente enrijecido. Portanto, o fator ambiental provavelmente pode ser a causa desse distúrbio devido ao organismo não estar normal.

Outro fator que agrava o enrijecimento matutino é o fato de a pessoa ter ficado muito tempo parada na cama durante a noite e, por isso, a musculatura está desaquecida. Isso dificulta ainda mais os movimentos de músculos e articulações que já estão muito comprometidos.

Tratando-os convenientemente pela LEMETERAPIA®, tal rigidez desaparece dentro de algumas semanas.

36.3.4- DIFICULDADE OU IMPOSSIBILIDADE DE MOVER ALGUM MEMBRO (braços, mãos, pernas ou pés)

Alguns casos de Fibromialgia o indivíduo tem sérias restrições de movimento de um ou mais membros. Em outros, ele simplesmente nunca movimenta aquele(s) membro(s). Se acaso ele assim o fizer, poderá sentir dores horríveis que poderão levar muitos dias para melhorar.

Atendemos um cliente apresentando dores tão intensas na região dos ombros e braços que era incapaz de estender a mão para cumprimentar. Há um ano que não conseguia permanecer deitado para dormir. Hoje ele vive perfeitamente bem e movimenta seus braços normalmente.

A LEMETERAPIA® trata com bastante eficiência esses casos, desde que não tenham lesões estruturais (articulações, ligamentos, tendões, etc).

Muitos casos são confundidos como sendo artrose da cabeça do úmero (ombros) ou artrose da cabeça do fêmur (quadril). Entretanto, nós comprovamos através dos resultados que temos obtido, que isso não era verdade.

36.3.5- FALTA DE ACOMODAÇÃO (em nenhuma posição o corpo consegue permanecer por muito tempo)

Esta manifestação é típica dos fibromiálgicos. É quase impossível para a maioria conseguir se manter numa única posição de acomodação. O movimento do corpo é quase que involuntário. Parece que todas as posições: em pé, sentado, deitado, seja qual for a parte do corpo apoiada, eles sempre sentirão incomodados. Porém, nem sempre são as dores que os fazem mudar de posição. Em alguns casos eles apresentam sensações muito desagradáveis e estas sensações é que os forçam a mudar de posição.

É muito interessante observar um fibromiálgico no seu primeiro dia e depois na última sessão. No primeiro dia ele resiste em querer se sentar. Depois que se senta, não tem acomodação na cadeira, não consegue muitas vezes cruzar as pernas e não vê a hora de sair dali para talvez se deitar em um de nossos divãs. Assim que ele se depara com a oportunidade de se deitar, não sabe qual é a melhor posição para fazê-lo. Ou seja, o fibromiálgico não tem, nem por um instante, um momento de tranqüilidade para se acomodar.

Porém, no último dia ele vem, se senta sem nenhum problema, cruza as pernas, não tem dificuldade em se levantar. Ele deita sem muita atenção aos movimentos no divã e o mais importante: não geme. Se acaso for preciso ficar mais de uma hora deitado ou sentado, está tudo bem. Parece até outra pessoa!

36.3.6- DIFICULDADE OU IMPOSSIBILIDADE DE ESCREVER (caligrafar e digitar)

Quando a Fibromialgia acomete a mão ativa, a capacidade de escrever manualmente e/ou a de digitar (ambas mãos) podem ser afetadas. Tivemos casos que mal se conseguia assinar um documento ou quando fazia, a assinatura não era reconhecida e que voltaram a perfeita normalidade após o término da Lemeterapia®.

36.3.7- IMPOSSIBILIDADE DE SE MANTER SENTADO

A Fibromialgia pode afetar a região posterior da(s) coxas(s), próxima do quadril. Se acometer ambas, a dificuldade ainda pode ser maior. Casos onde a sustentação do pescoço é muito dificultada ou que tenham a coluna vertebral muito comprometida e/ou as nádegas extremamente sensíveis, também poderão impedir de um fibromiálgico se sentar.

36.3.8- IMPOSSIBILIDADE DE SE MANTER EM PÉ

Em casos extremos, um a dois minutos é muito tempo para que eles permaneçam em pé. Tanto o apoio do(s) pé(s) - plantas dos pés, os tornozelos, os joelhos, como a sustentação da(s) perna(s), incluindo muitas vezes a incapacidade de manter o tronco ereto, associado às dores e outras manifestações associadas à Fibromialgia, tudo isso pode afetar direta e indiretamente a capacidade de se ficar em pé.

36.3.9- IMPOSSIBILIDADE DE SE MANTER DEITADO

Fibromialgia e cama... nos parece que elas não combinam. Dificilmente um fibromiálgico gosta de se deitar. Se ele se deita é por extrema necessidade de tentar descansar um pouco. As prováveis causas da maioria ter insônia e outros distúrbios do sono está neste fato. Tanto as partes que tocam o colchão, como também os problemas da coluna vertebral, o apoio de um dos braços sobre o tronco, uma perna sobre a outra e muito mais... todos parecem não se acomodarem por mais que alguns minutos.

Nos casos iniciais, ainda se tem uma certa facilidade em se deitar e se descansar um pouco.

Em casos muitos avançados a intensidade das dores impede que o fibromiálgico consiga se deitar, fazendo com que ele apenas se acomode, também mal, em pé ou sentado. Tratamos de alguns casos que não havia a menor possibilidade de se deitar em momento algum e portanto, eles dormiam sentados. Também tivemos um outro caso em que não havia a possibilidade de se sentar e apenas em pé era possível ter uma melhor acomodação. O deitar era por apenas 15 minutos e logo se necessitava permanecer em pé por mais 45 a 60 minutos e assim obter o alívio temporário do corpo. Neste ritmo ele passava a noite, com um total de apenas duas a três horas de sono (somando-se os períodos de 15 minutos) e portanto, muito sofrimento. Hoje estes casos se acomodam e dormem tão bem, o que era impensável algum tempo antes da terapia.

36.3.10 - DIMINUIÇÃO DO NÚMERO DE POSIÇÕES AO SE MANTER DEITADO

Há relatos de inúmeros fibromiálgicos que alegam ter uma ou duas posições possíveis para ficarem deitados. Isso incomoda muito e impede que eles descansem adequadamente, inclusive prejudicando a circulação sangüínea da parte do corpo que toca a cama.

Normalmente todos nós temos quatro posições básicas em relação ao leito para nos deitar: a) de costas; b) do lado direito; c) do lado esquerdo; d) de bruços. Porém, para um fibromiálgico estas possibilidades vão sendo reduzidas à medida que as dores vão generalizando. Quanto mais avançada a síndrome, menos posições eles têm para se acomodar deitado, até chegarem ao ponto de não mais ter nenhuma possibilidade para se deitar (como citado no item anterior).

Mesmo posições secundárias, como por exemplo: de lado com as pernas esticadas ou então encolhidas. Mesmo estas opções são freqüentemente perdidas. Então algumas delas podem se tornar posições impossíveis, dificultando muito para descansar e dormir. Braços e pernas esticados ou encolhidos, sobre o corpo ou outro membro, sem que sejam necessários travesseiros e almofadas para calçá-los e apoiá-los, se tornam posições muito desconfortáveis ou incômodas e muitas vezes elas geram dores fortes.

Estas situações diminuem sensivelmente o número de posições para fibromiálgico repousar. Com isso, agravam outras manifestações da Fibromialgia: insônia, sono interrompido, sono superficial, sonolência diurna e muitos outros.

36.3.11- IMPOSSIBILIDADE DE CAMINHAR

Atendemos alguns casos que a Fibromialgia acometeu tanto as pernas e quadril, que era impossível ou quase impossível caminhar. Outros casos foram os problemas no tronco que não permitiam que eles ficassem eretos e assim, não caminhavam.

36.3.12- DIFICULDADE DE COORDENAR A LÍNGUA

Isso pode ocorrer em alguns casos, mas eles são mais raros. São relatados dificuldades de pronúncia com fonemas utilizando as letras: br, pr, bl, cl, pl e outros similares. Eles notam também alta freqüência de mordidas na língua e dificuldade de alcançar alguns pontos da boca com a ponta da mesma, sendo que antes da Fibromialgia não havia nenhum problema. Por enquanto, esta manifestação foi sanada em todos os casos tratados.

36.3.13- PARALISIA PARCIAL (certos bloqueios musculares causam alguma paralisia reversível)

Se for checada por exames médicos específicos e não forem encontradas as causas concretas desta paralisia, assim descartando sérias seqüelas neurológicas, é provável que através da Lemeterapia® seja possível reverter o quadro. Ao menos, tem sido assim com os poucos casos que já tratamos.

Um caso que havia paralisia por dois anos, tanto da mão direita, como do pé direito teve excelente recuperação, proporcionando a oportunidade da fibromiálgica voltar a sentir e movimentar normalmente ambos membros, inclusive podendo voltar a escrever com a mão antes paralisada.

36.3.14- PERDA DE HABILIDADE

A habilidade profissional - operar máquinas, trabalho de produção, etc., como as atividades domésticas, dirigir automóvel e também as atividades de lazer podem ser muito afetadas pela Fibromialgia. Nos relatam inclusive muitos casos onde não se consegue mais fazer crochê, tricô, pintura, bordado, outros artesanatos pela simples perda de habilidade para isso.

Os membros inferiores também podem perder, por causa da Fibromialgia, a habilidade para atividades profissionais, esportivas e recreativas.

36.3.15- PERDA DE AGILIDADE

Se observarmos um fibromiálgico se notará que ele não se move e se comporta como normalmente seria de se esperar para alguém de sua idade. A perda de agilidade é notada mesmo em jovens e adultos jovens. Cada movimento é calculado e programado. Cada passo ou gesto tem uma singular restrição que não é normal. Até a fala, o modo de se expressar e o movimento da cabeça podem se tornar limitados e restritivos.

Porém, a Lemeterapia® tem conseguido recuperar mais de 98,9% das manifestações relacionadas à movimentação, pois como ela atua diretamente na provável causa da Fibromialgia, o corpo responde rapidamente. Sendo que cerca de 77,3% dos casos, os movimentos e as restrições recomeçam a normalizar logo após a sessão das áreas que havia restrições.

 

36.4 - MANIFESTAÇÕES RELACIONADAS ÀS DORES REFLETIDAS OU REFLEXAS E PROVOCADAS PELO CLIMA

É muito comum se ter casos em que as dores são distantes de onde realmente o problema muscular ou articular está localizado. E assim, são geradas dores geralmente não compreendidas pelos leigos, pois as raízes e ramificações nervosas, ao serem comprimidas pelos músculos prejudicados pela Fibromialgia, podem causar este tipo de manifestação.

36.4.1 - DORES MUSCULARES REFLEXAS

Em cerca de 85% dos casos há sempre algum relato de dores musculares que são sentidas, mas ao se tocar o local, não se confirma ser ali mesmo a área dolorosa. Essas são as dores musculares reflexas. Muito comuns nos braços, pernas e tronco.

36.4.2 - DORES ÓSSEAS REFLEXAS

Semelhante ao que acontece com as dores musculares reflexas, a Fibromialgia pode gerar dores ósseas reflexas. Toca-se no ponto ósseo que aparenta doer, mas nada é encontrado, o osso não dói, ao ser apalpado, nem mais nem menos. Praticamente todas as dores ósseas que um fibromiálgico sente são reflexas, pois a Fibromialgia não afeta os ossos.

36.4.3 - DORES ABDOMINAIS REFLEXAS

Cabe aqui distinguir bem o que são as dores reflexas abdominais - estas são dores provocadas indiretamente ao abdômen. Então, ao se examinar, não se encontra exatamente o local dolorido. Entretanto, as dores musculares do abdômen (não reflexas), estas são provocadas diretamente pela Fibromialgia e ao serem tocadas são facilmente encontradas.

A Fibromialgia provoca muito as dores reflexas ao abdômen fazendo os fibromiálgicos confundirem com problemas sérios nos órgãos internos da cavidade abdominal. Porém, após vários exames, não são constatados nenhum problema que cause algum risco.

36.4.4- DORES REFLEXAS NAS ARTICULAÇÕES (JUNTAS)

As contraturas musculares da Fibromialgia causam com muita freqüência as dores reflexas nas articulações. Semelhante ao que acontece com as dores musculares reflexas, às vezes, as articulações podem apresentar sensação de dor, mas na realidade não ter qualquer problema interno. A ocorrência maior destes casos está nos dedos (mãos e pés), pulsos, tornozelos, cabeças dos fêmures (entroncamento da coxa com o quadril), cotovelos, entre outros.

36.4.5 - AUMENTO DA INTENSIDADE DAS DORES COM A MUDANÇA CLIMÁTICA

Há uma forte influência na intensificação das dores da Fibromialgia provocada pelas mudanças do clima. Hoje a ciência já comprovou que as dores podem ser geradas ou amplificadas quando há uma alteração climática e se tenha algum ponto de nodulação muscular ou sub-luxação articular.

O aumento das dores corporais com estas mudanças é relatado pela grande maioria dos fibromiálgicos. Muitos chegam a associá-las com as suas crises de Fibromialgia. Não sabemos a causa direta dessa influência, mas não podemos negar que ela é uma realidade. Sempre que a umidade relativa do ar aumenta, por exemplo: com a chegada de uma frente fria, no momento de uma chuva repentina, etc., há uma grande probabilidade de os fibromiálgicos sentirem muita dor. Sabe-se que ao ocorrer tais mudanças, a pressão atmosférica muda bastante, como também a temperatura e provavelmente sejam estes os principais motivos das crises nestas ocasiões.

Notamos também a influência das alterações climáticas nos primeiros vinte a quarenta dias após a sessão em que se tratou uma determinada área corporal. Ou seja, os clientes reclamam de voltarem as dores nos pontos já tratados, como se eles ainda não tivessem sido. Porém, o clima voltando ao normal, as dores não mais se manifestam. Passado mais de 40 dias, se a área já tiver sido completamente tratada, ou seja, todos os músculos e em todas as camadas musculares, não mais haverá influência do clima, ao menos nesta área.

A Lemeterapia® tem conseguido êxito em 95,8% dos casos de dores refletidas e reflexas. E, após um ou dois meses do término total da terapia, chega-se a não ter mais influência do clima.

 

36.5- MANIFESTAÇÕES RELACIONADAS AOS ESTADOS EMOCIONAIS E SUAS INFLUÊNCIAS

Esta categoria de manifestações é muito freqüente nos casos de Fibromialgia. É muito difícil encontrar um caso avançado desta síndrome que, ao sentir dores intensas, não apresente ao menos uma delas.

Nota: Todas estas manifestações citadas neste item têm índices altos de recuperação através da Lemeterapia® desde que gerados especificamente pela Fibromialgia. Nossas estatísticas mostram que 92,3% dos casos de Fibromialgia tratados não mais sentiram tais manifestações após até três meses findada a terapia.

Estas manifestações psico-emocionais, em casos relacionados com a Fibromialgia, possivelmente serão alvo de estudo científico através da Lemeterapia®, com a finalidade de serem comprovados os resultados que temos em nosso instituto.

36.5.1- DEPRESSÃO

Muito comum entre os fibromiálgicos e um dos problemas mais sérios para se conseguir ajudar uma pessoa a ter motivação para iniciar a LEMETERAPIA®.

É importante notar que a depressão é um dos primeiros distúrbios psico-emocionais a não mais manifestar com os efeitos da terapia - freqüentemente nas primeiras semanas. Normalmente ela se transforma em uma saudável euforia, auxiliando muito na recuperação do fibromiálgico.

36.5.2- ANSIEDADE

 A ansiedade está muito relacionada à falta de expectativas para se obter uma real melhora do quadro clínico de um fibromiálgico, entre tantos outros fatores. Ele sente a necessidade de viver fora do presente, o qual é aterrador.

Sem notar, traz o futuro com nuances de melhoria, porém na realidade ele sabe que não é verdade. Com isso, um sofrimento maior vem como conseqüência da decepção por não conseguir bons resultados através dos tratamentos convencionais. Bastará se consolidar o tratamento das áreas de dor, para que a ansiedade não mais se manifeste.

36.5.3- DESÂNIMO

É quase impossível encontrar uma pessoa sofrendo de Fibromialgia sem apresentar este distúrbio. Somente em casos nos quais ela se manifestou há muito pouco tempo o desânimo ainda não se instalou.

36.5.4- ANGÚSTIA

As dores na região torácica, associadas às condições emocionais, a falta de boas expectativas gera muita angústia aos fibromiálgicos.

36.5.5- FRUSTRAÇÃO FREQÜENTE

As condições físicas e mentais que a Fibromialgia causa quase sempre trazem frustrações freqüentes. É terrível necessitar ou intencionar fazer uma atividade considerada cotidiana e não ter condições de fazer. Como isso ocorre com muita freqüência, alguns casos podem apresentar o que denominamos de crises de frustração.

Portanto, frustrações, de pequenas até crises sérias, normalmente fazem parte do quadro desta síndrome. Uma vez normalizadas as condições físicas pela Lemeterapia®, este distúrbio simplesmente não manifesta mais.

36.5.6- TRISTEZA

Parece que a alegria de viver foi tirada da vida da maioria dos fibromiálgicos. Com raríssimas exceções. Mas, mesmo aqueles que não deixam a tristeza tomar conta de suas vidas, conhecendo-os mais a fundo, percebemos que estes conseguem encontrar forças e "riem para não chorar". São seres vencedores, que não se deixam abater, mas que no íntimo há uma nesga de tristeza. E com muita razão, pois viver com Fibromialgia, realmente é para pessoas valentes.

36.5.7- CRISES DE AFLIÇÃO

A síndrome, por si, já é aflitiva. As condições de estresse, a vida completamente modificada em função das dores e as manifestações associadas, a dificuldade de relacionamento social, a incapacidade de realizar tarefas consideradas simples, causa uma aflição muito grande no fibromiálgico. Também deve ser destacado o fato de que, nos meios científicos médicos, a Fibromialgia é considerada incurável. Somente isso, ou seja, ter consciência de que vai sofrer pelo resto dos seus dias de uma síndrome tão complexa e dolorida como esta é desesperador. Essas crises de aflição tornam-se, então, cada vez mais freqüentes. Em alguns casos menos intensas e em outros a intensidade leva o fibromiálgico, em alguns momentos, ao desespero.

36.5.8- NERVOSISMO E IRRITABILIDADE EMOCIONAL

As dores causam uma irritabilidade emocional fora do normal, com muito nervosismo. Porém, devemos compreender que tudo o que possa causar dores crônicas, não somente a Fibromialgia, provoca também essa irritabilidade. Os relatos são de que sempre se está fazendo "tempestade em um copo de água". Nós compreendemos que uma pessoa com Fibromialgia não poderia agir de outra forma, pois uma vida com dores fortíssimas e sem expectativas de melhoras só poderia gerar nervosismo, o qual gera outras manifestações citadas abaixo.

36.5.9 - IMPACIÊNCIA

Como era de se esperar, é muito difícil para alguém com dores crônicas ter sempre paciência. O conjunto de sintomas de dor e de várias manifestações associadas deixa os fibromiálgicos normalmente muito impacientes. Eles se tornam, muitas vezes, ásperos com as pessoas mais íntimas, pois seus limites de tolerância estão sendo ultrapassados dia após dia devido toda a situação que eles vivem. Devemos também levar em conta que eles já suportam, muitas vezes, dezenas de outras manifestações associadas simultaneamente. Por isso tanta impaciência.

Mas, assim que as dores e as manifestações vão se atenuando pela Lemeterapia®, os fibromiálgicos voltam ao nível de paciência que tinham antes da Fibromialgia.

36.5.10 - MUDANÇAS BRUSCAS DE PERSONALIDADE

Muitas vezes, alguns fibromiálgicos podem apresentar mudanças bruscas de personalidade, tais como: passar da alegria para total tristeza, da tranqüilidade para estados de muito nervosismo, da paciência para a impaciência, da satisfação e prazer para a revolta e muito mais. Porém, o inverso também ocorre com freqüência. Isso traz a impressão aos que convivem com eles, que deve estar havendo algum distúrbio psiquiátrico, o que não é verdade. E a prova disso, é que ao serem tratados apenas os seus físicos pela Lemeterapia®, estas mudanças bruscas de personalidade não mais são notadas.

36.5.11 - DIFICULDADES DE RELACIONAMENTO FAMILIAR E SOCIAL

Como a Fibromialgia não possui um exame específico tão disponível, quem não sofre da mesma síndrome não compreende o que um fibromiálgico está passando. Este tipo de comportamento cria um desrespeito entre familiares, amigos e colegas de trabalho.

A falta de compreensão dificulta de forma decisiva o relacionamento social. Ele não encontra apoio em outras pessoas para poder confidenciar o sofrimento que a Fibromialgia lhe provoca. Assim, muitos deles vivem isolados dentro de suas próprias casas. A declaração dos familiares e amigos é: "Tornou-se impossível conviver com uma pessoa tão difícil, que reclama a toda hora de 'dores que não existem', não tem paciência para nada e vive irritada demasiadamente".

Porém, todos devemos compreender a real situação do fibromiálgico.

Primeiro: porque ele é um ser que sofre muito, em todos os sentidos: físico, mental e emocionalmente falando. E a ciência já tem provas concretas disso, apesar da maioria dos profissionais da saúde desconhecer. Portanto, não podemos duvidar do que ele sente.

Segundo: não foi e nunca será uma opção do fibromiálgico ter Fibromialgia. Ninguém, nem mesmo que estivesse com problemas em suas faculdades mentais, jamais escolheria ter algo tão terrível assim. Se ele tem, só tem por uma infelicidade e nada mais.

Terceiro: Ninguém escolhe conflitar justamente com aqueles que mais ama. Seus parentes, seus amigos, seus colegas de trabalho e outros. Se assim o faz, é por pura falta de condições de agir de outra forma. Faz por causa das características das manifestações associadas desta síndrome e não deliberadamente por querer ou, como alguns desinformados pensam, por prazer em ser "chato".

Para nós terapeutas, após o término da terapia, é muito bom ouvir de filhos e filhas de 4 a 8 anos nos dizer: "Como a mamãe ou o papai está mais amigo(a), menos "bravo(a)", agora brinca comigo..." e dos esposos e esposas confirmarem que o relacionamento está cada dia mais voltando ao normal.

36.5.12 - TENDÊNCIA AO ISOLAMENTO

O acúmulo de problemas que um fibromiálgico pode ter quase sempre o leva ao isolamento. Ele não quer participar de eventos, prefere se distanciar dos amigos e pessoas, não quer receber visitas, evita participar das atividades da família e muito mais. Estes sintomas de isolamento são freqüentemente notados e muitas vezes incompreendidos por todos os que com ele convive.

Mas o isolamento pode ser uma característica bastante marcante em alguns casos e deve ser bem compreendida, pois o quadro clínico em que a maioria deles vive precisa desta compreensão.

Geralmente, faltando poucas sessões para o final da terapia, todos que convivem com o fibromiálgico relatam o aumento de convivência e o fim do isolamento que ele mantinha.

36.5.13 - CRISES DE REMORSO

Depois que o fibromiálgico toma determinadas atitudes sem perceber o seu estado emocional, vem o arrependimento. Isso se torna outro motivo de sofrimento para ele, pois como já foi citado, ele jamais tem a intenção e sim é a situação em que vive que o faz agir assim agressivamente.

É preciso que nos imaginemos tendo atitudes de impaciência, irritabilidade, com mudanças bruscas de personalidade, justamente com quem se mais ama e saberemos avaliar o sentimento de remorso que virá, com certeza, assim que pudermos tomar consciência do que fizemos. Desta forma se sentem os fibromiálgicos. Eles acabam fazendo certas coisas que jamais fariam, se acaso não estivessem com Fibromialgia, e depois ficam arrependidos profundamente, gerando assim mais outro sofrimento a si mesmos: o remorso de ter feito.

36.5.14 - TENDÊNCIA AO CHORO

A vida sofrida provocada pelas dores da Fibromialgia e toda a situação, onde sempre se está deparando com uma nova dificuldade e criando outras para os mais próximos. Isso só poderia resultar em choro. Estar no lugar do fibromiálgico é importante para tentar entender o que passa no coração dele. A vida começa a ficar sem sentido, sem esperança, sem uma luz no final do túnel.

Por tudo isso e mais aquilo que as palavras não são capazes de descrever, que só a alma de quem tem Fibromialgia sabe o verdadeiro significado, os fibromiálgicos choram.

Mas na mesma intensidade deste choro é também o choro de alegria ao perceberem que a Fibromialgia se foi com a terapia e a vida começou a ter sentido e valer a pena ser vivida.

36.5.15- BAIXA AUTO-ESTIMA

Devido a Fibromialgia não ser diagnosticada diretamente por exames, as pessoas próximas de um fibromiálgico podem não considerar esta síndrome como algo real. Muitas vezes elas dirigem-lhe palavras, as quais o humilham demasiadamente.

Como alguém poderá ter auto-estima se tudo o que ouve se relaciona a ela ser uma "pessoa incapaz", "frouxa", que só reclama de dor, que já deve estar "velha", que "não pensa em outra coisa a não ser em dores e doenças" e que se "tivesse mais idade" morreria?

Manter a auto-estima elevada sendo subestimado e sofrendo essa enxurrada de humilhações é praticamente impossível. Porém, com a LEMETERAPIA®, uma das primeiras reações positivas que observamos, quanto às manifestações psico-emocionais, é uma sensível melhora dos níveis de auto-estima.

 Após alguns meses do término da terapia, quando se está na fase de praticar atividade física e também já se retomou as atividades profissionais, a auto-estima normaliza em 96,2% dos casos tratados em nosso instituto.

36.5.16 - TENDÊNCIA AO SUICÍDIO

 Comportamentos suicidas são verificados nos casos mais graves: aqueles que já sofrem por muito tempo ou aqueles que, pela sua natureza, não se conformam com a condição de vida que são obrigados a assumir.

Se o fibromiálgico não tentou fazer isso, ao menos passa a idéia pela cabeça dele com freqüência. Já atendemos vários casos com tentativas de suicídio e um caso com três (35 anos de Fibromialgia), o qual viveu muito bem por quase 10 anos. Infelizmente ele faleceu por problemas cardíacos em junho/07 aos 75 anos.

Tivemos vários casos que eles nos enfatizavam nos primeiros contatos que o que realmente eles queriam era morrer. Mas depois da terapia começaram amar muito mais a vida e dar valor a cada momento, como nunca fizeram antes.

-Todas estas manifestações associadas relacionadas aos estados emocionais e suas influências têm alto índice de recuperação após o término da Lemeterapia®.

 

36.6 - MANIFESTAÇÕES RELACIONADAS AO SONO

A Fibromialgia normalmente provoca algum tipo de manifestação relacionada ao sono. Dores não combinam com sono e conseqüentemente elas podem variar a intensidade dependendo da gravidade do caso.

A Lemeterapia® tem conseguido resgatar a normalidade de 95,3% dos casos que apresentavam manifestações relacionadas ao sono.

Estas manifestações serão alvo de estudo científico no futuro através da Lemeterapia® nos casos de Fibromialgia.

36.6.1 - INSÔNIA

Distúrbio bastante freqüente (mais de 70% dos casos), que provoca outros distúrbios e mais dor. Uma vez que o fibromiálgico não dorme adequadamente, ele se sente muito tenso durante o dia e o seu metabolismo se altera, gerando ainda mais problemas.

Voltar a dormir cada vez melhor é um dos grandes motivos de alegria dos fibromiálgicos em relação aos primeiros resultados com a LEMETERAPIA®.

36.6.2 - AGITAÇÃO DURANTE O SONO

Fibromiálgicos com este distúrbio também são muito comuns. Dificilmente alguém com dores espalhadas pelo corpo todo tem um sono tranqüilo, pois elas incomodam demais, tornando-o agitado.

36.6.3 - MOVIMENTOS BRUSCOS DOS MEMBROS DURANTE O SONO

Seria o extremo da agitação. Ainda não se sabe a razão, mais alguns casos apresentam estes comportamentos durante o sono. Este distúrbio pode provocar muita dor ou até mesmo provocar queda do leito. Há relatos de se atingir o cônjuge com golpes involuntários.

36.6.4- SONO SUPERFICIAL E NÃO REPARADOR

Não conseguir se aprofundar no sono é um distúrbio, o qual, associado a outros distúrbios relacionados ao sono, causa grandes problemas aos fibromiálgicos. O sono superficial impede a reposição de certos hormônios durante a noite que são extremamente necessários para uma boa saúde (considerado um sono não reparador). A falta destes hormônios provoca estresse e as pessoas estressadas ficam muito irritadas emocionalmente, causando uma tensão que ajuda a prejudicar o quadro de sintomas da Fibromialgia.

Se perguntarmos a um fibromiálgico o que é uma noite bem dormida, onde o sono dele possa ter se aprofundado e ele tenha conseguido descansar, provavelmente ele não saberá dizer.

36.6.5- SONO INTERROMPIDO

As dores constantes fazem com que as pessoas aprendam forçosamente a acordar cada vez que se movimentam no leito. A movimentação normal de um ser humano gira em torno de 25 a 30 vezes por noite e uma pessoa com fortes dores chega a duplicar ou até mesmo triplicar esse número. O fato de ela acordar, cada vez que necessita movimentar-se, torna o seu sono muito fragmentado, sendo extremamente prejudicial à sua saúde, dificultando também que o sono se aprofunde.

36.6.6- SONOLÊNCIA DIURNA

A sonolência diurna é uma triste conseqüência dos vários distúrbios do sono que a Fibromialgia causa.

Este distúrbio pode provocar um outro que é a falta de concentração, além de aumentar os riscos de acidentes de toda natureza para o fibromiálgico.

36.6.7- APNÉIA (curtas paradas respiratórias durante o sono)

 A apnéia é um distúrbio que se manifesta durante o sono e, por motivos ainda desconhecidos para os fibromiálgicos, provoca uma parada respiratória involuntária, dando a sensação de sufocação ou falta de ar. É semelhante à atitude de se prender a respiração por um minuto ou mais e depois buscar o fôlego.

36.6.8 - SUOR NOTURNO

Sem motivos aparentes, alguns casos têm apresentado uma sudorese intensa no período da noite. Não há idade e nem relação com a parte hormonal feminina, pois pode ocorrer em jovens e pessoas de menos de 40 anos de ambos sexos.

 A melhoria dos distúrbios do sono normalmente ocorre nas primeiras 4 a 5 sessões da LEMETERAPIA®, o que já traz um grande alívio para os fibromiálgicos. Podendo eles então começar a parar de usar os medicamentos específicos para sono, evidentemente com o consentimento médico.

 

36.7 - MANIFESTAÇÕES RELACIONADAS À CABEÇA

Os casos de Fibromialgia provocam dores de cabeça em 78,4 % dos casos.

Estes casos serão alvo de estudo científico com a Lemeterapia® pois, devido a sua incidência, é de grande interesse.

36.7.1 - DORES DE CABEÇA - incluem-se as variações de enxaqueca e cefaléias.

 Cerca de 80% dos casos de Fibromialgia manifestam estes distúrbios. Até hoje, a LEMETERAPIA® conseguiu tratar com êxito quase todos os casos de dor de cabeça dos fibromiálgicos.

36.7.1.1 - ENXAQUECA - Forma de apresentação da dor de cabeça caracterizada pelo aparecimento concomitante ou não de náuseas, secreção nasal, distúrbios visuais, etc. É mais freqüente em mulheres e pode ser desencadeada facilmente em quem tem Fibromialgia.

36.7.1. 2 - CEFALÉIA - Dor originada nas estruturas do crânio. Normalmente se originam na base da cabeça - nuca, sendo também sentidas na superfície de todo o crânio.

36.7.1.2.1 - DORES NAS FRONTES - testa

As compressões geradas pela musculatura das frontes, a disfunção da ATM e os contraturas das duas primeiras vértebras da cervical (pescoço) devem ser as causas desse distúrbio, que difere da enxaqueca (item anterior) por doer a parte externa: a testa. Normalmente as dores desaparecem após o término da LEMETERAPIA®.

36.7.1.2.2 - DORES NAS TÊMPORAS - nas laterais da cabeça.

Com causas prováveis semelhantes às dores nas frontes, as dores nas têmporas também são externas ao crânio.

36.7.2 - DOR NO COURO CABELUDO

Esta manifestação causa a impressão que todo o couro cabeludo dói, às vezes intensamente. Em alguns casos, até o movimento do cabelo poderá gerar dor.

36.7.3 - PONTO DOLORIDO NO TOPO DA CABEÇA

Estranhamente pode ocorrer uma dor latejante no topo da cabeça, que na maioria das vezes não se consegue localizar ao toque.

92,3% dos casos relacionados à cabeça têm sido sanados pela Lemeterapia®.

 

36.8 - MANIFESTAÇÕES RELACIONADAS AO APARELHO DIGESTIVO (DIGESTÓRIO)

Dependendo da intensidade da Fibromialgia pode-se tem uma ou mais destas manifestações.

As principais manifestações relacionadas ao aparelho digestivo (digestório) são:

36.8.1 - AZIA

Descrita como uma queimação no estômago e esôfago provocada por hiper-acidez (excesso de ácido), a azia incomoda muito e é uma das causas das gastrites, das esofagites (irritação do esôfago) e conseqüentemente das úlceras gástricas (estômago e duodeno).

36.8.2 - GASTRITE

Gastrite é a irritação da mucosa gástrica e é muito freqüente nos casos de Fibromialgia. Provoca dor e apesar dela poder ser causada por medicamentos, há muitos casos em que o nervosismo, a ansiedade, a angústia, a irritabilidade emocional e outros podem ajudar nesta irritação gástrica. Ela é normalmente precursora das úlceras gástricas.

36.8.3 - ÚLCERAS GÁSTRICAS

O aparecimento de úlceras gástricas (estômago, duodeno, esôfago) em pessoas com Fibromialgia é uma realidade indiscutível, sendo causadas predominantemente pelas mesmas razões da gastrite.

36.8.4 - DORES ESTOMACAIS

A Fibromialgia pode gerar dores de estômago, mesmo não se tendo gastrite ou úlceras estomacais.

36.8.5 - NÁUSEA (ENJÔO)

Este distúrbio normalmente provoca no fibromiálgico uma grande dificuldade de se alimentar. As náuseas propiciam a manifestação de novos distúrbios, tais como: emagrecimento, falta de apetite e, em casos mais sérios, o vômito.

36.8.6 - VÔMITO

Normalmente é provocado por outros distúrbios digestivos e hepáticos. Todos sabemos que em alguns casos onde um ser humano passa por uma situação de dor intensa, seja ela física ou psico-emocional há a possibilidade dele vomitar. Na Fibromialgia não é diferente e pode ser muito freqüente. Além disso, o ato de vomitar provoca ainda mais dores e sofrimento ao fibromiálgico.

36.8.7 - FLATULÊNCIA (GASES ESTOMACAIS)

Um aumento significativo das flatulências pode ser notado em alguns casos de Fibromialgia. Estas estão relacionadas também aos outros distúrbios e problemas gastro-hepáticos - estômago e fígado.

36.8.8 ­- INDIGESTÃO

Os alimentos não são digeridos como deveriam. Sensações de peso no estômago, tempo prolongado para a digestão, acidez, flatulência, sensação de digestão paralisada e muitas outras podem dar sinais de que se está com um quadro de indigestão. Aliás, se alimentar com dores intensas é quase que certo que a indigestão vai se manifestar.

A Lemeterapia® normalmente sana as dores do corpo e digestão normaliza.

36.8.9 - PRISÃO DE VENTRE

As tensões emocionais e físicas, causadas pelas dores, provocam prisão de ventre em muitos casos. Os distúrbios digestivos e hepáticos também podem ajudar a agravar a situação.

É interessante notar que muitos músculos abdominais podem provocar também a prisão de ventre e uma vez tratados pela Lemeterapia® os intestinos podem voltar ao normal. A exceção são os casos crônicos de prisão de ventre que já vinham apresentando mesmo antes da Fibromialgia.

36.8.10 - DEFICIÊNCIA DE SALIVAÇÃO

Sentir a boca ressecada, mesmo não tomando medicações que provoquem tal distúrbio, é muito comum. Interfere tanto no bem estar como na ingestão de alimentos, pois a saliva é de vital importância, inclusive, para digerirmos os carboidratos.

36.8.11 - DIFICULDADE DE ENGOLIR

Não temos certeza, mas a Fibromialgia, em alguns casos, parece provocar um bloqueio nos sinais que coordenam a deglutição. Associada às vezes com a deficiência de salivação, este distúrbio pode acarretar sérias dificuldades aos fibromiálgicos quando necessitam ingerir alimentos secos como: pães, biscoitos, outros alimentos farináceos.

36.8.12 - ACÚMULO DE GASES INTESTINAIS

Muito comum nos casos de Fibromialgia, talvez tenha sua origem nos demais distúrbios digestivos. Além do desconforto e constrangimento, este acúmulo pode gerar dores, desde as mais brandas, até cólicas intestinais muito fortes.

36.8.13 - CÓLICAS INTESTINAIS

Presentes em alguns quadros de Fibromialgia, também parece serem provocadas pelos distúrbios de digestão e dos próprios intestinos. Causam mais sofrimento ainda aos fibromiálgicos.

36.8.14 - SÍNDROME DO INTESTINO IRRITADO (EVACUAÇÃO FREQÜENTE)

 Em casos muito graves de Fibromialgia, aparece um outro distúrbio chamado de Síndrome do Intestino Irritado. Os sintomas são: evacuação freqüente (três a oito vezes ao dia), sem causa bacteriana, fúngica ou virótica (comprovada através de exame laboratorial); perda de sais (devido à freqüência de evacuação); fraqueza e indisposição (por falta de absorção de nutrientes); lenta desidratação (motivada pela falta de absorção de sais e água pelos intestinos).

Todas manifestações associadas relacionadas ao sistema digestivo que forem diretamente ligadas à síndrome de Fibromialgia têm chances de serem sanadas em mais de 82,5% dos casos. Principalmente quando algumas delas são provocadas pelas medicações necessárias nos tratamentos convencionais. Como através da Lemeterapia® a maioria não mais utilizará medicação, principalmente para dores - índice acima de 93% - grande parte destes efeitos colaterais das medicações, relacionados ao aparelho digestivo, poderão também não mais ser sentidos.

Em alguns casos, após a Lemeterapia®, são necessários tratamentos médicos específicos para que sanem alguns problemas gástricos mais sérios, como as úlceras e gastrites.

 

36.9 - MANIFESTAÇÕES RELACIONADAS AOS EDEMAS E NÓDULOS LINFÁTICOS

A Fibromialgia pode em alguns casos provocar inchaços (edemas) nas áreas atingidas ou nos membros (pernas e braços).

36.9.1 - EDEMAS (INCHAÇOS)

Aparecem com freqüência, sobre os pontos de dor muscular. São encontrados em diversos pontos, principalmente nas áreas mais sensíveis e nos pés e pernas dos fibromiálgicos. Esse distúrbio, na verdade uma retenção de líquidos, é uma reação do organismo para tentar melhorar as condições e ao mesmo tempo proteger as áreas afetadas.

Nós tratamos casos em que o fibromiálgico perdeu de dois a três quilos por sessão (nas primeiras três sessões) ficando visível a ausência de edemas, além de ele ter percebido uma atividade urinária acima do normal naquele período.

36.9.2 - NÓDULOS LINFÁTICOS INFLAMADOS (ÍNGUAS) - ADENOPATIA

 Apesar de não se detectar nenhuma infecção nas proximidades destes nódulos ou nos membros correspondentes, freqüentemente se observa tal distúrbio.

A causa provável seria a compressão muscular sobre os canais linfáticos, com isso impedindo uma perfeita drenagem linfática, gerando assim os nódulos inflamados e inchados.

O "coração" do sistema linfático são os músculos, ou seja, se estes não se movimentam bem, o sistema pode não se drenar perfeitamente. Como os fibromiálgicos não se movimentam com facilidade, muitos não trabalham, nem fazem qualquer atividade, pode-se concluir que o sistema linfático fique muito comprometido.

Daí talvez o motivo da formação dos nódulos, os quais desaparecem rapidamente quando se tratam os músculos próximos a eles.

Surpreendentemente os edemas podem ser sanados na própria sessão e costumam não voltar em mais de 90,3% dos casos. Quanto às ínguas (nódulos linfáticos), apesar da Lemeterapia® não tocar nelas, por questões óbvias, também têm um índice de melhora em mais de 94,4% dos casos.

 

36.10 - MANIFESTAÇÕES RELACIONADAS AOS ESPASMOS, TREMORES E CONTROLE MOTOR

A Fibromialgia pode gerar estas manifestações, que em 92,1% sanam após o término da Lemeterapia®.

36.10.1- ESPASMOS - pequenas contrações musculares seqüenciadas

Espasmos são pequenas contrações involuntárias de apenas uma ou mais áreas do corpo. Eles aparecem nos casos mais crônicos de Fibromialgia. Tais áreas, ao serem tocadas ou movimentadas, acabam por manifestar espasmos. Os espasmos, provavelmente, se manifestam devido à região estar demasiadamente comprometida. Embora seja um pouco mais difícil tratar desses pontos, desenvolvemos um método muito eficiente para manipular tais áreas, sem que o cliente sofra dores insuportáveis.

36.10.2 - TREMORES

Os fibromiálgicos sentem, em certos momentos, tremor típico de uma febre alta; contudo, geralmente não apresentam febre para tal tremor. Outros tremores que abrangem apenas áreas específicas, como nos braços e mãos ou nas pernas e pés ou no tronco semelhante ao que ocorre com o mal de Parkinson podem ser encontrados. Porém, após o término da LEMETERAPIA®, geralmente eles não mais são sentidos.

36.10.3 - DIFICULDADE NO CONTROLE MOTOR

É muito comum nos casos de Fibromialgia a dificuldade de controle motor. Certos movimentos não são desempenhados em alguns momentos pelos músculos. Eles falham com freqüência e podem gerar queda de objetos das mãos e falta de coordenação ao dar passos, provocando a queda do indivíduo. Falhas de movimento ao atravessar ruas, ao se levantar, ao estender os braços para fazer uma atividade, erro de movimentos considerados simples - chocando indevidamente as mãos, os pés e o corpo contra objetos e obstáculos são relatos muito comuns.

Não sabemos exatamente o que possa ser a causa, mas notamos que após o término da Lemeterapia® normalmente o controle motor, na maioria dos casos, pode voltar ao normal.

 

36.11 - MANIFESTAÇÕES RELACIONADAS AOS ESTRESSES

Os casos mais crônicos podem gerar os mais variados níveis de estresses.
36.11.1 - ESTRESSE FÍSICO

Tendo-se uma síndrome extremamente dolorosa como a Fibromialgia, é de se esperar que haja muito estresse físico. Além disso, o número elevado de manifestações associadas pode aumentá-lo ainda mais. Encontrar fibromiálgicos completamente estressados fisicamente é muito comum. Eles demonstram no próprio semblante, no olhar e na condição física.

O estresse físico é fator desencadeante de inúmeras manifestações associadas à Fibromialgia.

36.11.2 - ESTRESSE PSICOLÓGICO

Devido à verdadeira "tortura" que a Fibromialgia causa, este tipo de estresse é muito comum também. Enquanto não há alívio das dores e sensível melhora das condições de saúde, ele não se dissipa. Normalmente nós encontramos casos onde eles relatam que um verdadeiro turbilhão de pensamentos indesejáveis sempre ronda suas mentes, os quais causam mais sofrimento.

36.11.3 - ESTRESSE EMOCIONAL

Não são raros os casos em que as pessoas sentem-se arrasadas emocionalmente. Atendemos um fibromiálgico que já havia tentado três suicídios e outro que chorava, durante as primeiras sessões, pela condição em que se encontrava e não pelas dores que pudesse estar a sentir. Anos a fio com Fibromialgia os esgotaram emocionalmente, levando-os a um profundo estresse emocional.

Normalmente os fibromiálgicos ouvem dos profissionais da saúde que esta síndrome é incurável, que eles terão de aprender a conviver com as dores e também com os demais sintomas da Fibromialgia pelo resto dos seus dias. Outra agravante é o fato de eles perceberem que esta síndrome vai se agravando com o passar do tempo. Sem contar que eles se sentem como verdadeiros pesos para as famílias, sem que contribuam com elas como gostariam ou até mesmo que estão "usurpando" os recursos, que em muitas vezes a família nem têm, com o intuito de tentar ajudar nos tratamentos convencionais, quase sempre sem resultados.

Tudo isso gera muito estresse emocional.

Desde as primeiras sessões de Lemeterapia®, já é possível perceber os níveis de estresses diminuírem até o completo desaparecimento, os sanando na proporção de 94,5% dos casos em alguns meses após o término de todas as sessões.

 

 

36.12 - MANIFESTAÇÕES RELACIONADAS AO CANSAÇO, FADIGA E TORPOR

Alguns casos podem provocar estas manifestações, principalmente quando atingem o tronco (fadiga e torpor).

36.12.1 - CANSAÇO NOS MEMBROS (braços e pernas)

Uma sensação de cansaço permanente em ambos os membros superiores/inferiores ou em apenas um. Mesmo após o repouso o sintoma normalmente não desaparece.

36.12.2 - FADIGA (crônica ou esporádica)

Mais de 85% dos casos mais graves relatam o sintoma de fadiga. Quando crônica, ela é um estado permanente de desânimo no qual, um forte cansaço antecipa qualquer atividade. Deita-se cansado e acorda-se cansado ou mais indisposto do que quando se deitou.

Sua causa provável é a quantidade de pontos de dor associada às outras manifestações, principalmente aos distúrbios relacionados ao sono, aos estresses já citados e também às fortes dores permanentes. Torna-se assim, insuportavelmente fadigada a vida do fibromiálgico. Um dos relatos mais comuns é a melhora da disposição a partir da terceira ou quarta semana de tratamento. Tal fato estimula os fibromiálgicos a persistirem em terminar a LEMETERAPIA®.

36.12.3 - SENSAÇÃO DE TORPOR

Mesmo estando sem efeito de medicações que possam causar torpor, o fibromiálgico pode sentir esta sensação. A impressão que se tem, é de se ter ingerido alguma droga forte lícita ou ilícita. Este estado prejudica a atenção, a concentração, o aprendizado, o raciocínio, a reação, a fala, a agilidade, entre outros similares.

Estas manifestações, quando diretamente relacionadas à Fibromialgia, conseguem-se tratar pela Lemeterapia®. Os resultados são mais lentos quando o caso tem fadiga. Esta pode levar até três meses para parar de se manifestar após a terapia findada. Mas os índices de resultados são muito elevados. Em 97,53% dos casos tratados em nosso instituto estas três manifestações não mais são sentidas.

 

36.13 - MANIFESTAÇÕES RELACIONADAS À MENTE E SUAS FUNÇÕES

36.13.1 - FALHAS DE MEMÓRIA

Este é um distúrbio bastante comum, principalmente nos estágios mais avançados da Fibromialgia. Os fibromiálgicos se esquecem com muita freqüência aquilo que acabaram de pensar, se perdem no assunto durante uma conversa, partem para buscar ou fazer alguma coisa em outro lugar da casa e não se lembram mais do que iriam apanhar ou fazer, não recordam nomes - inclusive de pessoas do relacionamento cotidiano, números, endereços e muito mais. O estresse mental causado pela Fibromialgia talvez seja a principal causa deste distúrbio.

36.13.2- DIFICULDADE DE RACIOCÍNIO

Em muitos casos são notados esta dificuldade. Para estes, a capacidade intelectual de raciocinar, mesmo coisas básicas, como unir fatos, compreender uma conversa através daquilo que foi falado, compreender o enredo de um filme através dos fatos assistidos, fazer uma conta matemática simples de cabeça, freqüentar uma escola e raciocinar tanto nas aulas, nos estudos ou nas provas de avaliação, tornam-se tarefas que em certos momentos, principalmente nas crises de Fibromialgia, algo quase que impossível.

Para aqueles que precisam em seu trabalho usar bastante o raciocínio, esta manifestação pode, em conjunto com as dores, atrapalhar seriamente a carreira profissional.

36.13.3 - DIFICULDADE DE CONCENTRAÇÃO

Temos relatos de que os fibromiálgicos, em muitos casos, não conseguem se concentrar por muito tempo nas suas tarefas, nas conversas, nas aulas, no trabalho profissional ou doméstico, assistindo a um filme, participando de uma conversa, etc. Parece que as dores não permitem uma concentração mental normal a eles, dificultando bastante a capacidade de se exercer atividades que necessite de concentração.

36.13.4 - DIFICULDADE DE APRENDIZAGEM

Os fibromiálgicos que estudam ou trabalham precisando aprender sempre algo novo reclamam da dificuldade de aprendizagem - fixação de novas informações na mente. Provavelmente a sensação de torpor, as falhas de memória e de raciocínio, a dificuldade de concentração possam ser as causas da dificuldade de aprendizagem, pois todos os que sentiam ao menos algumas destas manifestações citadas não aprendiam com facilidade ou até nem mesmo conseguiam aprender alguma coisa nova.

36.13.5 - DIFICULDADE DE EXPRESSÃO

 Conseguir se expressar adequadamente é uma tarefa muito difícil para aqueles que estão em estágios mais avançados de Fibromialgia. Normalmente se nota que eles começam falando sobre algum assunto e vão faltando palavras em suas mentes e se perdem no que vinham dizendo. Muitos deles notam que isso começa a ocorrer com freqüência e assim, é gerada outra manifestação: o isolamento.

36.13.6 - CONFUSÃO MENTAL

Não é raro um fibromiálgico reclamar que sua mente é uma verdadeira confusão. Os pensamentos parecem descoordenados, ora se apresentam muitos ao mesmo tempo, ora poucos e sem sentido. Em alguns momentos eles parecem como se fossem sonhos estranhos sem lógica ou razão de ser, em outros momentos parece ter tudo normalizado.

Confusões com horário, nomes, datas, medicamentos, palavras, compromissos podem ser freqüentes, necessitando sempre de ajuda de outras pessoas para que não falhem.

36.13.7 - APATIA E DESINTERESSE

Os fibromiálgicos normalmente têm um certo desinteresse, seja por uma conversa, por encontrar alguém, ir a eventos - mesmo os importantes. Eles parecem não ligar por assuntos que antes davam importância na TV ou que alguém esteja relatando. Transparece para os demais que, por parte dos fibromiálgicos, há uma certa indiferença, uma falta de atenção àquelas pessoas presentes. Isso pode gerar inimizades, desconsiderações, dificuldade de relacionamento social, inclusive desrespeito.

36.13.8 - DELÍRIO

Alteração aguda da consciência e/ou da lucidez mental que pode ser provocado pelas difíceis condições psico-emocionais dos fibromiálgicos. Por momentos curtos a Fibromialgia poderá causar delírios onde o acometido poderá falar e fazer coisas sem nexo ou razão.

36.13.9 - ALUCINAÇÃO

É uma manifestação mais rara, porém alguns casos relatam que vêem imagens mesmo na ausência delas. Normalmente quando estão em estado de vigília (quase dormindo).

Após a Lemeterapia® ter tratado a Fibromialgia, a melhora destas manifestações relacionadas à mente tem sido em 92,6% dos casos.

 

36.14 - MANIFESTAÇÕES RELACIONADAS À PRESSÃO ARTERIAL

A Fibromialgia podem tanto elevar, como baixar a pressão arterial, dependendo do caso.

36.14.1- HIPERTENSÃO ARTERIAL - pressão arterial alta.

 Pode ser causada pelas fortes dores que a Fibromialgia provoca em conjunto com os outros distúrbios renais. A hipertensão arterial normalmente produz dor de cabeça e nuca, tontura, sudorese, sensação de calor, entre tantos outros.

Foi possível tratar pela LEMETERAPIA® os casos em que a hipertensão arterial apareceu durante o período de Fibromialgia e que provavelmente era provocada pela síndrome. Os demais casos continuaram com hipertensão arterial, porém com mais facilidade de controle.

36. 14.2 - HIPOTENSÃO ARTERIAL - pressão arterial baixa.

 Em alguns casos mais raros há a possibilidade de se apresentar hipotensão arterial. Esta poderá ser quase constante ou esporádica. Para os que a sentem constantemente a pressão arterial baixa poderá causar sonolência, tontura, fraqueza, indisposição, entre outros problemas. E no caso de quedas esporádicas de pressão arterial, elas poderão causar mal estar e nos picos até desmaios.

Através da Lemeterapia® nós temos conseguido melhorar 72,4% dos casos de hipertensão e 52,6% de hipotensão, sendo que estes casos contabilizados passaram a não necessitar mais de medicamentos para o devido controle da pressão arterial. Evidentemente que os casos em que os problemas de pressão arterial eram decorrentes de outros fatores, que não a Fibromialgia, não houve além de uma melhora desta manifestação e não o total controle.

 

36.15 - MANIFESTAÇÕES RELACIONADAS À LABIRINTITE, TONTURA, DESMAIOS

Estas manifestações ocorrem mais quando a Fibromialgia acomete seriamente o pescoço e cabeça, com exceção aos desmaios, que podem ser causados pela forte intensidade das dores e queda de pressão arterial.

36.15.1 - LABIRINTITE

Sensação constante de tontura e, em muitos casos, de vertigem.

É importante notar que, quando a labirintite é causada pela Fibromialgia, ela não passa com o uso da medicação tradicional, ou seja, os que foram medicados normalmente não melhoram dos sintomas.

36.15.2- TONTURAS

A compressão muscular e/ou articular na região da nuca e da cabeça e os distúrbios hepáticos podem ser as principais causas das tonturas.

36.15.3 - CONVULSÕES

Episódios agudos caracterizados pela presença de contrações musculares espasmódicas permanentes e/ou repetitivas (um tipo de tremores). A língua poderá se enrolar, causar asfixia, haver muita salivação (babar). Em geral as convulsões estão associadas à perda de consciência e podem ser devidas aos medicamentos ou às complicações da Fibromialgia .

36.15.4 - VERTIGENS

São sensações de quase desmaio ou de quase perda de movimento. Podem estar associadas às tonturas.

36.15.5 - DESMAIOS

O fibromiálgico pode ter desmaios, que diferente das convulsões, quando se apresenta completamente inconsciente, o corpo fica totalmente solto, podendo levar a queda ao solo quando em pé ou sentado. Os desmaios podem ser oriundos de vários fatores: excesso de dores, fraqueza por se alimentar mal, crises emocionais provocadas pela Fibromialgia, hipotensão - pressão baixa, efeito de alguns medicamentos utilizados para controlar a Fibromialgia, entre muitos outros.

 Temos ótimos resultados com a aplicação da Lemeterapia® ao tratar o caso e fazendo indiretamente os sintomas destas manifestações desaparecerem em 87,5% dos casos.

 

36.16 - MANIFESTAÇÕES RELACIONADAS ÀS FUNÇÕES DAS GLÂNDULAS

Ainda não se tem uma explicação, mas sabemos que a Fibromialgia pode afetar o funcionamento de algumas glândulas endócrinas e exócrinas. Este mau funcionamento pode acarretar sérios problemas de saúde para os fibromiálgicos. Entretanto, nós temos conseguido bons resultados ao tratar de alguns casos onde estas disfunções glandulares estão sendo causadas especificamente pela Fibromialgia ou ao menos sendo intensificadas por ela.

36.16.1- DIABETE

Conhecida tecnicamente como hiperglicemia, ela pode se manifestar em alguns casos de Fibromialgia, mas existem possibilidades de que a maioria deles ocorreria com ou sem a Fibromialgia. Os casos que se agravam com o nervosismo e irritabilidade emocional podem muitas vezes ter excelente evolução com a Lemeterapia®. Sabemos de muitos casos onde ela não mais se manifestou ao findar a terapia.

36.16.2 - DISTÚRBIOS HEPÁTICOS (FÍGADO)

A Fibromialgia geralmente causa distúrbios do fígado e agrava-se com o uso de medicação para tratar as dores ou outras manifestações associadas.

Os sintomas são: gosto amargo na boca, halitose (mal hálito), má digestão, dor de cabeça, enjôo, indisposição, tontura, etc.

36.16.3 - DISTÚRBIOS DA GLÂNDULA TIREÓIDE

Normalmente estes distúrbios já estão sendo controlados por medicação hormonal, pois sem isso nós não iniciamos a terapia. Como eles podem causar os mesmos sintomas dolorosos da Fibromialgia, primeiro se deve controlá-los para não ficar dúvidas sobre o diagnóstico correto.

36.16.3.1- HIPO-TIREOIDISMO - Falta de hormônio da tireóide

Temos constatado alguns casos em que o hipo-tireoidismo não mais se manifestou após a Lemeterapia®.

36.16.3.2 - HIPER-TIREODISMO - Excesso de produção de hormônio da tireóide

O mesmo tem ocorrido com o hiper-tireoidismo.

Ambas disfunções da tireóide podem causar sérios problemas aos fibromiálgicos.

36.16.4 - DISTÚRBIOS FUNCIONAIS DA GLÂNDULA HIPÓFISE

 A hipófise é uma glândula que regula uma porção de glândulas em nosso corpo. Alguns casos de Fibromialgia podem apresentar estas disfunções hipofisárias. Normalmente os exames laboratoriais constatam se existe ou não tais disfunções.

Sendo assim, se a hipófise estiver comprometida, algumas outras glândulas poderão não funcionar bem. Já atendemos alguns casos que surpreendentemente esta glândula voltou às funções normais após a Lemeterapia®, o que veio a comprovar que era a Fibromialgia a causa de tais distúrbios funcionais.

Os índices colhidos em nosso instituto são: 45,2% das vezes estas disfunções glandulares são sanadas e 82,4% são ao menos amenizadas, fazendo com que se precise menos medicação e hormônios para o controle.

 

36.17- MANIFESTAÇÕES RELACIONADAS ÀS PERDAS ÓSSEAS E MUSCULARES, POSTURA E DEFORMIDADES

Alguns casos de Fibromialgia podem apresentar estas manifestações.

36.17.1 - FRAQUEZA MUSCULAR

Apesar da ciência afirmar que os fibromiálgicos não perdem a força muscular, na prática não é bem isso que ocorre. O desuso da musculatura com o passar dos anos e décadas com Fibromialgia pode sim causar perda de força. Basta entrevistar alguém que há mais de dois anos tenha a síndrome que se constatará sua diminuição significativa da capacidade em levantar pesos, caminhar, virar-se e levantar-se do leito, manter-se em pé, mover e empurrar objetos, etc. Podemos constatar que mesmo que as dores não estejam presentes em alguns momentos, a força muscular poderá estar muito comprometida.

36.17.2- PERDA DE MASSA MUSCULAR

É muito alta a taxa de fibromiálgicos com perda de massa muscular. Quanto mais tempo eles estão com Fibromialgia, mais atrofiados se apresentam, pois quem em sã consciência exercitaria os seus músculos em qualquer tipo de atividade, seja profissional, doméstica ou esportiva, sabendo que sofrerá fortes dores durante ou após estas?

Quanto menos atividade, menos massa muscular. Pois os músculos precisam de atividades para se manterem normais.

Em muitos casos, as perdas são nitidamente visíveis, em outros, se nota ao fazer a apalpação durante a avaliação e a aplicação da manipulação terapêutica. Encontrar casos com perdas de massa muscular - um em relação ao outro - antebraços, mãos, panturrilhas (barriga da perna), pés, músculos peitorais, coxas, glúteos é muito comum.

36.17.3 - ATROFIA MUSCULAR

A atrofia muscular seria o extremo da perda de massa. Causa a impressão que os músculos de determinada área ou de várias áreas praticamente perderam a função de movimento. Com isso ocorre a atrofia. Tratamos alguns casos que não se fazia algum tipo de movimento com parte de membros (braços ou pernas) por anos afio. Apresentavam então atrofias muito severas, porém reversíveis após a Lemeterapia® ter tratada a área e permitido o recondicionamento físico por atividade indicada.

36.17.4 - DIMINUIÇÃO DA AMPLITUDE DOS MOVIMENTOS

Tanto o tronco, como os membros (braços e pernas) e o pescoço podem individualmente apresentar diminuição da amplitude dos movimentos. Ou seja: um ou ambos os braços de uma mulher não conseguem mais fechar o sutiã nas costas; não mais se alcança um ou ambos os pés para calçar meias, sapatos fechados; um ou ambos braços não alcançam o cabide, ou o maleiro sobre o guarda roupa; as mãos podem ter algumas dificuldades ao se fazer a higiene íntima; braços, pulsos ou pernas e pés que não se estendem completamente ou retraem perfeitamente; dedos, tanto das mãos como dos pés, que não têm amplitudes normais; pescoço que não gira perfeitamente para um ou ambos lados, não inclina para frente ou para trás; tronco que tem restrição para rotação, flexão e retroflexão e muitos outras restrições similares.

Grande parte da amplitude de movimentos é recuperada após as atividades físicas recomendadas no final da Lemeterapia®. Pois, o fibromiálgico não sentindo mais as dores, ele volta a fazer com facilidade as atividades que antes estavam restringidas.

36.17.5 - PROBLEMAS POSTURAIS

Basta olhar para alguém com Fibromialgia e logo se perceberá que ele é incapaz de manter a postura natural. Tanto em pé como sentado e até mesmo deitado. As dores fortes associadas às outras manifestações associadas fazem com que o fibromiálgico permaneça com posturas incorretas. Se acaso ele tentar forçar para melhorá-la, ele sofrerá ainda mais. Ou nem mesmo conseguirá o intento.

Com isso, ele se prejudica, deformando principalmente a coluna vertebral - pescoço, costas e lombar - joelhos e tornozelos.

É interessante notar a diferença de antes da terapia e após. Quando findada a Lemeterapia® o cliente parece outra pessoa, se posta e se move com naturalidade, se mantem tanto em pé como sentado, pode cruzar as pernas, sair andando sem estar curvado ou como eles dizem "sem ter que pensar para sair andando".

A LEMETERAPIA® trata com muita eficácia tanto as dores, que o ajudarão a melhorar a postura, como também as articulações da coluna vertebral.

36.17.6- DEFORMIDADES EM ARTICULAÇÕES

Quando a Fibromialgia perdura por mais de uma década, ela pode causar deformidades nos joelhos, tornozelos, pés, ombros, cotovelos, mãos e dedos. Estas deformidades provavelmente devem ser provocadas pelas mudanças na maneira de pisar, usar os braços e mãos, não se sabe ao certo.

Infelizmente, como era de se esperar, a Lemeterapia® não conseguiu reverter estas deformidades nas articulações.

36.17.7- OSTEOPOROSE

Nota-se em exames de densitometria óssea uma perda de minerais nos ossos referentes apenas às áreas atingidas mais seriamente pela Fibromialgia. Podem ser encontradas estas desmineralizações ósseas mesmo em indivíduos bem jovens. Como a osteoporose não dói, não é possível determinar se a Lemeterapia® ajudaria ou não a reverter esse quadro. Necessitaríamos de mais estudos específicos para fazermos uma afirmação correta.

36.17.8 - PÉ FIBROMIÁLGICO

Os ortopedistas denominam de "Pé fibromiálgico" como sendo um aumento da curvatura do pé nos casos de Fibromialgia - o oposto do "pé chato". São casos mais raros, mas, quando ocorrem, não deixam de incomodar muito para pisar e também ao andar.

Até o momento a Lemeterapia® tem tratado esta manifestação com facilidade.

 

36.18 - MANIFESTAÇÕES ASSOCIADAS AO APARELHO EXCRETOR - (URINÁRIO)

É muito comum nos casos mais graves e crônicos de Fibromialgia se observar manifestações associadas relacionadas ao aparelho excretor.

36.18.1 - INFECÇÕES

Dentre as infecções no aparelho urinário que a Fibromialgia tem provocado nos casos que atendemos, nós temos observado: as infecções dos rins, dos ureteres, da bexiga e de uretra (canal da urina) - cistite.

36.18.2 - IRRITAÇÕES E INFLAMAÇÕES

Apenas inflamações e irritações, sem infecções, nos mesmos órgãos citados acima com possibilidade de causar muitas dores e ardência.

36.18.3 - RETENÇÃO URINÁRIA - dificuldade para urinar.

Não se sabe ao certo, mas alguns casos apresentam séria dificuldade para urinar. O sintoma deste distúrbio é a sensação de que a bexiga está cheia, mas se precisa fazer esforço para urinar. Alguns casos a urina leva mais de 10 minutos para começar a sair.

36.18.4 - DIURESE FREQÜENTE

Distúrbio que promove a sensação de necessitar urinar mesmo com pouca ou nenhuma urina na bexiga.

36.18.5 - RETENÇÃO DE LÍQUIDOS NO CORPO

A retenção de líquidos causa inchaço principalmente nas pernas e pés, mas pode acometer todo o corpo, aparentando ser obesidade. Provavelmente a causa deve ser a deficiência de filtração por parte dos rins. Tanto que ao se ter estes inchaços os médicos prescrevem diuréticos aos fibromiálgicos.

 Entretanto, com a Lemeterapia® temos conseguido reverter sensivelmente o número de casos que apresentavam as manifestações relacionadas ao sistema excretor. Houve redução e ausência de sintomas na ordem de 82,4% dos casos.

 

36.19 - MANIFESTAÇÕES ASSOCIADAS AOS DISTÚRBIOS SEXUAIS

A Fibromialgia pode provocar muitos distúrbios sexuais e de sexualidade. Normalmente são os casos moderados a graves que manifestam tais distúrbios. Mas soubemos de casos iniciais que também já apresentavam alguns deles.

36.19.1- FALTA DE CAPACIDADE FÍSICA PARA O ATO SEXUAL (mulheres e homens)

Para as mulheres o estado físico debilitado não permite que o ato sexual possa ser desempenhado com normalidade. Como na intimidade se precisa de contato físico, de toque no corpo e de suportar peso, associados com o movimento vigoroso do homem, a Fibromialgia diminui sensivelmente a capacidade física para as mulheres vivenciarem o ato sexual. Fisicamente faltam-lhes também vigor, disposição, energia, entre tantos outros.

Para os homens, o estado físico debilitado que a Fibromialgia causa acarreta mais problemas ainda. Além de faltar tudo o que foi citado para as mulheres, eles normalmente não tem condições de fazer os movimentos necessários para o ato sexual.

36.19.2 - FALTA DE CONDIÇÕES PSICOLÓGICAS E EMOCIONAIS PARA O ATO SEXUAL (mulheres e homens)

A Fibromialgia faz tanto o homem como a mulher passar dores o tempo todo, viver num ambiente de irritabilidade, às vezes com conflitos, com problemas de relacionamento, deprimido(a), angustiado(a), frustrado(a), com baixa auto-estima, sem perspectivas de melhora e tantos outros problemas semelhantes acumulados... Como poderá alguém ter boas condições psico-emocionais para o ato sexual?

36.19.3 - DIMINUIÇÃO OU ATÉ AUSÊNCIA DA LIBIDO (apetite sexual) (homens e mulheres)

As dores já seriam suficientes para diminuir ou até inibir a libido. Associados a isso, as dificuldades de relacionamento com o(a) parceiro(a) criam os fatores negativos psicológicos e emocionais que agravam mais os problemas, causando assim a falta de apetite sexual.

36.19.4 - DIFICULDADE OU INCAPACIDADE DE SENTIR ORGASMO (prazer no ato sexual) (homens e mulheres)

Não se sabe o que gera este distúrbio, mas pode ser devido ao estado de fraqueza e letargia causado pela síndrome; pelas dores que se pode sentir durante o ato sexual que impedem de se sentir orgasmo ou que se tenha muita dificuldade para chegar a ele. Ambos, homens e mulheres com Fibromialgia reclamam deste problema com freqüência.

36.19.5 - DORES NAS ÁREAS DAS GENITÁLIAS (homens e mulheres)

 São dores geralmente refletidas da região ciática (quadris). Nas mulheres, os relatos são de dores vulvares (na vulva), dificultando inclusive as relações sexuais. Nos homens, há dor nos testículos e canais testiculares, no escroto (membrana envoltória dos testículos) e no pênis, originando grande incômodo, além de problemas nas relações sexuais e impotência.

36.19.6 - IMPOTÊNCIA SEXUAL (não conseguir ereção) (somente homens)

Sem mencionar outros fatores, todos sabemos que um homem sentindo dores, quase que permanentemente, é incapaz de ter capacidade de ereção peniana. Assim, a Fibromialgia interfere diretamente na relação sexual dos homens fibromiálgicos.

36.19.7 - INTENSIFICAÇÃO DAS DORES CORPORAIS POR ALTERAÇÕES HORMONAIS (somente mulheres)

Além das alterações hormonais serem os principais fatores de aumento da probabilidade das mulheres terem Fibromialgia em relação aos homens, estas alterações também causam mais dor, normalmente por excesso de estrogênio (um tipo de hormônio).

A grande maioria das mulheres nos relata o aumento da intensidade das dores nos períodos pré-menstrual, menstrual, ovulação e das crises da menopausa. As alterações hormonais originam crises tanto de dor, como também de distúrbios emocionais, que agravam ainda mais o estado das fibromiálgicas.

Quanto aos homens, como eles não tem oscilações hormonais, não há relatos.

Quando as manifestações associadas relacionadas aos distúrbios sexuais são provocadas diretamente pela Fibromialgia, a Lemeterapia® consegue sanar 68,7% dos casos ou então diminuir sensivelmente a intensidade delas tanto para os homens como para as mulheres.

 

36.20- MANIFESTAÇÕES ASSOCIADAS AOS ÓRGÃOS SEXUAIS FEMININOS

36.20.1 - CÓLICAS MENSTRUAIS (em mulheres que antes não tinham cólicas)

Mulheres que não sentiam nenhuma ou muito pouca cólica menstrual antes da Fibromialgia, passaram a sentir fortes cólicas. Na maioria destes casos, após a Lemeterapia® as cólicas menstruais não mais foram sentidas.

36.20.2 - DISFUNÇÕES DOS OVÁRIOS

A Fibromialgia pode provocar descontrole hormonal freqüentemente e gera muitos transtornos às mulheres, causando também distúrbios como a osteoporose e o aumento da intensidade da dor causada pelo estrogênio.

36.20.3 - MUDANÇA NA DURAÇÃO DA MENSTRUAÇÃO

É muito comum haver aumento ou diminuição dos dias de fluxo menstrual quando comparados com períodos anteriores à Fibromialgia. Há relatos de sangramentos em mulheres jovens por até 15 dias, que após a Lemeterapia® voltaram ao normal.

36.20.4 - MUDANÇA NA PERIODICIDADE DA MENSTRUAÇÃO

Algumas mulheres, mesmo distantes da idade para menopausa, relatam que não há mais previsão à ocorrência da menstruação, pois os intervalos chegam a variar de quinze dias até vários meses. Muitos casos puderam ser solucionados até o final da terapia.

36.20.5 - MUDANÇA NA INTENSIDADE DO FLUXO MENSTRUAL (aumento ou diminuição)

É um distúrbio mais raro, mas pode haver alguma mudança na intensidade do fluxo, podendo a Fibromialgia aumentar muito como diminuir muito do que era o normal.

36.20.6 - CORRIMENTOS VAGINAIS ANORMAIS

Alguns casos pode haver a presença em épocas específicas de corrimentos vaginais anormais. Alguns são relativos às infecções, pois a Fibromialgia pode baixar a resistência imunológica e com isso estes corrimentos se manifestarem. Estes, normalmente podem ser tratados pelas medicações. No entanto há relatos de corrimentos que não têm uma causa identificável. Estes últimos normalmente sanam após o término da Lemeterapia®.

36.20.7 - MUDANÇAS NA DURAÇÃO DA OVULAÇÃO

Em alguns casos, as mulheres relatam mudança na duração da ovulação, através da observação do corrimento característico e pelos sinais deste período.

36.20.8 - DORES OU CÓLICAS NA OVULAÇÃO

Algumas fibromiálgicas relatam dores e até mesmo fortes cólicas durante a ovulação, o que não é normal para este período, principalmente porque não tinham antes da Fibromialgia.

36.20.9 - SANGRAMENTO NA OVULAÇÃO

Embora bastante raros, obtivemos relatos de mulheres que apresentavam um pequeno sangramento ou apenas nesgas de sangue junto com o corrimento da ovulação, que também não havia antes da Fibromialgia.

36.20.10 - AUMENTO ANORMAL DO CORRIMENTO DURANTE A OVULAÇÃO

Verifica-se um aumento anormal do fluxo de corrimento na ovulação, em relação ao que normalmente a mulher tinha antes da Fibromialgia.

36.20.11- DORES NOS SEIOS

Há relatos de dores nas glândulas mamárias, no(s) bico(s) do(s) seio(s) e na região próxima às axilas em épocas específicas ou constantemente. Estas dores geralmente sanam após a Lemeterapia®.

36.20.12 - DORES NOS OVÁRIOS (glândulas sexuais femininas)

Em períodos específicos ou permanentemente, algumas mulheres sentem dores nos ovários. Algumas sentem níveis muito altos de dor ovariana.

36.20.13 - DORES UTERINAS

Semelhante ao que ocorre com os ovários, algumas mulheres com Fibromialgia podem sentir dores periódicas ou permanentes no útero e até mesmo cólicas, apesar de não estarem menstruando.

36.20.14 - DORES NO COLO UTERINO NO MOMENTO DA RELAÇÃO SEXUAL

Há relatos de que durante a relação as mulheres sentem dor quando o pênis toca o colo uterino, dificultando a relação e em alguns casos até impedindo.

36.20.15 - DORES VAGINAIS

Algumas fibromiálgicas podem sentir dores vaginais (diferentes das dores vulvares - parte externa do órgão sexual feminino) em certos períodos ou permanentemente. Outras mulheres só sentem dores vaginais no momento do ato sexual.

A LEMETERAPIA® tem mostrado ser bem eficaz em praticamente todos os distúrbios relacionados aos órgãos sexuais femininos.

 

36.21 - MANIFESTAÇÕES ASSOCIADAS RELACIONADAS AOS DESGASTES ARTICULARES

36.21.1 - ARTROSES

São desgastes da(s) articulação(ões) (juntas) que podem ser gerados por vários fatores. Alguns são genéticos e portanto praticamente impossíveis de serem tratados, a não ser por meio cirúrgico. Mas a maioria tem outras causas, principalmente as lesões por traumatismos nas articulações e nas estruturas moles periféricas tais como músculos, tendões, fáscias (membranas envoltórias), entre outras.

Diversos casos de Fibromialgia, principalmente quando ela afeta diretamente os membros superiores (braços e mãos), inferiores (pernas e pés), coluna cervical (pescoço), torácica (costas) e lombar, podem provocar desgastes em algumas das articulações (juntas).

Através dos exames específicos são detectados estes desgastes. Tais casos podem ter as dores parcialmente atenuadas com a Lemeterapia®, uma vez que esta tem se mostrado muito eficaz na recuperação da lubrificação das articulações. Ainda não sabemos como a terapia age nestes casos, mas temos obtido excelentes resultados para os casos de Fibromialgia que apresentavam artrose associada.

Em torno de 65,3% dos nossos clientes com artroses de joelhos, tornozelos, ombros, lombar, cervical os quais seriam até operados para se implantar uma prótese total da articulação ou implantados espaçadores, não tiveram mais dores após a Lemeterapia® e mesmo muitos anos depois levam uma vida normal para a idade, pois surpreendentemente conseguiram ter uma regeneração acima de todas as nossas expectativas, como também dos médicos que os atendiam.

- Este tipo de recuperação articular deverá, em breve, ser tema de outro estudo científico com a Lemeterapia®.

 

36.22- MANIFESTAÇÕES ASSOCIADAS RELACIONADAS ÀS ALERGIAS

A Fibromialgia, talvez por causa dos estresses que ela provoca, baixando a imunidade, pode favorecer o aparecimento de algumas alergias.

As alergias mais freqüentes são:

36.22.1 - ALERGIA A PRODUTOS QUÍMICOS

36.22.2 - ALERGIA A ALIMENTO

36.22.3 - ALERGIA A BEBIDA

36.22.4 - ALERGIA A POEIRA

36.22.5- ALERGIA A FUMAÇA

36.22.6- ALERGIA A TECIDO

36.22.7- OUTRAS ALERGIAS

Nota: As manifestações da pele e mucosa, vide item específico.

Quando as alergias são provocadas diretamente pelo efeito da Fibromialgia, elas atenuam ou até mesmo tendem a não mais se manifestar após o término da Lemeterapia® (em cerca de 76,8 % dos casos).

 

36.23- MANIFESTAÇÕES ASSOCIADAS RELACIONADAS À CIRCULAÇÃO SANGUÍNEA E CORAÇÃO

Alguns casos mais graves podem provocar estas manifestações.

Quando elas são geradas exclusivamente em decorrência da Fibromialgia ou pelas medicações que são utilizadas para as dores e outras manifestações associadas, após o término da Lemeterapia® não são mais sentidas em 88,2% dos casos.

36.23.1 - DISTÚRBIOS DE CIRCULAÇÃO

Provavelmente os bloqueios causados pelos problemas musculares geram verdadeiros transtornos na irrigação sangüínea, principalmente nas pernas, pés, braços e mãos. Também a tensão física e a falta de atividades normais ajudam a provocar tais distúrbios.

Os sintomas mais comuns são áreas amortecidas e sensação de frio em algumas áreas do corpo, extremidades arroxeadas, provavelmente provocadas pela compressão de nódulos musculares sobre alguns vasos.

36.23.2 - FORMAÇÃO DE MICRO-VASOS NA PELE

Alguns casos de Fibromialgia podem apresentar formação de muitos micro-vasos, principalmente nas áreas mais comprometidas, predominando pés e pernas. A Lemeterapia® não sana, mas normalmente faz estacionar a formação destes micro-vasos.

36.23.3 - FORMAÇÃO DE VARIZES

Semelhante ao que ocorre com os micro-vasos.

36.23.4 - ARRITMIA CARDÍACA

Arritmia cardíaca é o desvio da normalidade do ritmo dos batimentos cardíacos. Incluem-se aí os casos de taquicardia e disritmia.

Quando causado pela Fibromialgia, normalmente estes distúrbios causam mais problemas emocionais do que físicos, por serem confundidos com problemas cardíacos graves, mas por incrível que pareça ser, a Lemeterapia® tem conseguido normalizar as arritmias cardíacas quando causadas estritamente pela Fibromialgia.

 

36.24 - MANIFESTAÇÕES ASSOCIADAS RELACIONADAS AO OUVIDO E AUDIÇÃO

Não são muito comuns estas manifestações associadas, mas em casos mais crônicos e intensos que atinjam fortemente a região do pescoço, nuca e mandíbula.

36.24.1 - ZUMBIDO NOS OUVIDOS

Muitos casos já foram tratados com sucesso.

36.24.2 - SENSIBILIDADE A SONS

A maioria dos fibromiálgicos não suportam certos sons, principalmente quando estão em crise. Pequenos ruídos, música, voz e outros sons com níveis normais podem ser considerados como sendo fortes e insuportáveis.

36.24.3 - INFLAMAÇÃO DAS TROMPAS DE EUSTÁQUIO E OUVIDO INTERNO

Certas contraturas na musculatura cervical (pescoço) podem provocar alguns bloqueios parciais nas trompas de Eustáquio. Com isso, o muco natural do ouvido interno não consegue descer até a faringe. Torna-se, então, um meio de cultura para agentes bacterianos no seu interior. Geralmente ocorre mais em um dos lados. Os sintomas são uma sensibilidade e até dor na lateral do pescoço, infecção do ouvido interno, surdez parcial, zumbido, sensação de estar tampado e pontadas no ouvido.

Após a terapia de ajustes da musculatura cervical, o fibromiálgico sente a secreção descer com intensidade até a garganta nos primeiros dez dias. Dessa forma, a desinflamação das trompas acontece gradativamente, desaparecendo os sintomas citados.

36.24.4 - PERDA PARCIAL DE AUDIÇÃO

As causas mais prováveis deste distúrbio são as compressões musculares na região do pescoço sobre as áreas próximas do ouvido, a possibilidade de haver obstrução das trompas de Eustáquio e/ou a disfunção da articulação têmporo-mandibular (ATM - articulação da mandíbula). Uma vez tratados tais contraturas, o distúrbio praticamente se normaliza.

 Surpreendentemente nós temos conseguido muitos resultados positivos, onde há sensível melhora e em alguns casos sanando totalmente tais manifestações através da Lemeterapia®.

 

36.25 - MANIFESTAÇÕES RELACIONADAS AO PESO CORPORAL

É muito comum se terem associadas estas manifestações. As dores provocam ansiedade em uns, tristeza e depressão em outros que podem provocar o aumento do apetite, causando aumento de peso ou em outros casos a perda de apetite, com conseqüente emagrecimento.

36.25.1 - PERDA DE APETITE

Geralmente associada à depressão, aos distúrbios gastro/hepáticos e às dores, a perda de apetite é bastante freqüente nos casos de Fibromialgia. Ela agrava ainda mais os sintomas da fadiga crônica e favorece o emagrecimento além do normal.

36.25.2 - EMAGRECIMENTO

Diversos motivos levam o fibromiálgico a emagrecer: dores intensas; problemas emocionais, como depressão, angústia, irritabilidade, etc., distúrbios gástricos e muitos outros.

36.25.3 - OBESIDADE

 Sofrem desse distúrbio, principalmente, aqueles que têm ansiedade. Parece que eles querem compensar o sofrimento, utilizando-se do prazer em se alimentar. Há casos em que só o fato de não se ter mais uma movimentação corporal normal, a facilidade de se engordar torna-se grande. Tratamos muitos clientes que logo após os dois primeiros meses, já começaram a emagrecer e voltar ao peso normal. Outros mantiveram o peso estável, não mais conseguiram voltar ao peso de antes da Fibromialgia.

 

36.26 - MANIFESTAÇÕES ASSOCIADAS RELACIONADAS AO SISTEMA RESPIRATÓRIO

Nos casos de Fibromialgia que acometem bastante o tórax e o pescoço geralmente provocam estas manifestações. Através da Lemeterapia® nós temos conseguido tratar 92,4% dos casos com problemas respiratórios.

36.26.1 - DIFICULDADE PARA RESPIRAR

Problemas musculares na área torácica podem desencadear dificuldade para respirar, além de outros distúrbios, tais como: dor de cabeça, por falta de oxigenação; depressão, devido à compressão no centro do peito; tontura; etc.

36.26.2 - DIFICULDADE RESPIRATÓRIA AO FALAR

Esta dificuldade pode ocorrer em certos casos mais severos. A sensação é de se estar sem fôlego suficiente para terminar de pronunciar as frases, que antes da Fibromialgia eram normalmente pronunciadas. Por motivo das dores, provavelmente os pulmões não estão sendo usados na capacidade normal e assim, falta ar principalmente para finalizar o que se está falando.

36.26.3 - FALTA DE AR

Semelhante ao que ocorre com os casos de bronquite e asma, alguns fibromiálgicos podem sentir falta de ar.

36.26.4 - AFONIA - PERDA PARCIAL DA VOZ

A afonia poderá ocorrer em alguns momentos ou por períodos mais longos. Ela poderá se manifestar nos mais variados níveis de intensidade, às vezes, chegando a ponto do fibromiálgico não conseguir ser ouvido ao falar. Este distúrbio aparece sem que um resfriado, gripe ou outra doença respiratória esteja associada.

36.26.5 - TOSSE SECA CRÔNICA

Sem causa diagnosticável, esta tosse pode se manifestar em surtos que oscilam com os dias ou ser permanente. Tratamos mais de uma dezena de casos de tosse crônica com sucesso, um deles com mais de 40 anos tossindo em média 35 vezes por dia por 5 a 8 minutos e que foi sanado muito bem com a Lemeterapia®.

36.26.6 - DORES REFLETIDAS NOS PULMÕES

Há casos com dores pulmonares que na realidade não são originadas nestes órgãos, muito menos por infecção ou outro problema - constatado por médico - e sim, dores refletidas nos pulmões provavelmente por contraturas musculares e sub-luxações vertebrais na região dorsal - costas.  

36.26.7 - DORES REFLETIDAS NA TRAQUÉIA - (localizada na frente do pescoço)

Os problemas musculares e articulares do pescoço provavelmente são os causadores das dores refletidas na traquéia.

36.26.8 - DORES DE GARGANTA

Mesmo não apresentando amidalite, faringite, laringite ou otite interna, os fibromiálgicos relatam em alguns casos que sentem dores de garganta. Os médicos constatam que não há infecção e nem inflamação alguma e mesmo assim há as dores de garganta.

36.26.9 - SENSIBILIDADE A ODORES

Nos casos em que este distúrbio se manifesta, são verificados problemas sérios de disfunção hepática a qual, associada ao uso de medicações, gera mais transtornos à saúde do fibromiálgico.

36.26.10 - ALERGIA RESPIRATÓRIA

Rinite alérgica, faringite alérgica (garganta), alergias da laringe e pulmonares podem ser verificadas. Provavelmente causadas por se respirar mal, associado a queda de imunidade provocados pela Fibromialgia.

36.26.11 - RESSECAMENTO DAS VIAS RESPIRATÓRIAS

A Fibromialgia poderá produzir um ressecamento anormal das vias respiratórias, mesmo quando não se está fazendo uso de medicações que causem este distúrbio ou o clima esteja propício ao ressecamento.

 Após a Lemeterapia® nós temos conseguido fazer com que estas manifestações sanem na ordem de 86,5%.

 

36.27 - MANIFESTAÇÕES RELACIONADAS À RESISTÊNCIA IMUNOLÓGICA

36.27.1 - QUEDA DA RESISTÊNCIA IMUNOLÓGICA

Alguns casos em que se manifestam sérios abalos no estado emocional, podem ter como conseqüência a queda de resistência imunológica. Com isso, é freqüente manifestarem doenças bacterianas, viróticas e fúngicas. As mais comumente encontradas são:

a) amidalites; b) otites; c) pneumonias; d) gripes; e) resfriados; f) herpes; g) eczemas; h) frieiras; i) conjuntivites; j) sinusites; l) laringites; m) faringites; n) outras doenças viróticas, bacterianas ou fúngicas

36.27.2 - FEBRE

Nos casos mais crônicos e graves de Fibromialgia, mesmo não tendo nenhuma das infecções citadas no item acima, a temperatura pode oscilar entre 37º C a 37,5º C em alguns períodos do dia ou por alguns dias. Sensações de calafrio podem ser observadas em tais casos.

 A Lemeterapia® tem conseguido melhoras muito significativas na imunidade dos fibromiálgicos.

 

36.28 - MANIFESTAÇÕES RELACIONADAS À PELE E MUCOSAS

Não são raros os casos com manifestações na pele e quando estas são realmente relacionadas à Fibromialgia (81,5%) costumam não mais ser sentidas após a Lemeterapia®.

36.28.1 - HIPER-SENSIBILIDADE CUTÂNEA

A pele, geralmente sobre a área afetada, fica muito dolorida. Em alguns casos, mesmo em áreas em que os músculos não estão afetados pode ocorrer esta hiper-sensibilidade. Há casos de hiper-sensibilidade por todo o corpo. Até mesmo os lóbulos da orelhas, as bochechas doem com extrema facilidade.

36.28.2 - DORES AO PREGUEAR A PELE

A pele não aceita a formação de pregas. Basta preguear áreas como pescoço, mãos, sob os braços, abdômen, pernas, pés para que dores intensas sejam sentidas.

36.28.3- PELE SECA (ressecamento da epiderme)

 A pele de alguns casos pode se apresentar com um ressecamento anormal, em pequenas áreas ou atingir todo o corpo.

36.28.4 - URTICÁRIAS

Áreas da pele com irritação que pode ou não ser acompanhada de prurido (coceira).

36.28.5 - BROTOEJAS

Pequenas bolhas avermelhadas que podem ocorrer em pequena ou extensa área do corpo. Algumas podem secretar líquido.

36.28.6 - ESCAMAÇÕES DA PELE

A pele apresenta certas escamações atípicas, sem causa aparente.

36.28.7 - VERMELHIDÃO

Áreas grandes e pequenas poderão se apresentar avermelhadas sem uma razão específica.

36.28.8 - HEMATOMAS (manchas rochas como se fossem locais de batidas)

Alguns casos de Fibromialgia poderão ser notados hematomas, semelhantes aos formados quando se sofre impacto no corpo. Estes hematomas podem ou não ter área específica para aparecerem.

36.28.9 - PERDA DE CABELOS

Sem uma razão para tal, alguns fibromiálgicos podem ter, por períodos mais curtos ou permanentemente, queda de cabelos anormais. Mesmo as mulheres podem ter quedas sensíveis, diminuindo grandemente o volume de cabelo.

36.28.10- RESSECAMENTO DAS MUCOSAS

São casos que relatam um estranho ressecamento da boca e do interior do nariz.

36.28.11- PRURIDO CUTÂNEO (coceira na pele)

A pele poderá apresentar uma estranha coceira em determinados momentos. Em casos mais raros estas podem ser quase constantes, mesmo variando a área atingida.

36.28.12- ENVELHECIMENTO PRECOCE

Percebe-se geralmente um envelhecimento acima do normal nas pessoas que sofrem de Fibromialgia por dois ou mais anos. A causa certamente deve ser a vida difícil ou quase impossível que elas têm de levar, com fortes dores diariamente, associadas às dezenas de distúrbios que podem se manifestar ao mesmo tempo.

Atendemos alguns casos em que os fibromiálgicos aparentavam estar envelhecidos no mínimo trinta anos, sofrendo de doze a vinte e cinco anos. Com a terapia, todos eles remoçaram muito.

 

36.29 - MANIFESTAÇÕES ASSOCIADAS RELACIONADAS AOS OLHOS

Normalmente estas manifestações ocorrem nos casos onde é atingida a musculatura das regiões da face, mandíbula, pescoço e nuca.

36.29.1 - VISÃO BORRADA

Alguns casos podem apresentar este distúrbio visual que se caracteriza por certos borrões na visão. Estes borrões, diferentes do próximo item, são estáticos (parados), são maiores e incomodam normalmente por períodos curtos.

36.29.2 - MANCHAS PERCORRENDO A IMAGEM VISUALIZADA

A descrição desta manifestação é de pequenas manchas que parecem estar percorrendo a imagem visualizada. São escuras, com o aspecto de vermes enrolados e podem permanecer por períodos longos (horas e dias) ou poucos minutos.

36.29.3- HIPER-SENSIBILIDADE À LUZ

Normalmente associada à dor de cabeça, este distúrbio dificulta a vida do fibromiálgico, impedindo-o de sair ao ar livre sem óculos de sol ou de permanecer em ambientes muito iluminados.

36.29.4 - DOR ATRÁS DOS GLOBOS OCULARES

Esta dor se caracteriza como uma irradiação que começa dentro da cabeça e reflete no fundo de um ou dos dois olhos. Porém, o próprio globo ocular parece não doer ao ser tocado. Ela pode ser intermitente ou constante. Há épocas em que ela se manifesta mais e em outras bem menos. Quando a dor dura períodos prolongados, ela pode causar intenso sofrimento ao fibromiálgico.

36.29.5 - DOR NOS GLOBOS OCULARES

A maioria dos que apresentam tal distúrbio relata uma dor abrangente, iniciando-se na base lateral da nuca, no lado correspondente e seguindo pela cabeça até alcançar o globo ocular. Portanto, o globo ocular dói muito, principalmente ao ser tocado ou movimentado. Poderá se manifestar em um ou em ambos olhos.

36.29.6 - FORMAÇÃO DE BOLSAS AO REDOR DOS OLHOS

 Estas bolsas podem aparecer sob e sobre um ou ambos olhos. Há casos que se formam durante o sono e com o decorrer do dia desaparecem. Em outros, as bolsas são permanentes até o fibromiálgico ser tratado pela Lemeterapia®.

36.29.7 - OLHEIRAS

Como as bolsas, estas podem ser sob e sobre os olhos, mas quando aparecem, normalmente afetam os dois.

36.29.8 - OLHOS IRRITADOS (vermelhidão)

Observa-se nos olhos uma constante vermelhidão, mesmo sem ter os olhos ressecados (próximo item). Muitas vezes essa irritação pode gerar outras complicações oculares bastante sérias.

Tivemos casos em que o distúrbio desapareceu no final da primeira sessão em que foi tratada a área ao redor dos olhos pela LEMETERAPIA®.

36.29.9 - ATROFIA DAS GLÂNDULAS LACRIMAIS (olhos ressecados, com dificuldade para piscar)

O sintoma são olhos ressecados, mesmo em épocas em que a umidade do ar não é propícia ao ressecamento. Quando o ar está muito seco, os sintomas aumentam ainda mais. Os fibromiálgicos que apresentam esta atrofia, normalmente necessitam do uso de lágrima artificial em forma de colírio a fim de obterem uma boa lubrificação ocular.

Casos tratados pela LEMETERAPIA® mostraram uma melhora de mais de 80% na função das glândulas lacrimais.

36.29.10 - CEGUEIRA NOTURNA

Apesar de ser chamada assim, a cegueira noturna é um problema visual que ocorre ao cair da noite ou em ambientes mal iluminados, quando se tem muita dificuldade de se enxergar nitidamente. Basta estar nestes ambientes para que a visão sinta prejudicada.

36.29.11- AUMENTO DO GRAU DE CORREÇÃO VISUAL

Em alguns casos pode haver um aumento sensível no grau de correção visual, conseqüentemente com necessidade de aumento do grau das lentes dos óculos ou com necessidade de uso destes, quando antes da Fibromialgia não eram necessários.

Quanto as manifestações associadas relacionadas à visão, os índices de melhora são baixos para correção visual e cegueira noturna (24,5%). Mas, para as demais, a Lemeterapia® tem conseguido reverter o quadro em 85,4 % dos casos.

 

TOTAL DE MANIFESTAÇÕES ASSOCIADAS CATALOGADAS: 196

Nota importante: Voltamos a enfatizar para que você, fibromiálgico(a), não fique impressionado(a) com o possível grande número de manifestações que possa ter, pois a grande maioria delas regrediu de forma espantosa durante e após a LEMETERAPIA®. Evidentemente que algumas manifestações pararam de acometer os fibromiálgicos tratados, quando eles voltaram a ter uma vida normal (entre 2 a 3 meses após o término da terapia), inclusive retornando às atividades profissionais, físicas, etc.

 

37- Existe cura para Fibromialgia?

Atualmente o termo cura é muito criticado pela medicina. Nem mesmo a própria medicina se diz curando alguém, pois uma pneumonia que aparentemente foi curada, poderá voltar a qualquer dia ou ano. Pois o indivíduo que a teve uma vez, pode ter a propensão de adoecer outras vezes e todos sabemos disso. Isso ocorre com doenças simples como rinite, resfriado, amidalite, infecções urinárias e muito mais. Portanto não seria a Fibromialgia que se teria a cura e sim tratamento adequado.

Sendo assim, segundo a medicina ortodoxa, não existe cura para a Fibromialgia e sim, tratamento sintomático - que controla os sintomas que ela provoca. Porém, este tratamento que a medicina tem adotado poderá não ser o mais adequado aos fibromiálgicos, pois os medicamentos normalmente não controlam bem as dores, nem as manifestações associadas, têm ação limitada e ainda podem causar alguns efeitos colaterais indesejáveis. Os exercícios e sessões de fisioterapia prescritos geralmente servem apenas para aqueles que estão em fase inicial de Fibromialgia, pois os demais não conseguem fazer e evidentemente não podem colher os resultados.

Porém nós desenvolvemos, desde 1998 a terapia denominada LEMETERAPIA®, a qual tem se mostrado tratar de forma natural, eficaz e duradoura esta síndrome tão dolorosa.

Esta terapia na verdade é um tratamento que se tem mostrado muito mais adequado às necessidades dos fibromiálgicos. Por ser natural, ele não tem efeitos colaterais significativos - apenas sonolência, fadiga e dores moderadas por até dois dias após a sessão. O tratamento possui resultados relativamente rápidos, ele tem se mostrado durar por mais tempo e o principal: torna-se possível voltar a ter uma vida considerada normal, livre das dores, dos medicamentos, das limitações e muito mais.

Portanto, nós não temos a cura da Fibromialgia e sim o tratamento mais adequado da atualidade, o qual tem atendido da melhor forma possível as necessidades e anseios dos fibromiálgicos.

 

38- O que é e de que consiste a LEMETERAPIA®?

A Lemeterapia® é uma terapia inédita e exclusiva desenvolvida no Leme Instituto Terapêutico, por nós autores desta obra, para o tratamento de Fibromialgia e que hoje está sendo muito bem empregada para tratamento de outros Reumatismos Extra-articulares, tais como: dores ciáticas, lombalgia, bursites, tendinites e muitos outros. Não sendo de forma alguma invasiva, não utiliza medicamentos, ervas, agulhas e outros similares. São usados apenas emolientes neutros (glicerina e creme hidratante), vibração suave que comprovadamente não prejudicam a saúde, associados uma manipulação corporal específica também suave. Esta terapia já foi submetida em estudo médico científico comprovando que não provoca efeitos colaterais significativos. A Lemeterapia® basicamente consiste de avaliações, fornecimento de informações, orientações e de aplicações terapêuticas totalmente personalizadas. Quais sejam:

 A- AVALIAÇÕES: Nestas, são coletadas muitas informações e estas são complementadas com outras provenientes de vários testes músculo-esqueléticos e toques digitais. Adicionalmente são feitos testes de sensibilidade por dolorímetro (aparelho que mede a capacidade de suportar pressão sobre os pontos do corpo) e questionários referentes às atividades, condições físicas e emocionais. Através destas avaliações é possível determinar o número aproximado de sessões necessárias e também as principais diretrizes a serem tomadas para se estruturar a Lemeterapia®.

B- INFORMAÇÕES ESPECÍFICAS: Em todas as sessões são fornecidas ao cliente e também para os acompanhantes, esclarecimentos e informações detalhadas sobre o seu quadro, o estado, os sintomas apresentados e as prováveis causas do seu caso, entre outras.

C- ORIENTAÇÕES: São fornecidas orientações personalizadas de como o cliente deve participar ativamente no cotidiano durante a fase de tratamento, para que assim, ele possa cooperar com o seu restabelecimento. Após a terapia, são fornecidas orientações para a prevenção da Fibromialgia.

D- APLICAÇÕES DA TERAPIA - Em cada sessão os profissionais avaliam os efeitos das anteriores e aplicam de forma personalizada calor brando, vibração e a manipulação corporal elaborada especificamente para cada tipo de problema, para cada área e músculos afetados no corpo, respeitando ao máximo os limites de dor, os estados físico, mental e emocional do cliente.

As aplicações normalmente se iniciam com a freqüência semanal e depois passam para 15, 21, 30, 45 e até 60 dias, dependendo da evolução de cada caso.

 

39- Como foi elaborada a LEMETERAPIA®?

A LEMETERAPIA® foi elaborada a partir da necessidade que tínhamos de tratar pessoas, as quais sofriam de Fibromialgia e chegavam até nós pedindo o alívio urgente para suas dores.

Deparamo-nos com alguns fibromiálgicos em desespero. Eles afirmavam que, se disséssemos que não teríamos como tratá-los, se entregariam como cobaias em algum hospital, para que os médicos pudessem fazer experiências com eles, mesmo que corressem algum risco de morte. Pois se acaso eles viessem a morrer, mas se os médicos conseguissem ao menos descobrir como tratar a Fibromialgia, as suas vidas teriam sido úteis para ajudar os seus semelhantes.

Então, nós lhes propusemos fazer algumas tentativas bem mais brandas e que não causasse nenhum risco à saúde deles. A intenção era descobrir uma maneira natural de tratar a Fibromialgia, uma vez que, pela visão da medicina, ela não tinha tratamento, exceto o sintomático (amenizando os sintomas).

Intuitivamente, fomos desenvolvendo técnicas baseadas nos conhecimentos que possuíamos. A nossa proposta inicial era encontrar uma forma de somente tratar as dores, sem a menor pretensão de eliminar as manifestações associadas. No entanto, muitas delas acabaram por não mais se apresentar, o que nos animou muito para continuar com esse trabalho.

No início, erramos muito. Entretanto, os erros eram apenas falhas em resolver o problema da área que foi tratada na semana anterior, nada mais. O que fazíamos, era modificar a técnica inovando dia após dia, associando com o que o fibromiálgico havia sentido naquela semana e também com o que ele poderia ter feito de errado em suas atividades.

O aperfeiçoamento foi árduo, porém, a cada novo caso, nós contávamos com o ânimo dos bons resultados. Mesmo sendo preciso desenvolver técnicas bastante arrojadas, considerando sempre o estado do fibromiálgico e a nossa sensibilidade como terapeutas em tratá-los, além do que Deus pudesse nos intuir.

Pesquisamos tudo, na época só havia material em inglês e espanhol, mas nunca desistimos.

O mais difícil foi compreender a complexidade psicológica e emocional da síndrome. Mas, graças a Deus, conseguimos juntos, terapeutas e fibromiálgicos, desenvolver a LEMETERAPIA® e, principalmente, aperfeiçoá-la.

Assim, após muitos acertos e erros, chegamos aonde queríamos, pois desde 1999 obtivemos excelentes resultados, ou seja, de cada 100 casos tratados, 98 deles retornam a uma vida normal em poucos meses e os outros dois restantes, nós conseguimos que eles ficassem com apenas 25% de suas dores corporais.

 

40- De que forma atua a LEMETERAPIA® para tratar a Fibromialgia?

Esta terapia atua harmonizando a musculatura e as articulações, de modo que todas as dores não mais sejam sentidas. Com isso, as manifestações associadas também não são mais sentidas na sua maioria dentro de dois a três meses. E aquelas que por ventura ainda permaneçam, geralmente vão para níveis muito baixos.

 

41- Quais foram as maiores dificuldades para vocês tratarem um fibromiálgico?

Nós já superamos estas dificuldades há muitos anos, porém, no início, as principais dificuldades eram:

41.1- Desenvolver um método em que o fibromiálgico tivesse o mínimo de dor, durante e depois da terapia, pois ele chegava saturado de tanto sentir dor e, se o método fosse dolorido, ele não poderia suportar a terapia.

Sabemos que a dor tem um significado diferente para os fibromiálgicos, os quais, dependendo do tempo que sofram, certamente eles tenham sido muito desacreditados. Por isso, nós sempre respeitamos os sentimentos de nossos clientes, pois percebemos que eles necessitam de grande apoio e compreensão, o que quase nunca tiveram.

41.2- Desenvolver uma terapia em que pudéssemos conciliar o tratamento de dezenas de pontos de dor com a atenção especial a uma pessoa abalada emocionalmente, vivendo numa família também abalada pela Fibromialgia que ela apresentava.

Os estados emocionais são seriamente considerados durante toda a LEMETERAPIA®. Para melhorá-los, procuramos conscientizar o fibromiálgico de que a Fibromialgia tem tratamento adequado e é só uma questão de tempo para que viva sem ela. Demonstrar-lhe isso de forma incisiva é fundamental para que adquira confiança na terapia. Após as primeiras sessões, ele percebe uma melhora significativa dos pontos tratados; isso lhe fica evidente e o trabalho se torna mais fácil para nós.

Muitas vezes a família é o ponto de desestímulo do fibromiálgico, uma vez que ela está cansada de levá-lo de um lado para outro. Temos de considerar que os familiares acompanharam-no e pagaram por dezenas de profissionais, centenas de exames, centenas de medicamentos diferentes e sessões de Fisioterapia e, quase sempre, não obtendo resultado algum. Se não encontrarmos uma forma de mostrar à família que, com um pouco de paciência e determinação, tudo será resolvido, a terapia acabará sendo interrompida pela família e com razão, pois ela tem o direito de suspeitar de que a LEMETERAPIA® também seja apenas mais uma tentativa em vão. O que não tem sido verdade para a esmagadora maioria.

41.3- Conseguir explicar ao fibromiálgico que ele tem dezenas de pontos de dor espalhados pelo corpo e que as dores não são deslocadas de uma área para outra por nós, terapeutas, ou que, após uma sessão, a dor maior mudou de lugar.

É comum tratarmos pessoas, cujas dores generalizaram praticamente por todo o corpo. Assim, devemos dar prioridade a uma determinada área mais dolorida. Esta irá se recuperar dentro de alguns dias, enquanto as outras áreas, antes também doloridas, mas com menor intensidade, começarão a se destacar mais que aquela que agora já está bem melhor. Isso gera a sensação de que as dores mudaram de lugar. Na realidade, o que aconteceu foi que os pontos principais já estão sendo sanados e os outros agora reclamam pela mesma providência.

41.4- Conseguir dar uma orientação correta daquilo que o fibromiálgico pode ou não fazer após as sessões.

Pelos relatos dos que voltavam com recaídas das contusões já tratadas, foi possível determinar o que seria e o que não seria risco para eles. Com isso, vamos orientando aquele ser ansioso por voltar a fazer milhares de coisas de que estava impedido, pois se ele não souber se conter no início, jamais poderá voltar a uma vida normal. Se ele não respeitar a fase de recuperação de seu próprio organismo, permanecerá com os pontos de dor, criará alguns novos e assim permanecerá com a Fibromialgia.

Compreendemos perfeitamente que um dos maiores anseios do fibromiálgico é retornar às suas atividades e provar a ele mesmo e aos outros que não é um inválido, que é normal e que apenas passou uma fase da vida com Fibromialgia. Mas também sabemos que não será retornando repentinamente às atividades que estará apto a provar isso.

41.5- A falta de apoio por profissionais da saúde que, em muitos casos, até hoje desconfiam dos resultados do trabalho que desenvolvemos, apesar deles serem tão evidentes. Hoje, muitos já modificaram suas opiniões, mas ainda são incapazes de indicar a LEMETERAPIA®, como se tivessem receio de perder um cliente tão fiel como é o fibromiálgico.

Nós compreendemos que qualquer idéia nova, no começo, é duramente rebatida; depois é vista como verdade apenas por alguns e só após muito tempo torna-se uma realidade para todos.

Portanto, nós nunca esperamos apoio de ninguém e tudo o que fizemos, foi em respeito àqueles que sofrem e anseiam, de coração, um dia sarar.

Não será a falta de apoio de pessoas que têm seus motivos e razões, sejam estes verdadeiros ou não, que destruirá nossas metas e empenho em atingi-las.

Chegamos aonde estamos hoje, por esforço próprio e muita perseverança, devido ao sentimento de compaixão por nossos semelhantes, nada mais.

Não tivemos apoio de ninguém de fora, mas sempre pudemos contar com o forte estímulo de nossos clientes, muitos de seus familiares e sempre sentimos que Deus esteve e está por trás de tudo o que conseguimos desenvolver, pois jamais, em momento algum, nos sentimos desamparados por Ele. Portanto, a falta de apoio não nos trouxe problemas, mas apenas alguns ressentimentos, pois muitas pessoas que poderiam se tratar, deixaram de fazer a LEMETERAPIA® e assim continuam a sofrer. E quando isso ocorre, todos nós também sofremos.

 

42- Quais são os principais motivos de um fibromiálgico, mesmo sabendo dos bons resultados da LEMETERAPIA®, não procurar o tratamento?

Existe uma série de motivos, mas os principais são:

42.1 - Supor que a terapia é muito dispendiosa.

Alguns fibromiálgicos supõem que a terapia deva ser muito dispendiosa, ou até mesmo cara. Mas, continuam a pagar enormes contas na farmácia, que, segundo os relatos, sempre são maiores do que as parcelas do tratamento. Sem contar que tais contas só terminarão no final da vida e sempre o valor vai sendo aumentado! Já, as parcelas não passarão de alguns meses e terão valor fixo. Mas, a principal diferença é que a saúde estará realmente sendo tratada ao se fazer a LEMETERAPIA®.

Portanto, deve-se encarar a terapia como um investimento em si mesmo e não como uma despesa. Queremos que todos saibam que nós nunca deixamos de tratar alguém por questões financeiras, pois os nossos objetivos primordiais são o de promover o bem estar de nossos clientes, de restabelecer uma vida normal a eles e poder reencontrá-los sorrindo, felizes. Se acaso a dificuldade financeira for para alguém um obstáculo, saibam todos que estamos sempre abertos ao diálogo. Que não seja o motivo financeiro um empecilho para tratar o seu caso ou de quem você ama.

42.2 - Crença de que a medicina possa ainda fazer algo por ele

Embora já tenha passado por muitos médicos e tratado com dezenas de fármacos, o fibromiálgico ou a família ainda acredita que os profissionais não encontraram a sua real "doença". Com isso, mesmo com a categórica afirmação pela medicina de que a Fibromialgia não tem tratamento eficaz e definitivo, prefere procurar outro médico e realizar novos exames.

Já tivemos muitos casos em que o fibromiálgico já conhecia a nossa terapia, mas insistiu pela medicina e, passados alguns anos, voltou a nos procurar, declarando que, após ter feito a LEMETERAPIA®, se arrependeu de não tê-la iniciado na época em que soube da sua existência.

42.3 - Proibição do médico por desconhecer as bases e os resultados da LEMETERAPIA®

Muitos médicos, por cautela (afinal existe muita coisa agressiva e ilegal sendo praticada por aí), não conhecendo e não tendo uma referência sobre o nosso trabalho, acabam por proibir que o fibromiálgico faça a LEMETERAPIA®.

Nós não tiramos a razão deles, uma vez que ninguém deve recomendar aquilo que não conhece. Portanto, um dos objetivos é justamente esclarecer aos médicos e aos profissionais da área as dúvidas que possam ter sobre nosso trabalho ou, por outro lado, vir a conhecê-lo profundamente.

Queremos deixar claro que se o seu médico tiver qualquer dúvida, pode nos ligar ou enviar um e-mail, que estamos prontos para esclarecê-lo. Fone: 11 - 4033-1787 e-mail - contato@lemeinstituto.com.br , site : www.lemeinstituto,com.br

42.4- Influência de familiares que desconhecem a técnica terapêutica

Pessoas desinformadas supõem que a LEMETERAPIA® possa prejudicar ainda mais aquele que já está sofrendo. Assim, elas influenciam na decisão de se iniciar a terapia.

Ao longo desses anos, nós nunca tivemos um caso em que o fibromiálgico apresentasse algum efeito colateral significativo (importante), por ter se tratado pela LEMETERAPIA®. Logo, não há o que temer. Afinal, com a suavidade com que ela é aplicada, não poderia ser diferente.

42.5- Muitas tentativas em outros tratamentos sem alcançar êxito

Quando chega até nós, o fibromiálgico já tentou vários tratamentos diferentes. Por isso, ele se sente traído por não ter obtido bons resultados e acredita que isso irá acontecer novamente.

Até que venha a conhecer realmente os resultados da LEMETERAPIA®, através de outros que já se submeteram, poderá passar muito tempo e isso gerará mais o sofrimento.

42.6- Crença demais naquilo que sempre lhe foi dito: Fibromialgia não tem tratamento eficaz

Como acreditar que encontrou uma solução para sua síndrome, se afinal a Fibromialgia, segundo a medicina mão tem tratamento adequado e eficaz, apenas sintomático?

Esta dúvida é por muitos levantada, já que obtiveram informações pela Internet, ouviram de outras pessoas que também sofrem e é a declaração normal dos médicos.

Não tiramos a razão das pessoas, pois muitas das que vêm até nosso instituto terapêutico às vezes não acreditam que possam ter encontrado aquilo que tanto buscavam. Acham que é muito bom para ser verdade. Assim, elas acabam não sendo tratadas, ou então demoram para iniciar o tratamento.

 

43- Como devo proceder para me tratar através da Lemeterapia®?

Primeiro Passo: Você deve confirmar o diagnóstico com o seu médico, pois nós terapeutas, legalmente e tecnicamente não podemos fazer diagnóstico. Então, procure confirmar com ele se você não sofre dos acometimentos desta lista abaixo e assim ele poderá chegar mais precisamente ao diagnóstico de Fibromialgia:

1) Síndrome da dor miofascial (acomete áreas menores no corpo, comparada com a Fibromialgia;

2) Outros reumatismos extra-articulares (acometem poucas áreas e de forma restrita no corpo);

3) Polimialgia reumática;

4) Artrite de células gigantes;

5) Polimiosites e Dermatopolimiosites;

6) Miopatias endócrinas: hipotiroidismo, hipertiroidismo, hiperparatiroidismo, insuficiência adrenal, hiperglicemia (diabetes);

7) Miopatia metabólica por álcool ou tabaco (uso exagerado);

8) Neoplasias;

9) Doença de Parkinson;

10) Efeito colateral de medicamentos à base de: Cortisona, corticóide,  corticosteróides, glucocorticóides  (grupo de medicamentos que causam dores musculares quando em uso continuado); Cimetidina (medicamento para tratamento do estomago); Estatina, Fibratos, Clofibrato (três tipos de medicamentos para controlar colesterol e que podem ou não gerar muitas dores pelo corpo); antibióticos (principal Ciprofloxaxina, Floxacina e moléculas similares), Anticonvulsivantes (uso continuado pode causar carência de vitaminas D e como conseqüência: dores musculares), inclusive a pregabalina (Lyrica)  que é do mesmo grupo (em média 10% dos pacientes têm dores musculares aumentadas com o uso de medicamentos deste grupo) ;

11) Miopatias (incluindo dores) geradas por drogas ilícitas;

12) Periartrites múltiplas;

13) Síndromes paraneoplásticas;

14) Esclerodermia (ou escleroderma) em fase inicial;

15) Intoxicação do organismo por metais: Cobre e/ou Manganês;

16) Toxoplasmose;

17) Doença de Lyme;

18) Deficiência de carnitidina (substância que facilita a penetração de gorduras nas mitocôndrias celulares do fígado para sua queima);

19) Miopatias mitocondriais;

20) Miastenia gravis - início;

21) Amiloidose afetando os músculos ;

22) Triquinose (ou triquinelose; triquiníase);

23) Esquistossomose em final de estágio;

22)Sarcoidose;

23) Lúpus;

24) Hiperuricemia - ácido úrico elevado (piora quando ingere-se carnes, feijões, outros alimentos com alto teor de proteína e frutas ácidas como: abacaxi, cítricos, etc.)

25) Carência de vitaminas D (principalmente a D1).

Outros diagnósticos que o seu médico possa usar como diferencial.

 

Copie esta lista e verifique então com o médico se estão excluídas todas estas possibilidades ou se elas estão controladas como o hiper e hipo-tireoidismo, hiperglicemia (diabetes), etc. através de medicações. Se estas estiverem controladas e for confirmada a Fibromialgia, você poderá estar apto(a) a fazer a avaliação.

Segundo Passo: Verificar com o médico se na sua medicação não estão incluídos medicamentos com CORTISONA E SEUS DERIVADOS, RELAXANTES MUSCULARES E ANTI-CONVULSIVANTES. Pois a Lemeterapia® tem dificuldades para tratar casos onde são ingeridas estas medicações, necessitando aumentar o número de sessões para que dê resultados.

Se acaso estiver fazendo uso de alguns destes medicamentos, você deve pedir ao médico para que os substitua por outros de mesmo efeito e que não sejam da mesma formulação básica. Nós precisaremos que você substitua ou interrompa estas medicações citadas até no máximo a terceira semana de terapia, evidentemente com o consentimento do seu médico.

Terceiro Passo: Se for tabagista (fumante), precisará parar de fumar até a terceira semana, para que possamos garantir por contrato os resultados da terapia. Infelizmente o cigarro faz aumentar demasiadamente o número de sessões e também o número de recaídas dos pontos tratados pela Lemeterapia®.

Quarto Passo: Agendar a sua avaliação sem compromisso algum em fazer a terapia ou pagar pela avaliação. Ligue: 11 4033-1787 ou 11 7220-0170.

 

44- Como é essa avaliação?

Nesta avaliação nós esclareceremos tudo o que for necessário, faremos alguns questionários sobre as atividades, anotaremos outros detalhes de suma importância e faremos a avaliação física e de sensibilidade.

Após a avaliação será fornecido um orçamento por escrito, detalhando o número de sessões da terapia, o valor de cada uma delas, o valor dos impostos, o número e o valor das parcelas que o contrato poderá ser feito.

A partir deste orçamento o fibromiálgico decide se faz ou não a Lemeterapia®.

 

45 - Quantas sessões são necessárias para se tratar pela LEMETERAPIA®?

Tratamos os fibromiálgicos fazendo um pacote que usa em média 22 a 24 sessões com duração média mínima de uma hora e meia cada, dependendo da área a ser tratada e da sensibilidade do cliente. Mas já tratamos casos com 5 a 15 sessões com excelentes resultados, tudo vai depender do nível do caso em questão e também outros que precisaram mais que a média.

De 60% a 70% das sessões são aplicadas com intervalos de sete dias e as demais de 15 a 45 dias. Em alguns casos, os fibromiálgicos podem precisar de sessões adicionais e quando isso ocorre (em 10% dos tratamentos), elas são em média de duas sessões adicionais.

As sessões de manutenção (depois de findada a terapia) são em número variável e em média são necessárias 2 sessões a cada dois anos. Estas são aplicadas com intervalos que podem variar de semanas até vários meses. Porém, até hoje elas são aplicadas preventivamente para tratar poucos pontos isolados e não mais a Fibromialgia que afetava o corpo todo.

 

           

46. - Normalmente é feito um contrato de prestação de serviços. Como são os termos desse contrato?

Modelo:

ATENÇÃO:ESTE CONTRATO PODERÁ SOFRER ALTERAÇÕES SEM PRÉVIO AVISO. FAVOR SOLICITAR À UNIDADE QUE IRÁ SE TRATAR O MODELO ATUALIZADO.

 

Leme Instituto Terapêutico

LEMETERAPIA®

A TERAPIA INTEGRAL PARA REUMATISMOS EXTRA-ARTICULARES

NOME DA UNIDADE ESCOLHIDA PELO CLIENTE

ENDEREÇO DA UNIDADE

FONE:      

Contrato de prestação de serviços

 

Através deste instrumento particular contratual, sendo denominado como CONTRATADO: Leme Instituto Terapêutico, da Unidade       representado por terapeuta ou diretor da unidade e como CONTRATANTE (CLIENTE): nome RG     residente endereço, nº.     - Bairro      , cidade UF - estado  CPF     .      

1ª. Cláusula: Após a avaliação do caso de Fibromialgia apresentado pelo CONTRATANTE (CLIENTE),  o CONTRATADO se compromete a prestar os serviços referentes a n. de sessões (n. por extenso) sessões de LEMETERAPIA® ao primeiro.

 2ª. Cláusula: Devido o impedimento legal de terapeutas solicitar exames, interpretá-los e fazer diagnósticos (por ser isso competência médica), o CONTRATADO está se baseando nas informações declaradas verbalmente pelo CONTRATANTE (CLIENTE) de que seu(s) médico(s) diagnosticou(aram) o seu caso como sendo Síndrome de Fibromialgia;

3ª. Cláusula: Sobre a Lemeterapia®: Terapia inédita e exclusiva desenvolvida no Leme Instituto Terapêutico, pelos seus diretores Francisco Lélio Leme Jr. CRT 24610 e Helen Lima Leme CRT 24609, para o tratamento de Fibromialgia e outros Reumatismos Extra-articulares. Não sendo de forma alguma invasiva, não utiliza medicamentos, ervas, agulhas e outros similares. São usados apenas, creme hidratante inerte, aparelhos vibratórios que comprovadamente não prejudicam a saúde, associados a uma manipulação corporal específica suave. Esta terapia já foi submetida em estudo médico científico comprovando que não provoca efeitos colaterais significativos (apenas sonolência, fadiga, dor moderada no local da aplicação por até 3 dias após as sessões). A Lemeterapia® basicamente consiste de avaliações, fornecimento de informações, orientações e de aplicações terapêuticas totalmente personalizadas. Quais sejam:

A- AVALIAÇÕES: Nestas, foram coletadas pelo terapeuta muitas informações e estas foram complementadas com outras provenientes de vários testes músculo-esqueléticos e toques digitais (com os dedos). Adicionalmente foram feitos testes de alguns pontos do corpo com o dolorímetro (aparelho que mede a intensidade de pontos de dor sob leve pressão) e também respondidos questionários referentes à intensidade e freqüência das atividades que o CONTRATANTE (CLIENTE) esteja fazendo, suas condições físicas e psico-emocionais. Através destas avaliações foi possível determinar o número aproximado de sessões necessárias para confeccionar este contrato e também para determinar as principais diretrizes (condutas) para se aplicar a Lemeterapia®.

B- INFORMAÇÕES ESPECÍFICAS: Em todas as sessões serão fornecidos esclarecimentos e informações detalhadas sobre o quadro referente à Lemeterapia, à Fibromialgia, ao estado e sintomas apresentados entre outras informações, tanto ao CONTRATANTE (CLIENTE) , como também aos acompanhantes.

C- ORIENTAÇÕES: Serão fornecidas orientações personalizadas de como o CONTRATANTE (CLIENTE) deva participar ativamente no cotidiano durante a fase de tratamento, para que assim, ele possa cooperar da melhor forma para o seu restabelecimento. Nas sessões finais serão fornecidas orientações para que o CONTRATANTE (CLIENTE) possa fazer a prevenção da Fibromialgia.

D- APLICAÇÕES DA TERAPIA - Em cada sessão o terapeuta avaliará os efeitos das sessões anteriores e aplicará de forma personalizada a manipulação corporal elaborada especificamente para cada tipo de caso, para cada área e músculos afetados no corpo, respeitando da melhor forma possível os limites de dor, os estados físico, mental e emocional do CONTRATANTE (CLIENTE).

As aplicações normalmente se iniciam com a freqüência semanal (cerca de 60% das sessões) e depois passam para 15, 21, 30, 45 e até 60 dias, dependendo da evolução de cada caso. Obs.: Exceto quando a terapia for aplicada de forma intensiva (casos provenientes de localidades distantes da unidade).

 

3ª. Cláusula: As sessões serão realizadas no endereço do Leme Instituto Terapêutico: Endereço da Unidade , em dias a combinar e sujeitos à disponibilidade de horário na agenda do CONTRATADO, sendo que os custos e riscos de transporte e acomodação serão exclusivamente do CONTRATANTE (CLIENTE).

4ª. Cláusula: Tanto o CONTRATADO como o CONTRATANTE (CLIENTE) se comprometem a modificar o mínimo possível os agendamentos pré-marcados para evitar transtornos para ambos.

5ª. Cláusula: O CONTRATADO se compromete a atender o CONTRATANTE (CLIENTE) no período de DIAS DA SEMANA E INTERVALO DE HORÁRIO, exceto feriados, dentro da melhor pontualidade possível, considerando que em algumas ocasiões poderão haver alguns atrasos devido serem atendidos outros casos com imprevisíveis necessidades e níveis de sensibilidade.

6ª. Cláusula: O CONTRATADO recomenda sempre que o CONTRATANTE (CLIENTE) tenha um acompanhante adulto, principalmente para os casos provindos de outras cidades, os muito distantes da unidade ou para aqueles que permaneçam hospedados na cidade para tratamento. Se a falta deste acompanhante vier gerar qualquer tipo de problema ao CONTRATANTE (CLIENTE), será considerado de inteira responsabilidade do mesmo.

O CONTRATADO declara que é sabido que as pessoas submetidas à Lemeterapia não têm boas condições de dirigir logo após a aplicação terapêutica, principalmente as primeiras 8 a 10 sessões. Portanto, se a falta de um motorista vier a causar algum acidente ou outro tipo de problema, estes serão de inteira responsabilidade do CONTRATANTE (CLIENTE).

7ª. Cláusula: O número de sessões pré-definidas neste contrato é uma estimativa aproximada* feita pelo(s) terapeuta(s) do Leme Instituto Terapêutico. Se acaso o CONTRATANTE (CLIENTE) ainda apresentar pontos doloridos após a avaliação final (depois de findadas as sessões contratadas neste documento) e sejam necessárias algumas sessões adicionais, denominadas sessões complementares, estas deverão ser contratadas e acertadas à parte pelo CONTRATANTE (CLIENTE).

*Como cada organismo poderá reagir de forma diferente, subentende-se que se torna difícil precisar exatamente o número de sessões. (Índice de acertos: em torno de 80%)

Se acaso o inverso ocorrer: o número de sessões estiver estimado acima do necessário, o CONTRATADO se compromete a devolver os pagamentos que possam ter sido efetuados das sessões não utilizadas pelo CONTRATANTE (CLIENTE).

8ª. Cláusula: A Lemeterapia® é uma técnica que, durante o período de tratamento, depende muito do comprometimento do CONTRATANTE (CLIENTE) em se resguardar de esforço físico e atividades que possam aumentar os riscos de lesões músculo-esqueléticas. Sendo assim, torna-se relevante e necessário o empenho do CONTRATANTE (CLIENTE) em obedecer todas as recomendações fornecidas pelo terapeuta.

9º. Cláusula: O compromisso de ambos:

O CONTRATADO se compromete, em todas as sessões, aplicar da melhor forma possível a Lemeterapia, como também se compromete a orientar o CONTRATANTE (CLIENTE) frequentemente. Como regra geral, do início até a metade do número de sessões, o cliente deve somente fazer aquilo que fazia antes de iniciar a terapia. Somente depois da metade das sessões é que o terapeuta recomendará novas atividades que serão gradualmente aumentadas. Obs.: Alguns casos poderão ser adotadas recomendações diferentes.

O CONTRATANTE (CLIENTE) se compromete através deste documento a se resguardar de acordo com as orientações escritas (entregue na primeira sessão) e todas as outras que serão transmitidas escritas ou verbalmente pelo terapeuta durante todo o período de aplicação terapêutica, para que se possam ter os resultados terapêuticos esperados.

10ª. Cláusula: Acidentes grandes e pequenos de qualquer natureza, quedas, esforços involuntários, mesmo por causas justificáveis, fatos ou situações muito difíceis que poderão trazer tensão emocional muito forte no período do tratamento podem ter como conseqüências ao CONTRATANTE (CLIENTE)  algumas lesões musculares novas e/ou recaídas dos pontos já tratados.

Se os motivos citados se concretizarem e produzirem lesões ou recaídas, o CONTRATANTE (CLIENTE) poderá necessitar de um número maior de sessões do que as estimadas neste contrato, sendo que será preciso uma nova estimativa de sessões para se concluir a Lemeterapia®.

11ª. Cláusula: Os pagamentos das possíveis sessões adicionais citadas na 7ª. e 10ª. cláusulas poderão ser realizados pelo CONTRATANTE (CLIENTE) após 30 dias da última parcela tratada neste documento. Se for necessário um novo parcelamento, este terá parcela inferior ou igual às parcelas deste contrato, nunca superiores.

12ª. Cláusula: O CONTRATADO notifica através deste documento que se o CONTRATANTE (CLIENTE) fizer uso de tabaco (cigarro e similares), drogas ilícitas, cortisona ou seus derivados similares e de medicações que sejam mio-relaxantes (relaxantes musculares), os efeitos da Lemeterapia® poderão ser muito reduzidos ou inexistentes.

13ª. Cláusula: O CONTRATANTE (CLIENTE) se comprometeu parar de fazer uso de tudo o que foi citado na 12ª. cláusula no prazo de 30 dias do início da Lemeterapia®. Ou seja, se o CONTRATANTE (CLIENTE) permanecer se utilizando de tabaco, drogas ilícitas e/ou das medicações citadas, o CONTRATADO poderá não ter resultados em suas aplicações terapêuticas.

14ª. Cláusula: No caso do CONTRATANTE (CLIENTE) chegar ao término do tratamento antes que se esgotem as sessões contratadas, o primeiro poderá optar por deixar as sessões não realizadas como crédito em número, e não em valores, para realizar sessões de manutenção, não importando quando ele possa precisar delas. Caso contrário, ele poderá pedir verbalmente o ressarcimento das sessões não realizadas ao CONTRATADO.

15ª. Cláusula: O CONTRATADO se compromete tentar fazer com que o maior número possível das manifestações associadas à Fibromialgia também não mais sejam sentidas pelo CONTRATANTE (CLIENTE). Porém, estão excluídas desse compromisso algumas manifestações associadas que podem ser de ordem genética ou doenças e disfunções não relativas à Fibromialgia, tais como: diabetes; osteoporose; artroses (desgastes nas articulações); artrites; outros reumatismos articulares; insuficiência renal; dor de cabeça de origem não tensional; depressão, ansiedade, insônia e outras similares não relativa à Fibromialgia. Outras manifestações provindas de seqüelas de tratamentos anteriores tais como: gastrite; úlceras; edemas corporais (inchaços); seqüelas de cirurgias, principalmente de coluna, implante de próteses; distúrbios hepáticos, intestinais, cardíacos e similares; lesões corporais que não fazem parte do quadro de Fibromialgia, mas, no entanto, geram dores músculo-esqueléticas semelhantes, tais como: hérnia de disco, protusão discal, achatamento vertebral, rompimento de tendões e/ou ligamentos e outras similares; lesões articulares como: as meniscais (nos meniscos), artroses (os desgastes nas articulações) e outras similares;

Existem enfermidades que geram sintomas similares à Fibromialgia, tais como 1) Síndrome da dor miofascial; 2)Outros reumatismos extra-articulares; 3)polimialgia reumática; 4) artrite de células gigantes; 5) Polimiosites e Dermatopolimiosites; 6) Miopatias endócrinas: hipotiroidismo, hipertiroidismo, hiperparatiroidismo, insuficiência adrenal, hiperglicemia (diabetes); 7) Miopatia metabólica por álcool ou tabaco (uso exagerado); 8) Neoplasias; 9) Doença de Parkinson; 10) Efeito colateral de medicamentos à base de: Cortisona, corticóide,  corticosteróides, glucocorticóides  (grupo de medicamentos que causam dores musculares quando em uso continuado), cimetidina (medicamento para estomago), estatina, fibratos, clofibrato (três tipos de medicamentos para controlar colesterol que podem gerar muitas dores pelo corpo), antibióticos (principal ciprofloxaxina e moléculas similares), Anticonvulsivantes (uso continuado pode causar carência de vitaminas D e como conseqüência: dores musculares), inclusive a pregabalina (Lyrica)  que é do mesmo grupo (em média 10% dos pacientes têm dores musculares aumentadas com o uso de medicamentos deste grupo) ; 11) Miopatias geradas por drogas ilícitas; 12) Periartrites múltiplas; 13) Síndromes paraneoplásticas;  14)Esclerodermia (ou escleroderma) em fase inicial; 15) Intoxicação do organismo por metais: Cobre e/ou Manganês; 16) Toxoplasmose; 17) Doença de Lyme; 18) Deficiência de carnitidina (substância que facilita a penetração de gorduras nas mitocôndrias celulares do fígado para sua queima); 19) Miopatias mitocondriais; 20) Miastenia gravis - início; 21) Amiloidose afetando os músculos; 22) Triquinose (ou triquinelose; triquiníase); 23) Esquistossomose em estágio final; 24)Sarcoidose; 25) Lúpus; 26) Hiperuricemia - ácido úrico elevado. 27) Carência de vitaminas D (principalmente a D1). Outros diagnósticos que o médico possa usar como diferencial.

Exceto os itens 1 e 2 que são tratáveis pela Lemeterapia com índices de 95% de sucesso nos casos tratados, os demais não são tratáveis por esta terapia. Sendo assim, o CONTRATANTE (CLIENTE) necessitará procurar a medicina para ser tratado adequadamente.

16ª. Cláusula: Se até a quarta sessão os resultados não forem notados nas áreas corporais trabalhadas, o terapeuta poderá solicitar ao CONTRATANTE (CLIENTE) que volte a investigar as causas de suas dores e outros sintomas com seu(s) médico(s).

17ª. Cláusula: Se, ao final da Lemeterapia®, não houver o desaparecimento dos sintomas de todas as Manifestações Associadas* à Fibromialgia no CONTRATANTE (CLIENTE), isso não irá significar que a síndrome não foi tratada pelo CONTRATADO, uma vez que esta síndrome é definida pela ciência (Colégio Americano de Reumatologia e aceita pela Sociedade Brasileira de Reumatologia) como sendo dores musculares sensíveis ao toque digital espalhadas pelos quatro quadrantes do corpo humano, que perdurem por mais de 3 meses e que podem ou não apresentar manifestações associadas a estas dores. * Manifestações Associadas citadas no livro: Lemeterapia - Você Pode Viver Sem Fibromialgia - dos autores da técnica. Exemplo: Cãibras, amortecimentos, formigamentos, depressão, ansiedade, angústia, falta de acomodação, etc.

18ª. Cláusula: O CONTRATADO, por impedimento legal, não pode fazer diagnósticos. Portanto, ele se baseia no diagnóstico que o CONTRATANTE (CLIENTE) recebeu de seu(s) médico(s). Se acaso o diagnóstico médico estiver incorreto e o CONTRATADO não puder detectar tal equívoco, mesmo fazendo vários testes e questionários com este intuito, sendo assim, se o CONTRATANTE (CLIENTE) não estiver com a Síndrome de Fibromialgia e isso for notado posteriormente, as sessões realizadas serão cobradas e haverá devolução referente às não realizadas.

19ª. Cláusula: Como sempre é possível que um indivíduo possua mais de um problema de saúde simultaneamente e como a Fibromialgia poderá encobrir moléstias que causam sintomas semelhantes, se acaso o CONTRATANTE (CLIENTE) vier a sentir após ou durante a Lemeterapia®, um ou mais destas moléstias, deverá ficar a cargo dele procurar novamente ajuda médica para tratá-los, ficando apenas ao CONTRATADO a responsabilidade de tratar as dores referentes ao que for da Síndrome de Fibromialgia.

20ª. Cláusula: Após o término da prestação de serviço prevista neste contrato, o CONTRATANTE (CLIENTE) deverá voltar ao Leme Instituto Terapêutico a qualquer tempo, se acaso vier sentir que algum ponto dolorido voltou a se manifestar, para efetuar o que é chamado de Tratamento Preventivo através de uma ou mais sessões de manutenção. Portanto, o CONTRATANTE (CLIENTE) não deverá deixar que os pontos voltem a se acumular e permitir que a Síndrome de Fibromialgia lentamente se instale.

 21ª. Cláusula: Após o término da terapia o CONTRATANTE (CLIENTE) deverá se comprometer a fazer avaliações a cada UM ANO, mesmo não sentido dores, como forma preventiva recomendada pelos autores da técnica. Se necessário, na oportunidade, serão realizadas uma ou mais sessões de manutenção. Estas servirão para impedir que aos poucos, sem que o CONTRATANTE (CLIENTE) perceba, possa se estar acumulando pontos doloridos não perceptíveis capazes de fazê-lo voltar a sentir, com o passar do tempo, novamente os sintomas da Fibromialgia.

 Estas avaliações terão um custo que corresponderá a 40% do valor de uma sessão de Lemeterapia® da ocasião. Quanto ao custo das sessões de manutenção, estas terão os preços integrais da sessão de Lemeterapia® praticados na ocasião na unidade escolhida.

 22ª. Cláusula: O CONTRATANTE (CLIENTE) se compromete fazer o pagamento dos serviços prestados pelo CONTRATADO, os quais serão pagos conforme estipulado abaixo, contra recibo emitido pelo CONTRATADO.

Pagamento em n. de vezes (por extenso) cheques/ promissórias/boletos no valor de R$valor das parcelas

Total de R$total (total por extenso)

Com vencimentos em     

 

Localidade,      de       201     

De comum acordo com todos os termos, num total 22 cláusulas, 6 páginas e 2 vias, as partes rubricam as folhas e assinam:

CONTRATADO:                                                CONTRATANTE (CLIENTE):

 

____________________________                   __________________________________                 

Nome do terapeuta ou diretor da unidade        Nome

RG.                                                              RG.      

 

 

FINAL DO CONTRATO

 

Atenção : Alguns termos deste contrato poderão ser modificados sem prévio aviso, por questões de aperfeiçoá-lo. Portanto, se necessitar, faça-nos um pedido por e-mail do contrato atualmente utilizado. contato@lemeinstituto.com.br  ou contate a unidade que vai fazer a terapia - www.lemeinstituto.com.br  Clique em Localização de Unidades.

 

47- Quais os cuidados que devo ter logo após as sessões de LEMETERAPIA®?

Os principais cuidados são:

47.1- Aplicar calor nas áreas tratadas, mesmo que não apresentem dor, pelo menos uma vez ao dia, no mínimo durante três dias. As compressas podem ser aplicadas com bolsas quentes (é a mais recomendada) ou toalhas úmidas quentes, esteiras térmicas elétricas, lâmpadas de infravermelho, banho de imersão, duchas quentes, secador de cabelos na temperatura mais fraca possível, etc.

47.2- Evitar qualquer tipo de esforço físico, principalmente da área tratada. A sensação de melhora das dores e movimentos não significa que o organismo está plenamente recuperado. Pode haver recaídas graves, se a pessoa não ficar atenta a esse item.

47.3- Não usar, dentro do possível, medicações para dor.

Sempre informando qualquer alteração na medicação ao seu médico e se aconselhando com ele, o fibromiálgico deve saber que esses produtos tiram a percepção de que as áreas tratadas estão ainda em fase de recuperação. Fazendo uso de medicação para dor, ele pode se esquecer do seu quadro doloroso e acabar fazendo movimentos e esforços que, no momento, não seriam ainda permitidos para o organismo. Caso seja necessário o uso de medicamentos, eles devem ser utilizados de forma a não mascarar completamente as dores, vindo, assim, a prejudicar os efeitos da terapia.

 

48-Quais os cuidados que devo ter ao trabalhar após o tratamento?

Os trabalhos domésticos, feitos de maneira incorreta, são os maiores causadores de lesões nas mulheres. Queremos frisar que estes cuidados não são específicos apenas a quem tem Fibromialgia, porém a todos os que realizam atividades que exigem um pouco mais do corpo.

Os principais cuidados domésticos são:

48.1- Manter a postura corporal correta durante a realização de esforço

Ao se levantar peso, devem-se flexionar os joelhos e não o quadril, mantendo assim a coluna ereta, principalmente quando se pega uma criança do chão para levá-la ao colo. Ao sentar-se, utilizar cadeiras com apoio para a coluna lombar. Atividades no jardim ou na horta devem ser realizadas com muito cuidado, pois, além de pesadas, são bastante repetitivas. É necessário atenção, para que a postura, durante essas atividades, não fique prejudicada e venha a causar contusões.

A postura correta no momento de varrer, passar pano ou aspirador no chão; afastar ou carregar móveis; limpar paredes e vidros; guardar objetos em lugares baixos; lavar roupa, é de vital importância para a sua prevenção.

48.2- Conscientizar-se de que toda pessoa tem seus limites físicos de acordo com a idade e estrutura.

Não dar a devida importância aos seus limites e tentar realizar tarefas que os ultrapassem, podem ser motivos de novas contusões.

Carregar botijões de gás, vasos enormes, móveis desajeitados e pesados; fazer faxinas intermináveis; remover material de construção; carregar pessoas ou animais muito grandes, tapetes pesados (principalmente se estiverem molhados); empurrar veículos, lavar cobertores, colchas grandes, edredons, cortinas; utilizar baldes e bacias muito grandes e outros podem comprometer seriamente uma pessoa que teve Fibromialgia.

48.3- Estar atento de maneira redobrada no dia a dia

Principalmente em escadas, degraus, rampas; ao subir e descer de escadas de abrir, bancos, cadeiras, móveis, etc. Sabe-se hoje que é mais comum alguém cair ou escorregar dentro da própria casa do que em qualquer outro lugar.

O primeiro motivo é que o tempo de permanência no ambiente doméstico é muito maior. O segundo é que, uma vez que as pessoas se acostumam com as escadas, rampas, degraus, não prestam mais atenção, ou seja, transitam por eles rápida e automaticamente, o que é pior. Isso faz com que o índice de acidentes domésticos aumente de forma drástica.

48.4- Eliminar tudo o que seja motivo para se escorregar.

A começar pelos calçados. Todo sapato, chinelo ou sandália que tenham a menor chance de facilitar uma queda devem ser eliminados ou reparados para que tenham firmeza e boa aderência ao solo. Os calçados mais bonitos já trouxeram tristes recordações de hospitalização por fraturas, contusões sérias com perdas de dias de trabalho, cirurgias, abortos, etc. Por isso, prevenir sempre é melhor.

Os pisos encerados ou vitrificados, impermeabilizados com resinas, ou qualquer outro, que ao molhar, se tornem lisos demasiadamente, devem o mais breve possível ser trocados por pisos antiderrapantes. Por mais caro que esta troca possa parecer, ela não chega nem perto do transtorno de uma séria contusão.

Tapetes pequenos, não emborrachados, causam milhares de acidentes domésticos, portanto devem ser trocados por tapetes de base emborrachada ou melhor, eliminados.

48.5- Atenção redobrada nos trabalhos domésticos e profissionais

As faxinas são as principais causadoras de sérias lesões nas mulheres. Requerem muito esforço, exigem demais do corpo, têm movimentos repetitivos. Elas criam situações de alto risco, tais como: pisos molhados e com detergentes; necessidade de alcançar locais altos; uso de máquinas ou equipamentos pesados; necessidade de afastar móveis e outros objetos do lugar; carregar água em baldes e bacias para locais onde as mangueiras não alcançam, etc.

Entretanto, tudo isso tem maneiras de se contornar. Por exemplo: fazer a limpeza de um cômodo da casa por dia; intercalar as atividades muito repetitivas com outras; usar calçados de alta aderência aos pisos molhados; utilizar instrumentos que alcancem os lugares altos com a máxima segurança; manejar máquinas e equipamentos pesados com o auxílio de outra pessoa; manter os móveis e os objetos com um pequeno afastamento da parede e utilizar instrumentos que possam limpar atrás e embaixo deles sem removê-los do lugar, ou pedir que pessoas mais capacitadas ajudem na tarefa; usar extensão para a mangueira, etc.

Quanto às atividades profissionais, deve-se prevalecer o bom senso, pois a gama de profissões é tão grande que não teríamos como incluí-las nesta obra. É evidente que, como forma de prevenção, os fibromiálgicos devem evitar as profissões que necessitem forçar demasiadamente o corpo ou apresentem muitos riscos de novas contusões. Muitos, infelizmente, podem precisar mudar radicalmente de profissão. Porém, poder trabalhar em uma nova atividade após a LEMETERAPIA®, desde que seja também de seu agrado, é melhor do que ficar o resto de seus dias inapto ao trabalho e ainda gerando grande despesa com a permanência e os custos da Fibromialgia.

 

49- Como me prevenir para que a Fibromialgia não retorne?

Costumamos recomendar às mulheres, que se observem, de uma forma especial, nos três períodos do ciclo hormonal: os dias que antecedem a menstruação, durante a menstruação e na ovulação.

Se nesses períodos, elas notarem alguma alteração no corpo como enrijecimento, flacidez, dor ou incômodo, principalmente nas áreas da bacia e nas regiões lombar e superior das coxas, devem determinar em qual destes períodos sentem tais distúrbios e, nos próximos meses, permanecer muito atentas para não realizar esforços exagerados, atividades que exijam muito do corpo ou apresentem o risco de quedas, escorregões, etc. Muitas delas aprenderam que nestes dias críticos, até mesmo as atividades domésticas como fazer faxinas, lavar roupa, carregar criança pesada no colo, ir a academia podem causar uma nova contusão.

Esses cuidados mostraram-se bastante eficientes na prevenção de novas contusões, pois, estatisticamente, descobrimos que a maior incidência de manutenção após o término da primeira fase da LEMETERAPIA® era quando as mulheres não se cuidavam no período em que sentiam alterações hormonais.

As mulheres que estão na fase da pré-menopausa ou mesmo durante ou após a menopausa, devem ter o mesmo cuidado e estar sempre atentas a qualquer alteração dos hormônios. Como não há data marcada para tais alterações, o melhor é se observar e não se expor a riscos ao perceber um período vulnerável.

Este tipo de observação funcionou bem, principalmente nos dez primeiros meses depois do tratamento com a LEMETERAPIA®, meses de maior incidência de sessões de manutenção. Após isso, a grande maioria começa a levar uma vida praticamente normal, até se esquecendo dos transtornos que o ciclo hormonal lhe traz.

Quanto aos homens, não há uma recomendação especifica.

De uma maneira geral, tanto em relação aos homens como às mulheres, a prevenção é evitar atividades desnecessárias, de alto risco de contusões, como os esportes radicais violentos ou os de alto impacto. Também é importante saber levantar pesos, flexionando as pernas para manter postura correta da coluna, considerar os seus limites físicos e não exagerar. Mesmo uma pessoa que nunca sofreu de Fibromialgia pode vir a apresentar sérios problemas no corpo, se não conhecer os próprios limites.

Portanto, o bom senso é a melhor maneira de se prevenir.

Entretanto, isso não significa que um fibromiálgico não deva praticar esportes, nem ter uma vida profissional normal ou não possa gradativamente recomeçar suas atividades de acordo com a idade e capacidade. Ao contrário, nós estimulamos para que tudo isso seja feito de forma gradual, a fim de que ele possa, o quanto antes, se esquecer que um dia teve Fibromialgia.

 

50- Quais os fatores que mais impedem uma pessoa de querer terminar todas as sessões de LEMETERAPIA®?

Embora pareça incrível, existe uma pequena porcentagem de fibromiálgicos que não quer terminar a terapia. Isso não ocorre por eles acreditarem que seja difícil suportar as técnicas utilizadas, ou por motivos ligados diretamente aos métodos. Na verdade a tendência de interromper a terapia é gerada por fatores psicológicos e emocionais, provocados pelo tempo de convivência com a síndrome.

A Fibromialgia é uma síndrome muito complexa e por isso, ela traz certas "armadilhas" à mente dos fibromiálgicos. Tais "armadilhas", muitas vezes, os impedem de terminar o tratamento, por acharem que poderiam ter algum ganho. Dessa forma, eles preferem permanecer com algumas dores (normalmente as mais brandas e menos de dez pontos) a perderem o suposto "ganho".

Algumas dessas "armadilhas" nós as classificamos como sendo "os ganhos secundários".

Apesar de a Fibromialgia ser uma verdadeira tragédia para o fibromiálgico e seus familiares, ela aparenta trazer certos "benefícios" indiretos, tais como:

50.1- Permanecer com sua remuneração sem trabalhar

Para aqueles que têm um seguro ou que possam comprovar que a Fibromialgia foi decorrente do trabalho que faziam, permanecer sem trabalhar e receber normalmente se torna cômodo. Com isso, estas pessoas têm muita dificuldade em terminar as sessões de LEMETERAPIA®, pois, se assim fizerem, precisarão voltar ao trabalho. Por isso, preferem ficar com algumas dores a terem de bater cartão todos os dias.

Sugestão: Pessoas que possam agir assim, não amam o que fazem; só o fazem por dinheiro. E não há coisa pior neste mundo do que trabalhar naquilo que não se ama. Seria uma ótima oportunidade para se fazer o que realmente viesse a realizá-los profundamente.

Portanto, conscientizar-se de que continuar recebendo sem trabalhar não realiza ninguém e que a vida de uma pessoa assim sempre haverá um peso a mais que uma atitude realista poderá mudar tudo para melhor.

Bastará que assumam e queiram viver de outro modo. Assim, vivendo sem dores e trabalhando naquilo que gostam.

50.2- Não ter de enfrentar os colegas de trabalho, os quais os desrespeitavam por ter Fibromialgia

Muitos fibromiálgicos se esquivam de voltar ao trabalho, uma vez que, por anos, os colegas e chefes os desrespeitaram. Por ignorarem a seriedade da Fibromialgia, muitas vezes os colegas humilham, desconfiam, ironizam, pressionam, ridicularizam pelas costas, perdem a amizade, etc. Dessa forma, é muito difícil para o fibromiálgico o seu retorno ao trabalho, por todo sofrimento causado pela Fibromialgia, além de ter de enfrentar seus colegas que não acreditarão na sua recuperação, após uma terapia praticamente rápida. Isso lhes confirmaria a idéia que ele não tinha "nada", o que não é verdade. Infelizmente, para maioria das pessoas, se alguém tiver úlcera gástrica, será mais respeitado do que se estivesse com Fibromialgia, "afinal ele pode necessitar de cirurgia para se curar!"

Logo, para um fibromiálgico nesta situação, não terminar o tratamento, convencer o seu médico e conseguir atestados para continuar afastado do trabalho, é mais confortável do que voltar a trabalhar e ter de encarar os colegas.

Sugestão: Conhecendo a Fibromialgia mais profundamente com as informações que fornecemos e também através dessa obra, o fibromiálgico poderá dar maior embasamento ao seu retorno ao trabalho e ter argumentos para provar aquilo que sentia quando era preciso se ausentar. Portanto, informar-se bastante e voltar ao trabalho sem dores, de cabeça em pé, com a postura de um ser humano digno de respeito. E por que não?

50.3- Manter a proximidade dos parentes e amigos

Usar as dores como meio de manter as pessoas próximas de si é outra forma de ganho secundário de alguns fibromiálgicos.

Infelizmente, em alguns casos, eles se acostumaram, durante os anos sofridos de Fibromialgia, com as pessoas queridas ao seu redor e, logo que começam a melhorar, sentiram que elas se afastaram um pouco. Assim, alguns procuram não terminar as sessões de LEMETERAPIA®, para que isso não ocorra.

Sugestão: Usar as dores para atrair pessoas queridas para perto de si não é uma atitude sábia. O melhor é sentir-se bem e começar a atraí-las pelas suas qualidades, por ser agora uma pessoa transformada, a qual, das provações e privações geradas pela Fibromialgia, saiu fortalecida para a vida e não permanecendo a mendigar a presença de alguém através das dores. Levantar a cabeça e ir ao encontro delas, se preciso for, mas jamais deixar essa atitude impedir que se viva bem e com dignidade. Agir assim parece ser uma ingratidão com a oportunidade que a vida está lhe dando agora, voltar a viver bem.

50.4- Utilizar a Fibromialgia como meio de aliviar a carência de atenção

Existem fibromiálgicos que não querem terminar a terapia, por achar que a síndrome é um ótimo meio de suprir sua carência de atenção. Agem assim, porque eles têm necessidade constante de chamar sobre si a atenção dos outros, não se sentem "alguém" se assim não for. Há ainda os que utilizam a Fibromialgia para mudar o foco de atenção do cônjuge e/ou dos filhos para eles. Desse modo, pensam que se mantiverem ainda alguma dor, não terminando a terapia, manterão o foco de atenção conquistado.

Sugestão: Conscientizar-se de que não se necessita de atenção, mas de se viver bem. Transformar-se naquele que dá atenção, que supre as suas próprias necessidades e as dos demais, não permanecendo como aquele que é carente de tudo.

Ou então, chamar a atenção sendo aquele que superou a Fibromialgia com seriedade e determinação, como muitos fizeram.

Ao ser alguém que saiu duma situação dramática, como esta síndrome, e se superou, vai ficar muito mais em evidência do que lamentar-se que ainda sente certas dores pelo corpo e não pode fazer tudo o que deseja. A "virada de mesa" das pessoas que assumiram suas vidas, chama e chamará muito mais atenção.

E, o que é mais bonito, inspirará outras pessoas com alguma dificuldade na vida a se sentirem fortes para fazer o mesmo: viver intensamente!

50.5- Mudar seu conceito perante os demais

O uso das dores como meio de se transformar numa vítima perante os parentes e a sociedade é outro tipo de ganho secundário da Fibromialgia. Há pessoas que sentem necessidade de se fazerem de vítimas para que outras se compadeçam delas. E alguns fibromiálgicos sentem essa mesma necessidade. Com isso, tentam interromper a terapia, de forma que suas dores brandas permaneçam e eles possam continuar como "vítimas".

Sugestão: Se tiver de mudar seu conceito perante os demais, o melhor é mudar pelas suas qualidades e não pelos seus problemas. Por ter sofrido de Fibromialgia por muito tempo, já foi vítima o bastante, agora chega! Está na hora de mostrar a si mesmo e ao mundo que tem capacidade de fazer muita coisa e é assim que se vive! Portanto, permanecer como vítima é uma ofensa ao que Deus lhe deu: a chance de se tratar. Por isso, voltar à vida normal é mais que um dever; afinal, quantos gostariam de ter essa oportunidade, mas continuarão como vítimas por não terem acesso à terapia adequada?

50.6- Usar a síndrome para que outros os reconheçam

Muitos usam o sofrimento da Fibromialgia como meio de confirmar uma teoria própria: "O meu estado é resultado da grande dedicação à minha família e ao meu trabalho". Ou seja, se eles não tivessem se desdobrado tanto, em relação aos demais, não estariam sofrendo de Fibromialgia. Isso não é verdade. A grande maioria, dos que se desdobram muito, espera o reconhecimento, mas geralmente não o obtém. Quando se deparam com a Fibromialgia, percebem que encontraram uma forma que lhes possibilita falar da sua dedicação à família ou ao trabalho e não querem perder a oportunidade de serem reconhecidos. Preferem, então, insistir em não terminar a LEMETERAPIA®, para que continuem a ser reconhecidos, mesmo que agora já não possam realizar muitas tarefas. Porém, estarão sempre falando sobre a necessidade que os outros têm deles.

Sugestão: Fazer uso da Fibromialgia para ser reconhecido pelos seus esforços pode ser um grande engodo. Quem se esforça apenas procurando o reconhecimento ou tem uma vida dedicada a se desdobrar, dia após dia, com esse objetivo, não merece ser reconhecido. Somente aquele que faz as suas atividades de forma desprendida, sem esperar nada, merece o reconhecimento. Aquele que age dessa maneira sempre será o mesmo, independentemente do reconhecimento de seus esforços pelos outros. Não precisará disso para se afirmar. Portanto, com a oportunidade de voltar às atividades normais, por que permanecer com dores para continuar afirmando que foi sua "imensa dedicação aos outros" que o fez sofrer de Fibromialgia?

Não há nenhum sentido em utilizar tal estratégia para se adquirir reconhecimento. Transforme sua vida! Mude-a para melhor e assim obterá total reconhecimento de que você é um vencedor, que renasceu das cinzas e está ainda apto a realizar muito! Mas, agora com a consciência de que não precisará fazer tanto para que os outros o reconheçam, e sim, apenas pelo prazer de realizar-se como ser humano.

50.7- Não precisar mais assumir certas responsabilidades

Uma pessoa que permaneceu com Fibromialgia por muito tempo, normalmente não apresenta mais condições físicas, psicológicas e emocionais para continuar assumindo certas responsabilidades, tais como: educação dos filhos, participação nas decisões da família, tarefas domésticas, trabalho fora de casa, etc. Se, de uma hora para outra, ela se recupera da Fibromialgia, terá de voltar a assumi-las. Com isso, procurará, se possível, não terminar as sessões de LEMETERAPIA®.

Sugestão: Fugir das responsabilidades não pode ser uma atitude consciente, pois a vida de um ser humano será digna, queiramos ou não, se houver sempre um comprometimento em todos os seus aspectos. Assim, não há motivo para nos esquivarmos de nossas responsabilidades. Pode-se até compreender que um fibromiálgico tenha imensa dificuldade em assumir sua vida. Mas, se existe uma grande chance de se tratar, por que não voltar a ser o que era? Se acaso você não tivesse Fibromialgia, não continuaria a ser responsável por tudo, como sempre foi?

Então, assuma a sua vida; seja digno novamente; diga que pode ser responsável como uma pessoa normal. Não há mal nenhum nisso. A vida está aí para ser vivida e vivida plenamente!

É triste e injusto ter em mãos a oportunidade de viver livre de uma síndrome tão destruidora e desprezá-la por um motivo que, no fundo de sua alma, poderá ter uma conotação de covardia.

Nota: Existem alguns casos em que há uma combinação de tais ganhos secundários, ou seja, o fibromiálgico sente que vai "perder" alguns deles se terminar as sessões de LEMETERAPIA®, reforçando ainda mais a sua decisão.

Queremos notar também que, uma vez sabendo de todas essas "armadilhas", nós apresentamos fortes argumentos para que eles não desistam. Pouquíssimas pessoas deixaram de ir até o fim do tratamento.

A nossa parte, como terapeutas, é conscientizar o cliente, a fim de que desperte para as "armadilhas" que sua própria mente possa ter criado. Entretanto, caso ele insista em parar, respeitamos o livre arbítrio de cada um, sem insistir.

 

51- Depois de terminada a LEMETERAPIA®, quais as modalidades de esportes e os exercícios físicos que eu poderei fazer?

Após a LEMETERAPIA®, é quase impossível uma pessoa se manter bem sem recondicionar o físico. Por isso, costumamos recomendar algum tipo de exercício ou mesmo esporte a todas as pessoas que se trataram pela LEMETERAPIA®. Porém, devemos lembrar que, para isso, é necessário que já se tenha passado no mínimo um mês sem dores corporais intensas.

Geralmente recomendamos durante o primeiro mês praticar apenas alongamento acompanhado de um bom profissional, sem nenhum outro exercício físico, para depois iniciar qualquer outra atividade. Mas desde que neste primeiro mês ele seja passivo. Ou seja, a força para alongar seja feita pelo instrutor orientador.

Os exercícios mais indicados para se praticar após um mês sem dores e um mês de alongamento são: caminhada, ginástica holística, tai-chi-chuan, hidroterapia (não é hidroginástica, que se assemelha a uma aeróbica na água), natação em piscina aquecida (exceto nado borboleta), lian gong, ioga e qualquer outra modalidade que seja bastante suave como as citadas acima. Mesmo a musculação bem orientada, bem suave e gradual poderá perfeitamente ser praticada, sem problemas, desde que se faça os alongamentos e aquecimentos necessários. Nesta fase, não é recomendado esporte ou exercício com médio ou alto impacto. Em muitos casos, antes do término das sessões contratadas, nós já indicamos alguma atividade física para o fibromiálgico.

Obs: Todas essas indicações devem ser iniciadas com alongamento muscular e de preferência com aquecimento em bicicleta ergométrica de 90 graus, sem carga. E depois encerradas novamente com alongamentos.

Após se ter praticado, no mínimo, por quatro meses estas modalidades, as pessoas que tiverem idade e capacidade física para outros esportes poderão iniciá-los de forma gradativa, desde que não sejam observadas contusões sérias e com muita freqüência.

Caso ocorram algumas contusões ao praticar qualquer uma dessas modalidades, devemos tratá-las prontamente, para que tudo volte ao normal em uma ou duas semanas. A possibilidade de uma contusão no esporte não justifica que uma pessoa que sofria de Fibromialgia não o pratique. Portanto, assim que estiver completamente bem, se deve procurar um esporte ou exercício que mais lhe agrade e praticar com entusiasmo.

Tais atividades ajudam de forma decisiva para que as manifestações associadas, como depressão, angústia, retenção de líquidos, mau funcionamento do intestino, da digestão, respiração e muitas outras desapareçam com facilidade e assim venham completar o quadro de melhora do fibromiálgico iniciado com a Lemeterapia®.

 

52- Realmente são úteis os exercícios indicados nos livros e na Internet sobre Fibromialgia, para que eu me recupere das contusões e as dores desapareçam?

Nós, sempre que tentamos associar a LEMETERAPIA® com exercícios não deu certo. Nas ocasiões em que nossos clientes tentaram associar "exercícios" de Fisioterapia ou outro qualquer, tiveram sérias recaídas. Não sabemos ao certo o que ocorre, mas parece que as contusões da Fibromialgia não combinam com movimentos, até que se acabe por completo a LEMETERAPIA®. Todas as tentativas foram frustrantes, inclusive quando o próprio cliente havia aprendido nos livros alguns métodos de exercícios específicos para Fibromialgia.

Nós recomendamos que, somente após o término da LEMETERAPIA®, se iniciem exercícios brandos, sempre com pré-aquecimento muscular, alongamento e de preferência com a supervisão de um profissional de Educação Física ou um terapeuta.

Ainda não conhecemos ninguém que viva sem Fibromialgia apenas praticando tais exercícios e também não conseguimos fazer com que os exercícios auxiliem durante a terapia para que melhore o desempenho dela. Apenas conhecemos casos bastante brandos de Fibromialgia que ao praticarem tais exercícios específicos se sentiam melhor, pois certos hormônios são liberados com mais intensidade ao se movimentar, mas se parassem de praticá-los as dores voltavam e normalmente, com mais intensidade.

 

53- Se eu me tratar pela LEMETERAPIA®, estarei bem e nunca mais terei Fibromialgia?

Como a Fibromialgia para nós é provocada por uma série de contusões, para que ela não se instale novamente, sempre que precisar serão feitas algumas sessões de manutenção nos pontos em que possam voltar a doer por terem sofrido alguma nova contusão,.

Contudo, a única coisa a ser feita é o próprio fibromiálgico se observar; quando ocorrer alguma nova contusão, seja aonde for de seu corpo, ele deve voltar e tratar aquele ponto de dor, antes que outros pontos venham a se desencadear, acumulando-se novamente e com possibilidade no futuro de se tornar novamente Fibromialgia.

Segundo os relatos que colhemos, normalmente se faz mais sessões de manutenção dos dentes do que nas contusões corporais com a finalidade de se evitar que a Fibromialgia se instale novamente.

Portanto, sim, a Fibromialgia poderá voltar se acaso alguém não tratar os pontos quando eles ainda forem poucos ou se ocorrer um acidente sério, como é o caso de acidente automobilístico ou quedas muito graves, pois todos aqueles que tiveram um dia Fibromialgia poderão ter novas contusões durante a vida, principalmente por que eles levam uma vida normal após a Lemeterapia®.

 

54- A técnica da LEMETERAPIA® pode ser usada para tratar outros distúrbios corporais ou outras síndromes?

Sim. Ultimamente nós temos utilizado a técnica da LEMETERAPIA®, de forma surpreendente, para tratar diversos problemas corporais em clientes que não têm Fibromialgia, cujos resultados merecerão também um estudo detalhado. As estatísticas mostram que milhões de pessoas vivem com estes distúrbios e síndromes, sem que obtenham resultados definitivos.

Parte das técnicas da LEMETERAPIA® são utilizadas para tratar:

54.1- Dores de cabeça ( enxaqueca e cefaléias)

Atendemos somente casos constatados por médicos de que se trata apenas de distúrbios sem causas graves e de origem tensional. Cerca de 85% deles são solucionados pelo uso da técnica de LEMETERAPIA®.

Tivemos a grata satisfação de contar centenas de casos que sentiram a ausência de dor de cabeça já nas primeiras sessões.

54.2- Disfunção de ATM (articulação da mandíbula)

Para a disfunção de articulação têmporo-mandibular, normalmente é necessário um trabalho conjunto com os dentistas.

Ou seja, eles fazem o ajuste de oclusão através de aparelhos ortodônticos e nós, a terapia muscular. As vantagens desse trabalho conjunto são o alívio rápido das dores fortes (mais ou menos duas semanas) e o alívio completo em aproximadamente um a dois meses. Apenas com a ortodontia, geralmente estes prazos são estendidos, de forma que o cliente sofre por muito mais tempo.

Tivemos muitos casos de Disfunção de ATM em que não foi necessário o uso de placa ou aparelho ortodôntico. Inclusive, nos mais de 950 casos de Fibromialgia não foram preciso ser usados tais aparatos pelos clientes que apresentavam essa disfunção.

54.3-Torcicolos (cervicalgias)

Os torcicolos são tratados com relativa rapidez por esta técnica, com a vantagem de não necessitar medicações, exercícios, etc. Até mesmo os casos crônicos (com mais de 50 anos) tiveram ótimos resultados. Um outro benefício a ser considerado é que não se sofrem dores fortes durante o tratamento.

54.4- Bursites

As inflamações nas regiões dos ombros e fêmures, entre outras, normalmente desaparecem com poucas sessões após tratadas pela LEMETERAPIA®. Alguns casos gravíssimos, em que o cliente não era capaz de estender a mão para cumprimentar, portar o garfo para se alimentar ou movimentar a coxa e o quadril, foram tratados com rapidez e de forma duradoura (muitos casos com mais de quatro anos sem sessões de manutenção).

54.5- Síndrome do Cotovelo de Tenista

Esta síndrome é provocada por uma ou mais contraturas na musculatura do antebraço e, em alguns casos, também na porção inferior do braço.

Temos conseguido ótimos resultados nos casos tratados com a LEMETERAPIA®.

54.6- Tendinite

As tendinites dos antebraços, punhos, mãos, pernas, tornozelos e pés têm regredido com relativa facilidade com as técnicas da LEMETERAPIA®. É necessário de cinco a dez sessões para tratar as tendinites.

54.7- L.E.R. e D.O.R.T

Aparentemente, estas lesões são causadas apenas por trabalho. Porém, nós temos observado que, na maioria dos casos, o trabalho somente provoca a inflamação das áreas já atingidas.

As pessoas se lesionam em acidentes, em práticas esportivas, em esforço exagerado, etc. Ao exigir no trabalho mais do corpo, acabam por provocar as áreas lesionadas. Assim, a inflamação recomeça, dando a impressão de que tais lesões se iniciaram com as atividades profissionais.

A comprovação disso é o fato de que já tratamos de vários digitadores que tinham L.E.R. Após a LEMETERAPIA®, eles retornaram ao trabalho e, mesmo após muitos anos de digitação, não mais voltaram a sentir as lesões. Isso também aconteceu com profissionais de outras áreas, os quais, não tiveram reincidência das lesões. Somente uns 20% apresentaram alguma lesão no trabalho. Eles foram atendidos prontamente e retornaram às suas atividades normais em poucos dias.

As lesões causadas por esforço repetitivo podem aparentar certa dificuldade para serem tratadas. Entretanto, com a LEMETERAPIA®, elas demonstraram ótima recuperação.

54.8- Síndrome do Túnel do Carpo

Esta síndrome é causada por contraturas na musculatura do antebraço, provocando sérias lesões no túnel do carpo (área do pulso e mão). Ao serem sanados tais contraturas, os tendões voltam a trabalhar normalmente e assim a inflamação do túnel do carpo desaparece. Voltam os movimentos, recupera-se a coordenação da mão e dos dedos, desaparecem também os amortecimentos e formigamentos.

54.9- Síndrome do Desfiladeiro Torácico

Síndrome causada por pequenas contraturas musculares na região peitoral. Harmonizando-se os músculos peitorais através da Lemeterapia® surte grande efeito desde a primeira sessão. Na maioria das vezes, são necessárias somente quatro a seis sessões.

54.10- Síndrome das Pernas Cansadas

Contraturas musculares não muito intensas nas pernas podem gerar esta síndrome. Assim, pode-se não perceber que tais contraturas são as causadoras da sensação de pernas cansadas.

Esta síndrome é tratada com ótimos resultados pela LEMETERAPIA®.

54.11- Dores ciáticas - ciatalgias, sacro-ciatalgias.

As dores ciáticas desaparecem com rapidez (uma a quatro semanas) ao serem tratadas pela LEMETERAPIA®.

Vale ressaltar que são as contraturas intensas da musculatura da região ciática que provocam estas fortes dores, as quais, algumas vezes, levam as pessoas até à internação.

54.12- Lombalgias

Associadas com as dores ciáticas, as lombalgias (dores fortes lombares) também apresentam contraturas da musculatura e das articulações lombares.

Ao se proceder com a LEMETERAPIA® a harmonização de tais áreas, incluindo a ciática, a recuperação do cliente acontece em poucos dias.

54.13- Lombo-sacro-ciatalgia

São muito comuns as contusões envolvendo simultaneamente as áreas lombar, sacra (central do quadril - base da coluna) e ciática. Porém, com as técnicas utilizadas pela fisioterapia ou o tratamento com medicações, os resultados são muito ineficazes, pois encontramos clientes que sofrem recaídas com muita freqüência.

Já com o emprego da LEMETERAPIA®, verifica-se uma excelente recuperação.

54.14- Esporões

Os esporões são causados por contraturas de tendões que trabalham na altura do calcanhar e isso pode causar dor insuportável ao pisar.

O efeito da LEMETERAPIA® proporciona uma harmonização no local e isso propicia uma sensação de conforto e normalidade no funcionamento do pé, com a dor desaparecendo em poucos dias. Até mesmo os casos submetidos à cirurgia, e que a dor ainda persistia, foram tratados, na sua grande maioria, com sucesso.

54.15- Síndrome da Fadiga Crônica

Esta síndrome é normalmente causada pelos contraturas não muito intensas da musculatura e das articulações espalhadas por todo o corpo. Geralmente não se sentem dores fortes, mas apenas o corpo bastante incomodado. Isso traz a sensação de cansaço e fadiga característica da síndrome.

O emprego da LEMETERAPIA® no seu tratamento tem-se mostrado muito eficaz e a melhora já é percebida nas primeiras sessões.

Se esta síndrome não for tratada, pode um dia se transformar em Fibromialgia. Ela é o que nós chamamos de uma das formas de Pré-fibromialgia.

54-17 - Outras síndromes e disfunções

a) Mialgias (dores musculares) de membros superiores (ombros, braços e mãos)

b) Toracalgia (dor torácica neurocompressiva)

c) Mialgias da cintura escapular

d)Síndrome do Cotovelo de Golfista

e)Síndrome do Túnel do Tarso

f)Epicondilites

g)Tenosinovites

h)Sacralgias

i)Mialgias tencionais

j)Mialgia de membros inferiores

k)Toraco-cervicalgias

l)Síndrome do Escaleno

m)Sub-luxações das colunas cervical, torácica e lombar (dores na coluna)

n)Falsa apendicite e mialgias intra e extra abdominais

o)Fascites (plantares - esporão calcâneo -, palmares e outras)

p)Dores corporais do Lúpus

q)Síndrome de De Guyon

r)Síndrome de Quervain

s)Síndrome do Piriforme

Para finalizar, concluímos que a LEMETERAPIA® dispõe de muitas variantes para serem empregadas, com resultados que nos têm surpreendido dia após dia. Com o passar do tempo, mais aplicações aparecerão, dependendo apenas de se experimentar em outras síndromes e distúrbios.

Se necessitar mais informações sobre outros acometimentos que podem causar dor corporal e que têm grandes chances de se solucionarem com a Lemeterapia® é só acessar www.lemeinstituto.com.br/listagem.html . Nesta lista completa você terá bastante informações

 

55- Por que a medicina parece trabalhar tão distante do que é realmente a Fibromialgia?

A medicina, como é uma ciência investigativa, enveredou-se a buscar respostas que fossem mais óbvias e lógicas.

Como em aproximadamente 80% das crises os fibromiálgicos sentem alguma tensão emocional, a qual pode gerar tensão física e conseqüentemente o desencadeamento das dores, ou como chamamos: mais uma crise, a ciência acabou investigando a Fibromialgia com a suspeita de que tais tensões fossem a causa desta síndrome.

Ao serem verificados os estudos científicos publicados até hoje, observa-se uma tendência dos médicos e outros cientistas em tentar descobrir quais seriam os mecanismos do cérebro, uma vez submetido às tensões, que pudessem causar a Fibromialgia.

Como nem sempre aquilo que está mais evidente acaba se revelando verdadeiro, é perdoável que os cientistas tenham empreendido tanto tempo e dinheiro numa direção equivocada à descoberta do tratamento adequado da Fibromialgia.

Mesmo nos dias atuais (Agosto/Setembro 2007) encontramos trabalhos apenas recomendando tratamentos sintomáticos para a Fibromialgia (tratamentos que tentam atenuar provisoriamente os sintomas dolorosos desta síndrome).

 

56- Por que eu me sinto tão cansado(a)?

Sentir dor cansa, esgota, satura! Por isso a Fibromialgia deve causar tanto cansaço. Além disso, a falta de movimentação corporal gera prostração, com sintomas de incapacidade e fadiga, pois hoje se sabe que as toxinas vão se acumulando por todo o corpo quando ele permanece muito tempo sem se exercitar.

 

57- O que os meus familiares, amigos e colegas de trabalho devem saber sobre a Fibromialgia para que possam me ajudar?

Carta dos autores aos familiares, amigos e colegas do fibromiálgico.

"Ao seu lado, existe uma pessoa que necessita da sua compreensão, pois se a situação fosse a inversa, ou seja, você com Fibromialgia e ele sendo seu familiar ou amigo, você sentiria na pele o que realmente se passa com ele.

Não tiramos a sua razão, pois compreendemos que sua paciência possa ter se esgotado. Porém, agora a "doença misteriosa" além de nome, ela tem tratamento adequado e seu parente e/ou amigo precisa mais um pouco da sua paciência, até que possa estar totalmente bem.

Por ser a Fibromialgia uma síndrome que não é diagnosticada por exames clínicos, o fibromiálgico não tem como comprovar a sua condição, por isso ele pode ter sido injustamente discriminado, desacreditado, ridicularizado, inferiorizado e subestimado por todos, inclusive por você, mesmo que não tivesse intenção em fazer isso.

É interessante notar que, se ele estivesse com uma pequena úlcera no estômago, todos acreditariam nele e lhe dariam o maior apoio, pois tal diagnóstico foi acusado em uma endoscopia! No entanto, as pessoas que têm úlcera geralmente não sofrem 20% do que um fibromiálgico sofre. Quem já teve os dois pôde nos dizer!

Portanto, saiba você, que a Fibromialgia existe, apesar dela não ser diagnosticada através de exames. Sim, ela existe! E agora já tem tratamento adequado e duradouro. Se você o ama, tenha só mais um pouco de paciência e verá a maravilhosa transformação: antes, um ser fragilizado e "doentio", agora, uma pessoa disposta a viver com intensidade tudo o que a vida puder lhe oferecer.

Esse tem sido o cotidiano aqui no nosso Instituto Terapêutico, pois 98% dos casos atendidos obtiveram ótimos resultados e hoje eles transformaram suas vidas de uma forma radical, comparada com a que viviam quando sofriam de Fibromialgia.

Por favor, ponha-se no lugar dele e não guarde nenhuma mágoa dos conflitos que já tiveram no passado. Ele estava emocionalmente abalado pela influência das manifestações associadas à Fibromialgia e não tinha a menor intenção em provocar tudo aquilo.

As pessoas, que hoje vivem sem Fibromialgia, podem nos relatar o quanto foi difícil para que seus parentes e amigos os perdoassem pelas atitudes que tomaram nos momentos de crise. E os que agiram assim, a reconciliação deles foi prejudicada.

Facilite o processo, perdoe se necessário e volte a amar este ser que agora, mais do que nunca, precisa de você. Dê-lhe mais um tempo e verá que ele continua a mesma pessoa de antes da Fibromialgia. Porém, agora mais maduro, mais sensível, mais amigo..."

 

58- Seria possível dar um exemplo clássico de Fibromialgia?

Sim, daremos um exemplo, que é considerado por nós como clássico, pela sua freqüência.

A ocorrência de lesões em série, iniciadas por uma primeira lesão acidental e as demais causadas por esforço exagerado de uma parte ainda não lesionada no momento de movimentar o corpo, por necessidade de compensação da área contundida.

Vamos a um exemplo prático.

Num certo momento da vida (poderá ter sido na infância, adolescência, juventude, fase adulta, velhice, não importa), devido a um esforço exagerado ao levantar um peso, ocorreu uma lesão na região ciática (glútea) esquerda. Assim, a pessoa ficou com a referida perna e a região lombar quase paralisadas.

Por isso, ela não pôde se movimentar normalmente em suas atividades diárias, no leito, etc., necessitando de um maior esforço dos outros membros, inclusive do pescoço e tronco. Ao girar na cama, precisou esforçar o braço esquerdo demasiadamente, a fim de compensar a dificuldade de movimentação da perna esquerda, causando, alguns meses depois, uma lesão também neste braço, complicando ainda mais a sua situação. Porém, com o uso de antiinflamatórios e relaxantes musculares, receitados pelo médico, houve a desinflamação de todas estas regiões afetadas. Contudo, embora bastante branda, a sensibilidade nos dois locais - ciática e braço - continuou. Isso a obrigou a utilizar, ao movimentar-se, mais ainda os outros membros e o pescoço. Ao perceber que, se utilizasse tanto a perna, quanto o braço esquerdos, poderia ter uma recaída das contusões - voltando as dores fortes nestas áreas, resolveu requerer a força do pescoço para a movimentação no leito. Com isso, não demorou muito para que o lesionasse também - dentro de quatro a seis meses depois do braço.

Usando o mesmo princípio, esta pessoa acabará por lesionar cada vez mais outros pontos e estes se acumularão no corpo cada vez mais. Serão tombos por ter dificuldade de coordenar as pernas por causa das dores adquiridas, músculos que se contundirão por não estarem aquecidos e ao mesmo tempo forçados demasiadamente para compensar áreas dolorosas e muitas outras situações semelhantes.

Portanto, para ocorrerem outras lesões numa pessoa assim, e o número delas ultrapassar dez pontos, é apenas questão de tempo. Juntem-se a isso: a tensão de não dormir bem, de não desempenhar as atividades normais, o descrédito das pessoas do convívio diário, bem como o dos profissionais da saúde. Assim a Fibromialgia já se consolidou.

Esse é o exemplo mais comum citado entre os que nos procuram, só havendo diferença na seqüência das áreas afetadas, no intervalo entre uma contusão e outra e no que ocorreu para sentirem as novas contusões.

O tipo de ocorrência mais freqüente, após a primeira contusão, é se contundir na cama. Percebemos, que a pessoa com alguma lesão normalmente não faz esforços no seu dia a dia, porém, ao se movimentar no leito, necessita virar-se. Como se sabe, durante o sono a musculatura está fria, havendo maiores chances de contusão. Além do mais, o ato de virar-se requer um esforço demasiado. Considere-se o estado em que a pessoa se encontra, o seu peso (média de 70 kg), o número exagerado de vezes de que necessita para virar-se (normal 25 vezes, mas com dor serão mais de 60 vezes por noite!). Mesmo que um dos membros ajude a movimentar apenas a metade deste peso (35kg), já seria bastante para aumentar a chance de contusões. Vale ressaltar, que uma pessoa lesionada e que esteja aguardando recuperação, jamais em suas atividades normais levantaria 35kg, mas ela assim o faz ao tentar se movimentar no leito.

Por esse motivo, observamos que a maioria das declarações de nossos clientes fibromiálgicos é de contusões ocorrendo pela manhã. Na verdade, ao se levantar da cama, eles percebem que uma nova lesão se instalou. Entretanto, ela pode ter ocorrido durante a noite e não foi notada, pois a inflamação pode levar algumas horas para se manifestar.

59-Existem alguns dados sobre o número de pessoas que sofrem de Fibromialgia?

Embora aproximados, os dados são alarmantes: no ocidente estima-se que, em média, 2% da população de cada país apresentem a síndrome de Fibromialgia e as mulheres correspondem a mais de 90% dos casos.

Para se ter uma idéia, estima-se que nos EUA existam entre 10 e 11 milhões de fibromiálgicos (o equivalente a uma cidade do tamanho de Nova York ou São Paulo); no Brasil, mais de 5 milhões e meio; e na Europa em torno de 35 milhões!

Somente os EUA gastam com cuidados médicos públicos em torno de 50 bilhões de dólares por ano com os pacientes fibromiálgicos. Estima-se em mais de 100 bilhões de dólares o que eles deixam de produzir por terem a síndrome!

Se um dia as estatísticas vierem a confirmar a taxa de 2% também no oriente, teremos em torno de 120 milhões de pessoas com Fibromialgia no mundo todo! Uma verdadeira catástrofe em termos de sofrimento!

 

60- Por que a Fibromialgia não tem uma prioridade maior nos governos e órgãos de pesquisa, uma vez que há tanta gente sofrendo dela?

Apesar da situação tão dramática, parece que a Fibromialgia não tem a prioridade que merece pelos governos, inclusive nos países desenvolvidos como os EUA. Porém, cabe a nós, terapeutas e autores dessa obra, ainda pequenos, arranjar forças para tentar superar todas as burocracias, as políticas, o poderio dos laboratórios e a supremacia da medicina.

A medicina institucionalizada utiliza, para tratar as doenças e males da saúde humana, apenas dois tipos distintos de métodos: o uso da química e/ou da cirurgia. Tratar um organismo tão complexo como o humano somente por dois métodos é simplesmente falta de visão. Mas toda a ciência médica emprega apenas isso e quando alguém apresenta uma outra forma de tratamento, tudo se torna estranho ao profissionais da saúde institucionalizados. Então nós precisamos provar e comprovar que tal tratamento tem eficácia e não apresente nenhum efeito colateral, apenas por não pertencer às técnicas convencionadas pela medicina.

É interessante que, embora um medicamento apresente dezenas de efeitos colaterais, ele é lançado no mercado sem muitas questões burocráticas.

Podemos citar exemplos de clientes que, após medicados por seus médicos, sofreram dramáticos efeitos colaterais. Um deles foi medicado com um determinado tipo de antiinflamatório e teve 23 úlceras gástricas simultaneamente em três semanas de tratamento. Outro cliente, ao receber a terceira infiltração de cortisona para aliviar uma bursite no ombro, teve uma crise de diabete sem precedente, necessitou de internação, sendo que há mais de 35 anos ele vinha monitorando sua saúde e nunca teve qualquer problema com o nível de glicemia. Até hoje ele é dependente de insulina diariamente e a bursite fomos nós que tratamos mais de um ano depois do incidente. Um outro cliente, de 42 anos, foi operado de catarata precoce, nas duas vistas, causada por medicamentos ministrados no hospital por ocasião de uma alergia causada por um medicamento de controle de pressão. Uma senhora teve edema de glote (inchaço da garganta) ao tomar uma injeção receitada por seu médico, ficando na UTI por mais de dois dias entre a vida e a morte. O medicamento Vioxi, tão empregado nos casos de Fibromialgia e tão caro, causou milhares de mortes no mundo todo e causou derrames cerebrais e outros tipos de acidentes vasculares cerebrais e cardíacos em centenas de milhares de pessoas no mundo todo.

Não se questiona a ocorrência desses casos e de milhares de outros com a administração de medicamentos nos fibromiálgicos.

Entretanto, questiona-se o uso de uma terapia como a LEMETERAPIA®. Existe um preconceito muito grande por parte da classe médica e, para se ter aprovada qualquer das técnicas utilizadas, é necessária uma imensa empreitada, embora nunca tenha apresentado um único efeito colateral de importância em nenhum dos 950 casos já tratados e no trabalho científico que fizemos.

Como anteriormente citado, mais de 4.000 trabalhos já foram realizados pelos centros de pesquisas médicas em todo o mundo, a fim de se encontrar uma forma de tratar a Fibromialgia. Contudo, nenhum deles teve seus conceitos básicos convergindo em direção à origem da síndrome. Com isso, todos os resultados foram negativos e nada foi encontrado como forma de tratá-la realmente de forma adequada e que satisfizesse as necessidades e os anseios dos fibromiálgicos.

A conclusão a que eles chegaram é que a Fibromialgia não tem tratamento eficaz, sendo possível apenas o tratamento sintomático, ou seja, procurar aliviar os sintomas com os medicamentos disponíveis até o final da vida do paciente.

Para nós, isso não é mais verdade, soando como um verdadeiro absurdo. Nosso desejo é a utilização em massa dessa terapia tão sem riscos a saúde, o mais breve possível, a fim de que ajudemos a aliviar o peso do sofrimento dos ombros de tantos seres humanos.

Compreendemos que os órgãos de pesquisa estejam esgotados ao tentar descobrir uma forma de tratamento para a Fibromialgia. Entretanto, não será fechando os olhos para uma terapia como a LEMETERAPIA® é que teremos o tratamento adequado.

Portanto, pedimos que todos os profissionais da saúde tenham visão e percebam que, quanto mais burocracia houver para que consigamos divulgar e ensinar a LEMETERAPIA® a outros profissionais, mais tempo os fibromiálgicos estarão sofrendo e certamente isso não é bom para ninguém.

 

61- Quais são os riscos que eu corro ao me tratar pela Lemeterapia®?

Até o presente momento, nós não nos deparamos com algum caso em que a Lemeterapia® tenha causado algum efeito colateral de importância. Isso nós podemos afirmar tanto para os mais de 950 casos que tratamos com Fibromialgia e como também para os mais de 8.600 outros casos de dores corporais tratados (Reumatismos Extra - articulares: tendinites, ciatalgias, bursites, etc). Nestes últimos, a mesma técnica já foi aplicada em crianças de um ano de vida até adultos com bem mais de 90 anos de idade - com forte osteoporose, problemas cardíacos, respiratórios, renais, etc. Todos, sem nunca ter se manifestado um efeito colateral de importância.

A Lemeterapia® normalmente causa alguns sintomas após as sessões. Os principais deles são provavelmente reações benéficas do organismo, tais como:

a) Sonolência - Principalmente após as primeiras sessões, os fibromiálgicos ficam muito sonolentos. Provavelmente ela deva ser provocada por causa do corpo se sentir aliviado dos pontos tratados naquela sessão. Desde que não permitamos que ele dirija, volte sozinho para casa, trabalhe em atividade que requeira muita atenção, não haverá sérios problemas. A maioria gosta, pois não conseguiam dormir com a Fibromialgia. A sonolência normalmente dura alguns dias - média de 2 - após cada sessão, raramente permanecendo nas semanas iniciais da terapia.

 b) Fadiga - A fadiga, quando ocorre, pode durar as primeiras semanas ou o primeiro e segundo mês de tratamento. Esta fadiga acomete os casos onde os estresses são muito intensos com a Fibromialgia. A impressão que nos dá é que o corpo quer descansar tudo aquilo que não descansou quando estava nos dias de crise de dor. Quando ele alcança o alívio através da terapia, sente uma enorme necessidade de descanso e a sensação é de uma fadiga muito forte. Geralmente ela acaba logo nos primeiros dias após o término da última sessão, quando se retoma as atividades esportivas com a finalidade de ganhar condicionamento físico.

c) Áreas doloridas - As áreas que foram tratadas normalmente sentem uma sensação dolorida no dia que se sucede a sessão. A impressão é que se fez um exercício forte no dia anterior e não se estava acostumado fazê-lo. Esta sensação é geralmente contornada com aplicação de calor e pomadas comuns antiinflamatórias nos locais. Elas costumam sanar em dois a quatro dias, sendo que a área começa a apresentar um alívio nunca sentido antes.

Portanto, estas são os três sintomas mais comuns de se sentir após a Lemeterapia®.

Quanto a outros riscos, os procedimentos são tão suaves e sutis que não teriam como provocar qualquer dano. Os aparelhos que utilizamos geram calor brando e vibração suave que também não causam qualquer dano a saúde do fibromiálgico como também na nossa que aplicamos.

 

62- Quais foram os resultados do estudo cientifico sobre a Lemeterapia®?

Os resultados deste estudo foram muito promissores e aqui vamos apresentá-lo na sua íntegra:

Obs:

1-"Fibromioterapia" é a denominação científica da Lemeterapia®.

2- Se você não se interessar em lê-lo integralmente, por ter termos científicos e dados estatísticos, ao menos leia o final dele: os itens RESULTADOS e DISCUSSÃO.

3 -Esta transcrição contém notas explicativas que não fazem parte do texto original.

 

 

Avaliação do Efeito da Aplicação de Dez Sessões de Fibromioterapia no

 tratamento da Síndrome de Fibromialgia

 

Francisco Lélio Leme Jr.*, Helen J. Lima Leme**

 

*Terapeuta - Diretor do Leme Instituto Terapêutico - Bragança Paulista - SP

**Terapeuta - Diretora do Leme Instituto Terapêutico - Bragança Paulista - SP.

Agradecimento: Prof. Paulo Luís Farber MD, PhD, orientador, presidente da Associação Brasileira de Medicina Complementar, professor de Naturopatia Univ. Anhembi-Morumbi - SP.

 Março a Dezembro 2005

INTRODUÇÃO

A Síndrome de Fibromialgia (SFM), cujo diagnóstico foi padronizado pelo Colégio Americano de Reumatologia em 1990(1), é causa de muito sofrimento e sérios transtornos aos pacientes(2), gerando alto custo financeiro(3;4). Estima-se que 1,8 a 6% da população adulta do mundo ocidental industrializado apresentem SFM, com grande predominância de indivíduos do sexo feminino (80 a 90%)(4 ; 5; 6).

Apesar do grande aumento de pacientes diagnosticados, ainda não se encontraram formas eficazes e duradouras de tratamento(6). O uso de medicamentos tem demonstrado resultados paliativos no controle das dores e da própria síndrome. O órgão responsável pela aprovação de tratamentos nos EUA (FDA) ainda não regulamentou um tratamento para o controle da SFM, apenas se têm alguns tipos de tratamentos farmacológicos e não farmacológicos que propiciam poucos benefícios terapêuticos aos pacientes(6).

A Fibromioterapia(FMT) é uma estratégia terapêutica que combina calor brando local, vibração mecânica, manipulação corporal específica e a experiência empírica dos autores deste estudo em promover a melhora dos sintomas da Fibromialgia.

O objetivo deste trabalho foi avaliar se a Fibromioterapia é eficaz para a melhora das dores e da qualidade de vida dos pacientes num estudo prospectivo aberto sem grupo controle.

METODOLOGIA

O trabalho foi realizado na sede da Associação Brasileira de Medicina Complementar, em São Paulo, SP e no Leme Instituto Terapêutico, em Bragança Paulista, SP, Brasil após aprovação da comissão de ética em pesquisa.

Todos os participantes possuíam pré-diagnóstico de SFM (mínimo 1 ano) feito por médicos reumatologistas e ortopedistas da cidade de Bragança Paulista, SP, sendo que se submeteram aos exames clínicos que excluíssem as seguintes entidades nosológicas: Síndrome da dor miofascial; outros reumatismos extra-articulares; polimialgia reumática e artrite de células gigantes; polimiosites e dermatopolimiosites; miopatias endócrinas: hipotiroidismo, hipertiroidismo, hiperparatiroidismo, insuficiência adrenal, hiperglicemia; miopatia metabólica por álcool; neoplasias; Doença de Parkinson; efeito colateral de drogas: corticosteróide, cimetidina, estatina, fibratos, drogas ilícitas.

Pacientes que não apresentassem mínimo de 5 (cinco) pontos aceitando pressão inferior a 4kg/cm2 e FIQ<40 foram excluídos.

Para a avaliação inicial foram coletados os dados de 3 (três) pares de pontos (nuca, torácica, glútea central) por dolorímetro de Fischer (PDT- Itália) e também submetidos ao Questionário de Impacto da Fibromialgia - FIQ(7). Os 10 sub-itens que compõem o FIQ (escala de zero a dez) foram utilizados antes e após as 10 sessões de Fibromioterapia como parâmetro de avaliação para o impacto da SFM em:1-Atividades físicas; 2- Bem estar; 3-Perda de dias de trabalho; 4-Capacidade de trabalho; 5-Dor corporal; 6-Fadiga; 7-Cansaço matutino; 8-Rigidez corporal; 9-Ansiedade e nervosismo; 10- Depressão.

De 75 pacientes, 20 foram selecionados e 15 deles atenderam as condições exigidas. Estes foram todos submetidos igualmente a 10 sessões de Fibromioterapia, na freqüência de uma (1) sessão semanal, com duração de 120 minutos.

FIBROMIOTERAPIA

Os pacientes receberam aplicação de: 1)Calor brando, 10 min. 2)Vibração moderada 20 min.; 3) Manipulação corporal suave específica para cada músculo e área do corpo: 50 min.;4) Aplicação de vibração suave 10 min.

Após 10 sessões de Fibromioterapia os mesmos pontos foram reavaliados e o FIQ novamente respondido. Dados adicionais foram coletados antes e após: número de crises e de atendimentos ambulatoriais por mês, uso de medicação diária, efeitos colaterais da terapia e também muitos outros dados para estudos futuros relativos às manifestações associadas à SFM.

AVALIAÇÃO ESTATÍSTICA - Os dados foram comparados estatisticamente pelo teste "T" de Students e foram considerados estatisticamente significativos quando P<0,05.

                                                        RESULTADOS

Participaram 15 pacientes com média de idade de 41,7 anos (variação 24 a 66 anos).

Como foram aplicadas apenas 10 sessões, somente 20% dos participantes completaram o número de sessões estimadas para tratar individualmente cada caso, perfazendo 51,5% das sessões estimadas.

As médias gerais dos pontos avaliados foram: 1,96 kg/cm2 antes e 4,07 kg/cm2 após a Fibromioterapia (FMT).

(Notas: Quanto mais peso se suporta, menos dor é sentida. Observe que a maioria dos pontos avaliados, em média foi o dobro ou quase o dobro. Sendo que o nível quatro ou mais já não é considerado como ponto dolorido. Ou seja, uma pessoa normal já sente dor com mais de quatro kg de pressão sobre o músculo).

 

 

 

 

 

 

 

 

 

                                                                 Gráfico acima P< 0,01.

 

                                      *p<0,01; ** p< 0,05; ns - não significativo.

 

            Os índices médios gerais do FIQ foram: 82,0 antes e 22,3 após as 10 sessões. Escala FIQ: Zero:nenhum impacto; 100(cem):máximo impacto na qualidade de vida.

(Nota: Este índice FIQ, representa quanto de impacto a Fibromialgia pode causar na qualidade de vida do fibromiálgico. Quanto mais perto de 100, mais impacto negativo. Quanto mais perto de Zero (0), menos impacto, melhor qualidade de vida. Observe que o gráfico abaixo e veja que cada um dos 15 participantes teve sensível melhora com apenas 10 sessões, sendo que este número ainda era insuficiente para completar o tratamento de 12 casos. Ou seja, apenas 3 casos - participantes nos 4, 13 e 15 - estavam com sua terapia terminada, os demais ainda não haviam terminado quando foram reavaliados).

 

 

 

 

Todos os índices P ≤ 0,01

 

 

 

 

 

 

Resumo do Estudo Decomposto do FIQ

 

 

 

FIQ MÉDIO

FIQ MÉDIO

DESVIO PADRÃO

 SUB-ITENS DO FIQ

ANTES

  APÓS

-

-

1-Impacto na atividade física

6,0

1,5

3,0446

<0,01

2-Impacto no bem estar

9,4

2,3

4,0811

<0,01

3-Perda de dias de trabalho

6,2

0,6

3,8333

<0,01

4-Impacto da dor na capac. Trabalho

8,4

2,7

3,6568

<0,01

5-Nível de dor corporal

8,4

2,5

3,5354

<0,01

6-Nível de fadiga

9,0

2,9

3,8334

<0,01

7-Nível de cansaço matutino

8,9

2,2

3,9271

<0,01

8-Nível de rigidez corporal

8,3

2,4

3,5775

<0,01

9-Nível de ansiedade e nervosismo

8,9

2,5

3,9656

<0,01

10-Nível de depressão

8,3

2,8

4,0423

<0,01

Médias

8,2

2,2

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Antes da aplicação da Fibromioterapia 93,3% dos pacientes faziam uso de medicação diária para dores e outras manifestações associadas à SFM. Após, apenas 6,7% utilizavam medicação diária (P<0,01). Antes, a média era de 21,3 dias de crise de SFM por mês, após a FMT: 1,6 dia de crise por mês (P<0,01). Atendimentos ambulatoriais ou dias de hospitalização eram antes em média 4,27 ao mês e após: 0,07 atendimento/mês (P<0,01).

(Nota: Observe que mesmo tendo apenas 3 casos terminado a terapia, os pacientes reduziram em média 13,92 vezes o uso de medicação, ou seja eles estavam usando quase 14 vezes menos medicação, pois apenas um ainda fazia uso de medicamento. Quanto aos dias de crise, estes foram reduzidos em média 13,32 vezes. Ou seja, em média os participantes do estudo estavam sentindo 13 vezes menos dias de crise. Quanto aos atendimentos ambulatoriais (idas ao hospital), estes reduziram em média 61 vezes. Ou seja, um único paciente precisou de um único atendimento ambulatorial no período do estudo, enquanto que antes a somatória da ida de todos era 64 vezes ao hospital por mês para tratamento de emergência).

 

      .

EFEITOS ADVERSOS: As sessões de FMT causaram sono e fadiga por até dois dias após as sessões em 13,4% dos pacientes.

 

DISCUSSÃO

A SFM tem sido um desafio para a ciência e, até então, a revisão sistemática dos estudos não se encontram artigos que resultassem numa melhora importante no quadro clínico dos pacientes(6).

O motivo de termos realizado esse estudo foi devido aos bons resultados da Fibromioterapia, já aplicada pelos autores em mais de 950 casos de SFM, associados à pouca probabilidade de efeitos colaterais e a possibilidade de diminuição do uso de medicamentos.

O objetivo do estudo, melhorar as dores e a qualidade de vida dos pacientes com a aplicação de apenas 10 sessões de Fibromioterapia, foi além das expectativas, mesmo se tendo finalizado apenas 20% dos tratamentos.

Algumas das vantagens da FMT são: o pequeno investimento inicial em equipamentos e a possibilidade da realização do método por outros terapeutas. A principal desvantagem é ter sessões demoradas (média 1,5 horas), requerendo investimento humano.

Este trabalho foi reproduzido por outros dois profissionais em duas pacientes escolhidas por serem refratárias a todos os tratamentos, demonstrando resultados muito semelhantes ao grupo experimental.

Os mecanismos de ação da Fibromioterapia são ainda desconhecidos, mas sabemos que aplicação de calor brando local, vibração mecânica suave, manipulação corporal, incluindo massagem e alongamento ainda não demonstraram produzir efeitos colaterais significativos(8;9). A diminuição da imunoreatividade, semelhante à substância P, demonstra que a estimulação vibratória diminui esse fator gerador do dor(10).

Há grande possibilidade de serem repetidos os resultados em pacientes de outros países, uma vez que já foi demonstrado que a sintomatologia da Fibromialgia em brasileiros é semelhante a descrita internacionalmente(11).

A melhora da qualidade de vida sem resultar em outros danos à saúde foi o resultado de maior impacto deste trabalho. A diminuição das dores, ao ponto de se obter ausência ou diminuição da necessidade de medicamentos, justificou completamente sua realização e também nos motiva a prosseguir com novos estudos.

 

 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS - VIDE FINAL DO LIVRO.

 

63- Porque a Lemeterapia só está disponível em unidades franqueadas?

Nós notamos que muitas técnicas terapêuticas como o Pilates, RPG, etc., atualmente estão sendo desvirtuadas das finalidades que seus autores criaram por alguns profissionais inescrupulosos. Assim, o receio que tínhamos era de que acontecesse o mesmo com a Lemeterapia.

Quando uma técnica é modificada e ensinada de forma abreviada ou muito resumida, ela certamente não irá funcionar perfeitamente. Quem mais serão prejudicados serão aqueles que se tratarão através dela.

Portanto, optamos por ter unidades franqueadas para que todos os profissionais da saúde que estejam trabalhando com a Lemeterapia tenham sido treinados por nós autores da técnica.

Sendo assim, você que possa ter Fibromialgia tenha a certeza que ao procurar qualquer de nossas unidades para se tratar, estará diante de um ou mais profissionais competentes e bem treinados por nós aqui na Central de Franquias.

 

64- Daria para resumir então quais seriam os benefícios de se fazer a Lemeterapia®?

Os potenciais da Lemeterapia® são muito grandes para ajudá-lo(a) a resolver o seu caso de Fibromialgia. Cabe notar que provavelmente tem existido uma enorme lacuna entre as suas necessidades e o que é oferecido normalmente pelos tratamentos convencionais, mas esta inovadora terapia pode atender tais necessidades com excelência.

As principais características da Lemeterapia® que certamente irão de encontro aos seus anseios e necessidades são:

1- Ao término da terapia (finalização de todas as sessões) ter a sensação de que o corpo voltou a sua normalidade, sem dores e com plena mobilidade.

2- A terapia não faz uso de qualquer tipo de medicamento ou droga (apenas glicerina pura e álcool de cereais como emolientes), conseqüentemente você não sentirá os tão conhecidos efeitos colaterais causados pelos medicamentos.

3- Ela também promove, desde o seu início, a redução gradual dos medicamentos que você possa estar fazendo uso, tanto para as dores, como para as manifestações associadas. Ao término da terapia, normalmente não se estará usando mais nenhum tipo de medicação relativa à Fibromialgia (evidentemente que estas reduções serão promovidas com o pleno consentimento de seu médico).

4- A Lemeterapia® não utiliza agulhas, ervas e incômodos imobilizadores corporais permanentes, tais como: coletes, talas, colares cervicais, tipóias, etc. E por quem faz uso de aparatos locomotores especificamente, como: muletas, bengalas, andadores ou cadeiras de rodas, normalmente estes casos acabam não tendo mais necessidade de uso destes após o final da terapia. Muitos casos de permanência em leitos por causa de Fibromialgia foram solucionados com sucesso pela terapia.

5- Os resultados terapêuticos da Lemeterapia® são:

a)Muito mais eficazes que outros tratamentos convencionais (hoje, até 98% dos casos são resolvidos plenamente);

b) Mais duradouros do que todos os demais tratamentos - o número médio de recaídas é muito baixo e quando elas ocorrem, o quadro normalmente é bem localizado em pequenos pontos, sendo facilmente tratáveis pela Lemeterapia® através de poucas sessões de manutenção;

c) Mais abrangentes - será tratado todo o corpo dolorido;

d) Comparativamente os resultados são bem mais rápidos

- Fibromialgia - média de 22 sessões.

6- A quase inexistência de efeitos colaterais significativos (apenas 14% dos casos podem apresentar, por no máximo dois dias, após cada sessão: alguma sonolência, fadiga e dor moderada no local tratado).

7- Atuar indiretamente nas danosas manifestações associadas sem a necessidade de tratamentos medicamentosos ou outros similares.

Dor de cabeça, insônia, depressão, angústia, irritabilidade e mais outras 196 diferentes manifestações normalmente acabam por se dissiparem com a terapia sem a necessidade de medicamentos ou outro tipo de tratamento, desde que elas sejam provocadas exclusivamente pela Fibromialgia e não por outros motivos.

8- A terapia é aceita com serenidade por uma ampla faixa de idade (crianças acima de 1 ano e adultos até 95 anos), onde são respeitadas plenamente as condições físicas, psico-emocionais e sensibilidade individual à dor de cada caso tratado.

9- Não ter a necessidade de se expor durante as sessões. Todos são tratados em salas individuais com o devido respeito ao pudor e através do uso de toalhas se faz todos os procedimentos sem nunca necessitar a retirada de suas roupas íntimas, preservando assim a exposição do cliente em todos os momentos. Inclusive, é permitida a permanência de um acompanhante em todas as sessões.

10- Relação custo-benefício muito inferior a de outros tratamentos.

Segundo a opinião daqueles que já se submeteram à Lemeterapia® é unânime a afirmação de que a economia gerada em medicamentos, consultas, tempo com outros tratamentos, a normalização das atividades remuneradas ou não e o fato de não se necessitar tratar a Fibromialgia pelo resto da vida, entre muitos outros fatores, fazem o tratamento através desta terapia demasiadamente vantajoso quanto aos custos financeiros.

11- A Fibromialgia que era caracterizada pela medicina como crônica e/ou vitalícia (que perduraria por toda vida) passou a ser considerada tratável em relativo curto espaço de tempo pela Lemeterapia®.

Sugestão: Mesmo que você tenha ouvido de mais de duas dezenas de profissionais da saúde que o seu caso não tem tratamento, que deve se acostumar ou aprender a conviver com estas dores, saiba que isso não é mais verdade.

Esta terapia é uma inovação e pode sim tratar o seu caso que antes era considerado sem possibilidade de tratamento. E, além disso, ela não tem efeitos colaterais significativos. A ciência avança e você já pode desfrutar destes avanços com chances de mais de 95% de ficar plenamente bem.

12- Praticidade e rápida eficácia nas aplicações terapêuticas. Normalmente as sessões são semanais e desde a primeira é possível sentir seus efeitos benéficos.

13- Ter o fornecimento de informações detalhadas especificamente sobre o seu caso e orientações personalizadas quanto às formas de prevenção;

14- Poder voltar às atividades normais, tanto profissionais como domésticas, inclusive esportivas, bem mais rapidamente.

15- Saber que a eficácia da terapia está cientificamente comprovada para Fibromialgia.

16- A restauração plena da qualidade de vida propiciada pelos resultados da terapia.

NOTA:Tem sido para nós do Leme Instituto Terapêutico motivo de muita satisfação reencontrar clientes que viviam há décadas com várias limitações, dores e eles afirmarem que até se esqueceram que um dia tiveram tais problemas... Quando não se nota mais aquilo que lhe afligia é porque realmente você não mais tem o problema.

 

65- Quais são os principais mitos em relação à Fibromialgia, segundo a ciência, e que agora podem ser esclarecidos, conforme os resultados concretos da LEMETERAPIA®?

(Mito - aquilo que se acredita ser e na realidade não é)

Mito 1- A Fibromialgia é causada por uma deficiência do sistema que controla a dor.

A Fibromialgia não pode ser causada por esse motivo, pois na LEMETERAPIA® nós não modificamos diretamente tal controle e, no entanto, as dores não são mais sentidas e os músculos voltam a ter as funções de antes. Além do mais, modificar os níveis de serotonina e do fator P é praticamente impossível sem o uso de uma droga específica e na LEMETERAPIA®, não usamos nenhuma medicamento.

Outro motivo dessa afirmação ser um mito, é o fato de se saber que uma simples depressão, causada pela perda de um parente próximo, é suficiente para causar esta deficiência no controle da dor. Portanto, é mais fácil que os pontos doloridos sejam as causas desse descontrole, do que as dores serem causadas por uma falha no mesmo sistema.

O último motivo seria: como o sistema que controla a dor poderia gerar mais dor num membro do que em outro, sendo ambos do mesmo lado do corpo? Sabe-se que um fibromiálgico pode sentir, por exemplo, numa das mãos uma dor de intensidade dez vezes maior do que na perna. Assim, como este sistema pode causar tal diferença se os níveis de serotonina e outros neurotransmissores são idênticos em todo o organismo?

Mito 2- A Fibromialgia pode ser controlada e melhora muito com exercícios aeróbicos suaves.

Um fibromiálgico não procura apenas o controle de sua situação, mas se tratar de forma efetiva, para que possa viver sem Fibromialgia. Portanto, a necessidade de se passar uma vida inteira dependente de certos exercícios diários, sessões de alongamento e fisioterapia não é, e nunca será, uma solução.

Conforme os relatos, deixando de realizar tais atividades, por apenas alguns dias, todas as dores voltam e algumas vezes com mais intensidade. A grande maioria dos nossos clientes pratica alguma atividade física e mesmo tirando férias de um mês ou mais, as dores não retornam. Outros apenas retomaram suas vidas, nada praticam, e nem por isso têm uma vida pior, apesar de não concordarmos que eles façam isso.

Outro inconveniente é que os exercícios não servem para 50%, ou mais, dos fibromiálgicos, pois eles estão num estágio em que qualquer atividade física, por mais branda, torna-se impossível de ser praticada. Portanto, os exercícios para essas pessoas tornam-se prejudiciais, quando praticados antes da LEMETERAPIA®.

Por último, como se pode conceber que um sistema esquelético-muscular mecanicamente desarmonizado consiga realizar alguma atividade com o objetivo de se harmonizar? Seria o mesmo que possuir um carro cuja direção está desalinhada e sugerir que se viaje com ele diariamente, pois assim ela se alinhará!

Ou se harmoniza primeiro e se movimenta o corpo depois, ou nenhum benefício concreto se obterá.

Na verdade, quando se recomendam exercícios para os fibromiálgicos, o objetivo é apenas de tentar melhorar a circulação sangüínea, manter os músculos mais oxigenados, estimular a produção dos inibidores de neurotransmissores (substâncias que ajudam a condução da dor até o cérebro, ampliando a sensação dolorosa), etc. Isso, porém, deve ser feito após o organismo estar todo harmonizado e não antes.

Mito 3- A Acupuntura alivia ou trata a Fibromialgia.

Tivemos vários casos de fibromiálgicos que fizeram mais de uma centena de sessões de acupuntura com médicos acupunturistas renomados. Entretanto, bastava interromper as sessões para todos os sintomas retornarem. Muitos outros fizeram sessões de acupuntura e relataram apenas efeito analgésico temporário.

Mito 4- A Fibromialgia pode ser uma doença psicossomática.

Não é possível aceitar tal afirmação, uma vez que descobrimos que a Fibromialgia é causada pelos traumas físicos que a pessoa teve durante a vida.

Traumas psicológicos podem até causar uma tensão física muito grande e gerar contraturas no sistema esquelético-muscular, mas as dores da Fibromialgia não são geradas, dia após dia, por influência psicológica. Se acaso fosse assim, a LEMETERAPIA® não conseguiria nenhum efeito, pois não fazemos tratamento psicológico algum em nossos clientes e, no entanto eles vivem muito bem.

Mito 5- O trabalho repetitivo causa Fibromialgia.

Pelas nossas observações, concluímos que geralmente o trabalho repetitivo apenas provoca as crises de Fibromialgia e não é a causa dela. Mas para provocá-la, o organismo precisa apresentar as dezenas de pontos doloridos em estágio latente e assim que se faça algum trabalho repetitivo as crises se manifestam. Na grande maioria das vezes, apenas os acidentes de trabalho podem causar as lesões da Fibromialgia.

Nenhum trabalho, por mais forçado que ele seja, causa por si só contraturas. Se isso fosse verdade, todos os estivadores e trabalhadores rurais sofreriam de Fibromialgia. Milhões de pessoas trabalham na agricultura por décadas e não têm a síndrome.

Mas, uma pessoa da cidade que caiu diversas vezes, esforçou-se demais esporadicamente e acabou se contundindo, em certo dia vai fazer um trabalho repetitivo, ela pode vir a manifestar as crises fibromiálgicas e assim supor que foi no trabalho que adquiriu a síndrome. O que não é verdade.

Mito 6- Mudar suas atividades radical e definitivamente pode melhorar a Fibromialgia.

Parece fácil falar em mudar de atividades. Como um profissional que investiu tempo, dedicação e dinheiro numa carreira, e de repente precisa mudar radicalmente de atividade, pois, caso contrário, uma síndrome não o deixará trabalhar? Se ele buscou essa formação, foi porque tinha vocação. Como agora terá que fazer aquilo de que não gosta para o resto da vida?

Tivemos o caso de uma operária que trabalhava no setor de produção de uma grande fábrica. A Fibromialgia foi tornando-a incapaz e por isso ela foi transferida de função por mais de seis vezes, cada mudança correspondendo a um serviço mais leve.

Quando ela veio até nós para a terapia, estava trabalhando na portaria. Sua função era apenas isso: quando alguém se aproximava do portão, ela apertava um botão para ele se abrir e fechar. Mesmo assim ela se sentia incapacitada e procurou ajuda.

Hoje ela voltou a trabalhar normalmente.

Portanto, a Fibromialgia não melhora mudando de atividade, mas se ajustando todo o organismo é que se pode manter normalmente a atividade escolhida como vocação.

No caso das mulheres que realizam tarefas domésticas, seria uma incoerência sugerir-lhes que parem com todas elas. Como se sentiriam? Quão incapacitadas acreditariam estar?

Recuperamos toda a condição de se poder fazer as atividades domésticas normais para praticamente todas as fibromiálgicas.

Houve casos de mulheres que se animaram tanto, que procuraram emprego fora do lar como forma de realização profissional.

Mito 7- Será descoberto um medicamento para tratar adequadamente e de forma duradoura as causas da Fibromialgia.

Encontrar um medicamento que controle dezenas de pontos de dor com várias intensidades e ao mesmo tempo, uma gama com mais de 190 manifestações associadas diferentes é utopia.

Medicamentos que controlam a dor podem ser usados por um certo período, mas a Fibromialgia, se não for tratada adequadamente, é sofrimento para o resto da vida. Até o momento não se descobriu um medicamento que o organismo não acabe por contorná-lo e dentro de pouco tempo as dores voltem novamente.

Como já foi dito anteriormente, tratar a dor não significa tratar adequadamente uma doença ou qualquer problema de saúde. Portanto, provavelmente não haverá necessidade de se descobrir um medicamento para tratar a Fibromialgia, uma vez que a LEMETERAPIA® a trata sem qualquer fármaco.

Mito 8- O tratamento de Fibromialgia deve se basear na tentativa de controle dos sintomas.

Esta tem sido a visão da medicina para tentar o tratamento da Fibromialgia. Porém, até agora não existe sequer um caso em que o fibromiálgico tenha sido tratado dessa forma e pôde voltar a ter uma vida considerada normal.

Controlar sintomas nunca foi e nunca será tratamento para Fibromialgia. Um fibromiálgico apresenta dezenas de pontos de contraturas mecânicas no corpo, os quais necessitam de harmonizações adequadas. Sem elas, nunca terá alívio definitivo das dores e das manifestações associadas.

Em breve, o tratamento sintomático será o último a se usar, ou será apenas o tratamento provisório até se iniciar a LEMETERAPIA®, e/ou durante o tempo necessário para que ela possa surtir efeito.

Mito 9 - Apenas tem Fibromialgia aquele que apresente mais de dez pontos doloridos espalhados pelo corpo.

Este padrão em breve deverá ser mudado. Só porque um dia tal padrão foi estabelecido por um colegiado americano, e por acaso a amostragem das pessoas que apresentavam mais de dez pontos tinham realmente a Fibromialgia a ponto de as debilitar, não pode ser estendido a todos os casos. Sabemos que a realidade é bem outra, ou seja, conhecemos muitos casos em que as pessoas sentiam fortes dores musculares (não superiores a quatro pontos), embora tivessem mais de uma dezena de manifestações associadas. Obs: Estes casos não estão computados nos 950 tratados como Fibromialgia.

Com esse quadro clínico, elas viviam completamente debilitadas e relatavam o mesmo sofrimento de quem apresentava mais de dez pontos de dor.

Padronizar o número de pontos para que uma pessoa apresente Fibromialgia é uma incoerência do ponto de vista de se obter um diagnóstico correto e coerente. É injusto para um ser humano viver todos os dramas de um fibromiálgico e não ser enquadrado como tal apenas porque um dia a Associação Americana de Reumatologia padronizou o diagnóstico dessa forma.

Os casos citados acima, com pouco mais de quatro pontos de dor e com sintomas tão intensos como da Fibromialgia, foram tratados pela LEMETERAPIA® e também voltaram a viver dentro da normalidade.

Mito 10- Afirmar que, para ser Fibromialgia, há necessidade das dores terem persistido por mais de três meses.

Na mesma convenção citada anteriormente, foram definidos o número mínimo de dez pontos de dor e o período superior a três meses. Porém, é incoerente, com a situação do fibromiálgico, aguardar todo esse tempo para que realmente seja fechado um diagnóstico de Fibromialgia. Somente ele pode saber o que é passar mais de três meses com todos os sintomas da síndrome.

Todos devemos lembrar que naquela convenção os pesquisadores utilizaram um padrão apenas para qualificar e quantificar seu trabalho, assim excluindo quem tivesse Fibromialgia por menos de três meses. Mas, utilizar esse padrão na prática para avaliar um cliente é, e sempre será, uma incoerência.

A maneira correta de se diagnosticar a Fibromialgia é realizar todos os exames clínicos possíveis, a fim de eliminar as dúvidas quanto à possibilidade de outras doenças, no mais breve intervalo de tempo. Em seguida, avaliar os pontos de dor e as manifestações associadas que estejam apresentando, dando rapidamente o diagnóstico, para que seja mínimo o sofrimento do fibromiálgico.

Em 1999, para se ter uma idéia, a média de sofrimento nos EUA e a peregrinação de um paciente até ser diagnosticada a Fibromialgia era de mais de dez anos! Um verdadeiro absurdo!

Mito 11- O número de pontos de dor pré-determinados é dezoito.

Nós, autores desta obra, já identificamos mais de 538 pontos de dor e sempre que tratamos um novo caso, descobrimos mais alguns.

Os cientistas que insistem nos dezoito pontos pré-determinados se baseiam no mesmo padrão convencionado em 1990 que, ao acaso, determinou que os que eram estudados fossem tocados naqueles pontos e se a dor estivesse presente em mais de dez deles, eles estariam enquadrados como sendo fibromiálgicos.

É muita falta de critério ainda atualmente se estabelecer apenas 18 pontos para se determinar o diagnostico. Tratamos de fibromiálgicos que apresentavam apenas 10 pontos de dor, dentre esses 18 pré-definidos, mas, além destes 10, havia mais de 150 pontos os quais também doíam muito. Se acaso tratássemos apenas os 10 pontos, com total certeza tais pessoas continuariam com todos os sintomas da Fibromialgia. Portanto, há necessidade de se ampliar a visão para outros pontos que causam dor no momento do diagnóstico.

Mito 12- A Síndrome da Fadiga Crônica é outra síndrome, diferente da Fibromialgia.

Um mito que em breve deverá ser derrubado é que a Síndrome da Fadiga Crônica não seja um pré-estágio da Fibromialgia, ou melhor, que fadiga crônica seja uma forma ainda branda e/ou que poderá tornar-se Fibromialgia a qualquer momento.

O que precisa ser entendido é que, em alguns casos, as contraturas não chegaram a provocar dor na intensidade de se perceber a existência de Fibromialgia. Apenas se manifestaram os sintomas de cansaço crônico, indisposição e vários outros distúrbios. Porém, a ciência já constatou que muitos casos de fadiga crônica migram (mudam em pouco tempo) para Fibromialgia.

Tratamos de pessoas que sentiam o que nós autores chamamos de Pré-fibromialgia, ou seja, se ela tiver as dores intensificadas por novas contusões ou por forte tensão muscular, será enquadrada nos casos de Fibromialgia pelos médicos. E constatamos depois que isso se confirmou.

É interessante notar que as pessoas tratadas com a LEMETERAPIA® passam pelo estágio da fadiga crônica (geralmente duas a cinco semanas) e logo depois melhoram com o avanço das sessões até toda a fadiga e a Fibromialgia não mais serem sentidas.

Sugerimos, portanto, que assim que confirmada cientificamente estas afirmações, que a Síndrome da Fadiga Crônica seja chamada de Pré-fibromialgia.

Mito 13- A Fibromialgia é causada por alterações do sono.

Existem milhões de pessoas com sérias alterações do sono durante dezenas de anos e nunca manifestaram Fibromialgia. Na LEMETERAPIA®, nós não empregamos nenhuma técnica que seja comprovadamente utilizada para se melhorar o sono. No entanto, um dos primeiros distúrbios a desaparecer está justamente relacionado à normalização do sono.

Como pode alguém dormir sentindo forte dor? Todos sabemos que o cérebro dá prioridade à dor sobre qualquer outra informação sensorial. A dor está acima da fome, acima da sede, acima do sono, acima das sensações de calor ou frio do ambiente, acima da libido, etc.

Portanto, a Fibromialgia não é causada pelos distúrbios do sono, mas intensificada por eles e ainda provoca muitos outros.

Mito 14- Uma atitude de pensamento positivo vai melhorar a Fibromialgia.

Só devemos recomendar alguma coisa a alguém, se nos colocarmos no lugar dele, para avaliar realmente a situação.

É muito simplista dizer para uma pessoa que deva ter uma atitude positiva diante da vida, quando ela sente dores fortíssimas dia e noite; vive com depressão profunda; sofre de dezenas de distúrbios; ouve do seu médico que esta síndrome não tem tratamento definitivo, que terá de conviver com tal situação pelo resto de seus dias...

Sabemos que para mais de 70% dos casos conseguir ter pensamento positivo é impossível, é pedir demais. A pessoa pode até passar alguns momentos se esforçando para agir assim, mas, dessa forma, os resultados duradouros nunca virão. Somente uns poucos casos, aqueles que ainda são considerados brandos, terão condições de utilizar esta atitude como forma de amenizar provisoriamente o sofrimento da Fibromialgia.

No momento em que um fibromiálgico vem para se tratar, nós, sem pretensões de conseguir algum benefício para ele, o estimulamos positivamente. Após as primeiras sessões, ele consegue perceber que existe uma perspectiva muito grande de melhorar e esse fato aumenta ainda mais seu entusiasmo. Durante as últimas sessões, normalmente procuramos conscientizá-lo de que necessitará de menos euforia e de mais atenção ao recomeçar suas atividades. Aí sim, um indivíduo sem dores, sem as manifestações associadas da Fibromialgia, consciente, animado, com atitudes positivas vai ter uma vida mais plena e feliz. Mas para isso, ele precisa ao menos sentir que permanecerá livre das dores e das indesejadas manifestações da Fibromialgia. Caso contrário, não terá condições emocionais para isso. Como já dissemos: é pedir demais.

Mito 15- Os fibromiálgicos são pessoas mais sensíveis à dor do que o normal.

Sim, podemos ter casos em que certos fibromiálgicos apresentem mais sensibilidade à dor que outras pessoas, devido principalmente a fatores genéticos e também hormonais. Mas, generalizar essa afirmação é comprovadamente um erro, pois as pessoas que tratamos pela LEMETERAPIA® não tiveram sua genética modificada e muito menos conseguiríamos mudar os padrões hormonais com uma técnica não invasiva (sem medicamentos e outras intervenções) como esta. Muitas pessoas vivem sem Fibromialgia, mesmo não tendo sido modificadas nesses dois aspectos.

Outra inverdade quanto a essa afirmação é o fato de que se uma pessoa fosse mais sensível à dor, ela sentiria dores pelo corpo generalizadamente, sem distinguir alguns pontos mais sensíveis do que outros, como ocorre em todos os casos de Fibromialgia.

 

 

 

65- Vocês poderiam citar alguns casos de Fibromialgia?

Sim, citaremos quatro casos tratados através da Lemeterapia®, os quais hoje vivem sem nenhum sintoma da Fibromialgia.

CASO 1 (D. A. R. M.) - ano de nascimento - 1961 Jovem senhora, de 35 anos (em 1996), sofreu uma queda violenta numa escadaria aos 22 anos. Essa queda, causou-lhe uma fratura no cóccix e provocou-lhe lesões musculares por todo o tronco, cervical, bacia, braços e pernas (próximo de 30 pontos de dor).

Além disso, possuía uma fortíssima enxaqueca de 24 horas, que não passava com o uso de medicação. As glândulas lacrimais não funcionavam perfeitamente, causando uma deficiência de lubrificação nos olhos. Apresentava também um edema (inchaço) na região torácica posterior e lombar, mesmo após treze anos do acidente.

Declarou ter feito todo tipo de tratamento médico, de fisioterapia e de outras terapias, nada melhorando seu quadro clínico. A gravidez de seu único filho teve sérias complicações devido às dores corporais, a ponto de nunca mais querer ter outro. Havia parado de trabalhar desde a época do acidente e nem mesmo as atividades domésticas ela realizava, principalmente pelas dores corporais que eram acompanhadas da dor de cabeça que sentia.

Encontrava imensa dificuldade no convívio social e saía muito pouco de casa, devido a seu abalado estado emocional.

Apresentava pouca capacidade de desempenhar seu papel de mãe e esposa, pois passava a maior parte do dia no seu quarto, longe do barulho e das luzes. Resultados: Ela iniciou sua terapia em agosto de 1996. Foram necessárias 18 sessões de LEMETERAPIA® para que seu quadro regredisse quase por completo. Após oito horas de terapia já não sentia dor de cabeça e nem as dores pelo corpo, restando apenas uma sensibilidade tanto na cervical como na região da bacia, que poucas semanas após foram sanadas.

Foram necessárias 11 sessões de manutenção (em intervalos que variaram de 1 a 6 meses), sendo que a última foi em 29 de junho de 99. Vale ressaltar, que ela voltou para fazer suas manutenções com menos de 10% dos sintomas anteriores à LEMETERAPIA®. Depois de alguns meses, começou a trabalhar fora de casa e assumiu sua vida com muita determinação e o que ela considera muito importante: não depende mais de medicamentos. Hoje, ela pode freqüentar seu clube - mais de uma década de ausência; fazer parte de um coral - tinha alta sensibilidade a som; estar sempre sorrindo - sorriso que nós só pudemos conhecer após a segunda semana de terapia. Ela está rejuvenescida mais de 20 anos e desde junho de 99 que não precisa de sessões de manutenção.

CASO 2 (J.R.B.) - ano de nascimento - 1954 Homem de 46 anos (em 2000) que no passado teve alguns traumas emocionais: perdeu os pais num intervalo de quinze dias. Nessa época sofreu uma queda acidental de cavalo, fez esforço exagerado e não se sentia bem, com fortes dores corporais. Carregou essa sensibilidade durante quase trinta anos. Há dez anos, vem trabalhando com caixas muito pesadas, exigindo demasiadamente de seu corpo. Iniciaram-se aí as suas crises de Fibromialgia. Sentia fortes dores em aproximadamente 20 pontos, concentradas principalmente na cervical, ATM, torácica, lombar e ciática.

Ele apresentava enxaqueca fortíssima, depressão, estresse físico e emocional, angústia, náusea, vômito e inaptidão ao trabalho vários dias por mês. Tentou se tratar através da medicina: foi submetido a dezenas de exames, tratamentos com medicamentos, tais como, antiinflamatórios, antidepressivos, relaxantes musculares, morfínicos, e outros. Fez mais de 50 sessões de fisioterapia e 15 de acupuntura. Nada disso deu resultado. Nos últimos seis meses, antes de fazer a LEMETERAPIA®, teve em média uma crise por semana. Resultados: Ele iniciou a terapia em janeiro de 2000 e necessitou de 14 sessões. Nas primeiras seis já se sentiu muito bem e não mais apresentou as dores corporais, nem a enxaqueca. Fez catorze manutenções - seu trabalho ainda é pesado - e hoje está muito bem, tem a disposição que tinha antes da Fibromialgia. A depressão desapareceu e agora faz caminhadas de até 5 km, três vezes por semana. Como ele disse: "Sinceramente, hoje eu tenho uma vida completamente normal para um homem de 46 anos".

CASO 3 (Y.C.S.M.)- ano de nascimento - 1938

Senhora de 62 anos (em 2000) que sofreu, aos sete anos de idade, uma queda acidental de uma escada de pedreiro, com altura aproximada de três metros. Após o acidente, embora não tendo fraturas, necessitou de sérios cuidados médicos. Mesmo assim, permaneceu com fortíssimas dores, principalmente nas regiões do pescoço e torácica superior.

Essas contusões lhe causavam torcicolo e enxaqueca crônicos que a afligia desde aquela época (durante 55 anos). Além da região citada, outros pontos espalhados pelo corpo a faziam sofrer enormemente. Segundo o seu relato, de 1994 até julho de 2000 a sua família gastou com cuidados médicos, exames, sessões de fisioterapia e internações, o valor de 150.000 reais!

Em abril de 2000, ela esteve dezenove dias na UTI, por haver sofrido uma hepatite química causada por interações medicamentosas. Ela não se recorda do número de crises que teve durante esses 55 anos de Fibromialgia, mas somente se recorda do quanto não participou da vida familiar e social, e de quantas oportunidades perdeu por causa da síndrome. A sua enxaqueca, em conjunto com as dores corporais, a impediam de ter uma vida normal. Passou por diversas crises de depressão profunda, ansiedade, insônia, distúrbios gástricos, torcicolos, etc. Resultados: Em julho de 2000, ela apresentava em torno de 25 pontos predominantes de dor e foi tratada pela técnica da LEMETERAPIA®, pela qual se recuperou após três meses de terapia (20 horas). A enxaqueca crônica, as dores fortíssimas no pescoço e tórax superior desapareceram.

Devido ao longo tempo com Fibromialgia, ela necessitou de mais nove sessões de manutenção durante dez meses. Hoje porém, ela vive muito bem, já não mais toma medicamentos, cuida dos netos, inclusive carregando-os ao colo, sem problema algum.

CASO 4 - (R.G.S)- ano de nascimento - 1934 Homem, na época com 62 anos, tratado em dezembro de 1996. Em 1962, sofreu uma grave queda no trabalho, de mais de três metros e meio de altura. Teve um impacto de uma rocha na área ciática, o qual lhe causou sérios danos musculares, mas não houve fratura.

Naquela época ele foi transferido para outros setores da empresa, para que pudesse ter capacidade de fazer algum trabalho. Entretanto, foi sentindo novas lesões no decorrer dos anos.

Procurou por mais de cinco dezenas de médicos; fez centenas de exames laboratoriais e de imagem; se tratou em mais de vinte e cinco renomados hospitais de S. Paulo e num raio de 150 quilômetros; freqüentou centenas de sessões de fisioterapia, sem nunca obter resultados definitivos. Segundo seu relato, não passavam dois meses sem ter uma séria crise.

Antes de iniciar a LEMETERAPIA®, tomava em torno de seis injeções de antiinflamatórios ou de relaxantes musculares por semana. Ele apresentava três áreas de hipersensibilidade: escápula, ciática e panturrilha da perna, todas do lado direito. Ao serem tocadas, elas apresentavam fortes espasmos durante alguns segundos. Ele tinha apenas um lado do corpo, o esquerdo, para deitar e sentar. Sentia mais de quarenta manifestações associadas, tais como depressão, dor de cabeça, insônia, irritabilidade, dificuldade de controle motor (mão e braço direitos), incapacidade de fazer esforço físico, dificuldade de caminhar. Seu desespero era tanto, que chegou a tentar o suicídio por três vezes!

Resultados: Após 34 anos de sofrimento, ele iniciou a LEMETERAPIA® em 1997. Com aproximadamente dois meses e meio de tratamento já se sentia bem, não necessitava de medicações e podia caminhar, dormir, movimentar-se perfeitamente. As manifestações associadas também desapareceram.

Foram necessários 20 horas de tratamento e 12 horas de manutenção.

No dia que fizemos uma entrevista (junho de 2.000) portanto mais de três anos depois, ele estava em casa auxiliando o filho a construir um muro de blocos de concreto. O serviço era encher um carrinho de mão com mais de 20 blocos e levá-los por uma extensão de 50 metros. Relatou-nos que, três a quatro vezes por ano, ele capinava todo o seu terreno de 1600 m2 e que há mais de dois anos caminha de cinco a sete quilômetros, três vezes por semana. Sua última sessão de manutenção foi em setembro de 1998. Em 1999 passou por um trauma emocional muito grande: seu filho desapareceu, ficando mais de 30 dias sem dar notícias. Mesmo com a gravidade do fato e toda a tensão gerada por ele, tanto a Fibromialgia como a depressão e outros distúrbios não se manifestaram.

 

Nota: Se você tiver alguma outra pergunta nos contate por fone 11 4033-1787 ou e-mail contato@lemeinstituto.com.br - que estaremos ao seu dispor.

 

Parte final

Ao concluirmos esta obra, queremos deixar bem claro que tudo o que expusemos aqui foi um trabalho de milhares de horas, em que nos dedicamos de coração a cada fibromiálgico atendido e que estudamos cada caso minuciosa e individualmente, sendo ele respeitado como ser humano.

Na verdade nós não tratamos de clientes que sofriam de Fibromialgia, mas de amigos que viviam com Fibromialgia. Eles foram pessoas que antes eram desconhecidas, mas que sempre cultivamos uma amizade muito grande com todos eles, inclusive com seus familiares. Reconhecemos que, com essas amizades, nós pudemos inovar a cada dia para que as técnicas da LEMETERAPIA® evoluíssem até onde elas estão hoje.

Sentimos o carinho com que todos eles nos tratam, quando nos encontramos nas ruas, nas lojas, quando trazem um amigo ou parente para se tratarem conosco, ou em qualquer outro lugar. Isso tem sido muito mais gratificante do que qualquer remuneração que pudéssemos receber por nosso trabalho.

Aqueles que nos conhecem, sabem que trabalhamos pelo amor que temos aos seres humanos que atendemos. A satisfação de saber que estas pessoas viviam sem nenhuma expectativa de um dia estarem livres da Fibromialgia e hoje elas podem levar uma vida digna e normal, podem ser felizes e se realizar, para nós é o que mais têm valido os nossos esforços.

Temos plena consciência de que a criação desta terapia nos foi inspirada por Deus. Sim, nós sentimos no dia a dia uma leve e suave intuição de que Ele sempre nos guiou por um caminho melhor e assim as dificuldades de cada caso foram sempre superadas com certa facilidade e que a LEMETERAPIA® não poderia jamais ter sido criada apenas por nós. Por isso, somos e seremos eternamente gratos a Deus por nos ter dado essa maravilhosa oportunidade.

Apenas aqueles que viveram com Fibromialgia, mesmo que por poucos meses e os que conviveram com um fibromiálgico, sabem realmente o que faz essa síndrome a um ser humano. Sendo assim, foram eles que sempre ansiaram por alguma providência.

Por isso, mais do que ninguém, eles sentiam a necessidade de que uma nova forma de tratamento, mais definitiva e eficaz, fosse criada para que voltassem a viver normalmente.

Deve haver no mundo mais de 100 milhões de pessoas que estão em busca de tratamento adequado. Muitas delas, conforme constatamos com nossos clientes, gastam até o que não possuem tentando se tratar, além de terem suas vidas familiares e profissionais comprometidas ou até mesmo aniquiladas. São seres que se sentem discriminados, marginalizados, sem a mínima perspectiva de ter novamente uma vida digna. E o que é o pior: serem desacreditados, por seus semelhantes, quanto às dores terríveis que sentem!

Milhares deles vão sendo enquadrados como casos de psiquiatria, com início de desequilíbrio mental ou loucura! É desumano permitir que seres humanos normais passem por isso!

Hoje, cada um de nossos clientes voltou a cuidar de seus filhos; assumiu seu trabalho com amor e dedicação; retomou seu relacionamento conjugal, agora fortalecido pela dolorosa experiência; pôde sorrir como antigamente; voltou a abraçar apertando seu corpo com o do seu irmão, como nos velhos tempos; consegue dormir sem ter que gemer a cada movimento em seu leito; tem o direito de caminhar e passear, para onde bem entender, sem limitações; consegue levar ao colo o filho ou o netinho que há muito tempo não era possível... Agora, vive plenamente! Isso nos trouxe e nos traz uma alegria muito grande e é uma satisfação saber que pudemos participar diretamente no resgate de tão nobres valores!

Muitas pessoas que nunca passaram pelo que um fibromiálgico passa, podem não entender ou dar valor à realização de tarefas tão simples do dia a dia. Mas, para aquele que um dia se viu privado das mais básicas atividades que um ser humano pode realizar, o seu valor é incalculável. Nós, porém, damos muito valor a tudo isso, pois o percebemos em cada olhar, em cada gesto, em cada palavra de nossos amigos fibromiálgicos.

Esperamos que esta obra auxilie no esclarecimento de tantas dúvidas sobre essa devastadora síndrome. Quem sabe, no futuro, possamos ajudar as pessoas de tal forma que não passe de umas poucas semanas o seu sofrimento com Fibromialgia. Assim, teremos contribuído para que o sofrimento humano seja cada vez mais diminuído.

Se os nossos clientes vivem bem hoje, queremos que essa mesma realidade faça parte da sua vida também. Este tem sido nosso objetivo: transformar vidas de uma forma positiva, concreta e digna, a caminho da real felicidade.

Se você ainda tem Fibromialgia, nós o convidamos a fazer parte deste grupo que hoje vive plenamente!

A vocês que já fazem parte do grupo dos que não mais tem Fibromialgia, desejamos que construam uma vida direcionada aos mais nobres valores e que tenham a certeza de que Deus os ajudará mais ainda nesta nova jornada!

Um grande abraço (apertado para os que já se trataram e um bem de leve para os que ainda vão se tratar, mas com a certeza de podermos brevemente abraçá-los com a mesma força).

Lembre-se: todos têm o divino direito de viver saudável e feliz!

Chega de sofrer! A vida, em todas as suas dimensões, está a sua espera... e por isso: Viva Sem Fibromialgia! É um direito seu!

Estamos aqui de coração aberto para realizar também o seu sonho...

 

F. Lélio Leme Jr e Helen Lima Leme

Escrito em Janeiro-Julho de 2002, 2ª . Revisão em fev/mar/2005.  Revisão Ago/Set 2007

 

Revisão: Ago/Set 2010

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Sobre os autores

Francisco Lélio Leme Jr. com formação superior na área de Ciências Biológicas em 1984 Ufla MG e Helen Lima Leme formada em Letras (Inglês/Portug.) Inca MG. Ambos formados em Terapia Corporal pela Escola e Clínica São Lázaro - SP 1995/97, 650 h/aula e 350 h/estágio supervisionado. Técnica Crânio Sacral pela escola Manipura - Centro di Terapie Naturali - Suíça, ministrado aqui no Brasil. Ambos completam seus currículos com mais de quinze outros cursos de formação e atualização na área terapêutica corporal em diversas modalidades, legalmente registrados no Conselho Federal e Regional dos Terapeutas sob os números 24610 e 24609 respectivamente.

Fundadores do Leme Centro Terapêutico (1996) que se tornou em 2002, o CTF - Centro Terapêutico para Fibromialgia. Em 2005 eles inauguraram o LEME INSTITUTO TERAPÊUTICO, o qual incorporou o CTF, voltado ao desenvolvimento, pesquisa científica, atendimento terapêutico e, atualmente através de unidades franqueadas, a difusão da técnica que eles mesmos desenvolveram denominada cientificamente como Fibromioterapia®  - comercialmente como Lemeterapia®. O casal acumula uma vasta experiência terapêutica em Reumatismos Extra-articulares - REA (não infecciosos) - com mais de 9.500 clientes e 32.000 sessões de atendimento tanto no Brasil como nos EUA. Dentre estes clientes, eles trataram cerca de 950 casos de Fibromialgia e dos tratados 98% sucesso terapêutico.

O pioneirismo deles vem desde 97/98, quando atendiam grande número de clientes com sérias crises de REA, principalmente com a Síndrome de Fibromialgia. Na época, eles perceberam que as técnicas que aprenderam e utilizavam não eram capazes de atender as necessidades reais destes casos. Então, eles resolveram pesquisar e desenvolver uma nova terapia que fosse mais suave, mais eficaz e principalmente sem demonstrar riscos à saúde. Através de muita pesquisa em bases científicas - National Library of Medicine (PubMed) EUA - grande determinação e autodidatismo disciplinado, eles conseguiram consolidar a Lemeterapia® como ela é hoje. E são justamente nestas bases científicas que eles estão ensinando e treinando outros profissionais.

Ambos escreveram em 2002 o Livro VIVA SEM FIBROMIALGIA, Matty Editora, 108 pág. Esta obra faz parte da terapia dos casos de Fibromialgia. (Disponível hoje apenas em formato digital atualizado e revisado com a nova denominação "Lemeterapia® - Você Pode Viver Sem Fibromialgia")

Em 2005, os terapeutas realizaram um trabalho científico pioneiro orientado por médicos denominado: "Avaliação do Efeito de Dez Sessões de Fibromioterapia no Tratamento da Fibromialgia". Tal trabalho deu resultados muito além das expectativas, mas infelizmente não foi publicado.

Concluindo, os terapeutas Lélio e Helen Leme, autores da Lemeterapia® e diretores do Leme Instituto Terapêutico, são pesquisadores independentes que se sensibilizaram com a difícil situação dos portadores de Reumatismos Extra-articulares (entre os quais está a Fibromialgia). Sendo assim, eles direcionaram as suas vidas por mais de uma década, inclusive investindo maciçamente sem ajuda de nenhuma instituição ou governo, em prol do desenvolvimento, aplicação e, atualmente (ago/2010), na difusão desta inovadora terapia através das dez (10) unidades franqueadas no Brasil e uma na Europa .

Segundo a opinião de vários especialistas, inclusive de médicos, o trabalho destes terapeutas inovadores terá cada vez mais ampla aplicação nos meios terapêuticos científicos para tratar os acometimentos que as estatísticas afirmam ser os acometimentos que mais provocam dor crônica nos seres humanos: os Reumatismos Extra-articulares, principalmente a Fibromialgia.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O texto abaixo foi extraído do nosso antigo site www.fibromialgia.bio.br, que hoje já foi substituído pelo www.lemeinstituto.com.br

 

 

Por você

 

Desde o início, a elaboração da LEMETERAPIA® foi para nós um desafio que, apesar de precisarmos empenhar grandes esforços, sempre valeu a pena.

Desenvolver um método terapêutico que pudesse tratar pessoas tão sensíveis como são os fibromiálgicos sempre foi para nós uma jornada que parecia ter o primeiro passo, mas que estava muito distante dos resultados que se necessitaria para tratar a Fibromialgia.

Clientes com seríssimas dores vinham até nós e muitas vezes imploravam para que fizéssemos alguma coisa para melhorar a situação em que viviam. Com medo de errar, sim, mas com muita confiança em nossa intuição, fomos fazendo tentativas suaves e que não provocasse nenhum risco, ao ponto que em alguns casos davam resultados e em outros não. Com aquilo que tínhamos como resultados positivos, mais as informações que conseguíamos com nossos clientes, nós fomos inovando cada vez mais, registrando e estudando novas técnicas mais eficazes. Ficávamos perplexos com aquilo que havíamos descoberto, ao comparar com as controvertidas informações que a ciência divulgava e ainda divulga pela Internet e outras mídias. Sempre percebíamos que o caminho que estávamos a seguir tinha mais consistência, mais lógica e principalmente mais resultados do que os caminhos da medicação.

Os resultados e a durabilidade deles nos motivavam dia a dia. Não nos importávamos de ter de traduzir do inglês centenas de trabalhos científicos da National Library of Medicine sobre Fibromialgia encontrados na Internet, nem de precisar estudar caso a caso uma maneira inovadora para que o sofrimento diário de mais um ser humano pudesse desaparecer.

A comoção com a situação de cada fibromiálgico sempre foi o que nos estimulou a continuar apesar das imensas dificuldades. Mas todas estas dificuldades que passamos foi grandemente recompensadas com a qualidade de vida que nossos clientes puderam obter com a LEMETERAPIA®. E os resultados foram maiores do que nossas expectativas. A princípio nós queríamos encontrar uma forma de tratar as dores e como resultado nós encontrávamos seres que saíam da depressão, aumentavam a auto-estima, dormiam muito bem e se reanimavam de forma surpreendente. Os principais distúrbios físicos e psico-emocionais iam desaparecendo dia após dia. Mesmo nós, não podíamos acreditar naquilo que nos era relatado por eles. Um misto de alegria e surpresa nos contagiava a cada novo caso.

De sessão a sessão, os resultados se mostravam cada vez mais promissores, eles estavam culminando com o total desaparecimento da Fibromialgia, com os seus maléficos distúrbios e ao mesmo tempo, resgatando a vida daqueles que tanto sofriam.

Tanto para eles, como para nós havia um sabor de vitória. Os relatos de superação nos traziam mais motivação e mais determinação para continuar. Nós nunca paramos. Desde os primeiros casos, até hoje, nós conseguimos tratar em torno de 98% dos casos e estes 2% restantes eles vivem sem 75% de suas dores corporais.

Foi difícil sim, mas como já dissemos, valeram todos os nossos esforços e a paciência dos primeiros, que com muita,... mas muita determinação, aceitaram o desafio de se submeterem a mais um tratamento, do qual sequer sabiam se teriam resultados. Tanto nós, como eles, tivemos a coragem de ousar, de ir contra àquilo que tanto líamos e ouvíamos: Fibromialgia é uma síndrome incurável e é necessário que se aprenda a conviver com ela.

Depois da LEMETERAPIA®, isso se tornou uma inverdade e a realidade é justamente o oposto disso: hoje a Fibromialgia é tratável adequadamente e as pessoas podem voltar a viver de forma plena.

Assim, a LEMETERAPIA® tem sido o divisor de águas na vida dos fibromiálgicos que se submeteram ao tratamento através dela.

Poucos têm a noção do que significa para nós ouvir de alguém que vivia sem a menor expectativa dizer: "Eu voltei a ter uma vida normal. Agora tenho o direito de dar e receber abraços apertados. Não me sinto mais um(a) inútil e um peso para minha família."

Quando vem alguém e diz que agora pôde voltar a ter um atividade física, que tem conseguido fazer um almoço de domingo para a família, coisa que não tinha condições há mais de dois anos e meio, se sentar a mesa e compartilhar desse almoço sem reclamar de dores e do burburinho das crianças... Isso tudo nos convence que por mais difícil que tenha sido, por mais obstáculos que tenhamos encontrado, por mais descrédito, principalmente dos profissionais da saúde que pudessem ter pelo nosso trabalho, não poderíamos parar. E foi justamente o que fizemos.

Nós não trabalhamos com vistas àqueles que desacreditavam no que estávamos fazendo e sim, para aqueles que sofriam e para os que ainda sofrem de Fibromialgia e seus distúrbios.

Somente quem passa centenas de noites mal dormidas, sem poder apresentar nenhuma irritabilidade durante o dia, pois a família não aceita e os amigos e os colegas, muito menos. Somente aquele que ao fazer um simples movimento se sente envergonhado de gemer ou dizer: -Ai, que dor! Somente aquele que já esteve realizando dezenas, centenas de exames e percebeu um olhar indiferente, como quem diz: "Se você não tem nada, porque está a reclamar tanto? Será que isso não é da sua mente?" Somente quem já foi chamado centenas de vezes de "Maria das Dores", de hipocondríaco(a), de "maníaco(a) por doença" sabe no seu íntimo o que significa sofrer de Fibromialgia. Somente quem sempre quis subir ou descer uma escada, limpar uma casa como uma dona de casa normal, pegar o netinho ou o filho no colo e não poder, tem a real dimensão da terrível situação que a Fibromialgia deixa às pessoas.

Foi exclusivamente para todas estas pessoas, que sabem o que são estas e outras milhares de limitações, é que nós nunca deixamos de trabalhar. Foi para elas que dedicamos todos os nossos esforços. E não será a descrença de alguns profissionais, que desconhecem a técnica e seus resultados e muitas vezes se recusam a conhecer, que vai impedir que continuemos a promover a transformação da vida de seres humanos que antes chegaram até a desejar a morte e hoje vivem felizes e saudáveis.

A LEMETERAPIA® é uma realidade e tem transformado a realidade dos que sofrem de Fibromialgia. Todas estas tristezas acabaram por fazer parte de um passado do qual a grande maioria não se lembra mais. Temos plena consciência de que os valores básicos da vida mudam com a Fibromialgia e, quando se consegue superá-la, estes valores ganham um novo brilho. Isso alimenta as vidas de vitoriosos seres humanos que um dia saíram dum verdadeiro caos, pois é isso que essa síndrome causa, para uma vida plena e harmoniosa.

Este é um breve resumo do que realmente tem significado a LEMETERAPIA® para nós e para os nossos clientes. Através de palavras jamais conseguiríamos expressar a totalidade deste significado, pois cada coração baterá de forma diferente para cada superação conquistada e isso, pertence ao íntimo de cada um.

A LEMETERAPIA® mudou a nossa vida como terapeutas, mudou a vida de centenas de fibromiálgicos e poderá mudar a sua também. Só depende de você.

Um grande abraço

 

Lélio e Helen Leme                  fev/2005

 

 

 

 

 

Leme Instituto Terapêutico

F. Lélio Leme Jr.      

Terapeuta Corporal

 

Helen Lima Leme

Terapeuta Corporal

 

Carla Maria Lopes Cubero Lima

Terapeuta Corporal

 

End: Rua Gentil Piniano, 285 - Chácaras Alvorada - Bragança Paulista - SP- BRASIL

Fones: (011) 4033-1787 / 7220-0170

 

Veja muito mais informações no nosso site:

www.lemeinstituto.com.br

 

Nele você encontra endereços, telefones e mapas de localização de todas as nossas unidades, vídeos, etc.  Visite.

 

 

 

Apêndice: para utilização da pergunta n. 36

 

Intensidade da Manifestação Associada

muito fraca: 1

fraca...........: 2

moderada...: 3

forte............: 4

muito forte.: 5

 

Freqüência da Manifestação Associada

            Se ela ocorrer:

A cada dois meses ou mais............: 1

Todo mês.........................................: 2

A cada 15 dias.................................: 3

Uma vez por semana.......................: 4

Duas a três vezes por semana........: 5

Quatro a cinco dias por semana.....: 6

Diariamente por até três horas........: 7

Diariamente por até oito horas........: 8

Diariamente por até 15 horas...........: 9

Permanentemente, por 24 horas.....:10

Obs. Use as duas primeiras colunas para anotar as manifestações que você sente antes da terapia (coloque a data) e depois anote as que você possa ainda sentir após 2 a 3 meses do término da terapia.

                                                                     Data:                                             Data:

N. do item

Nome da manifestação associada

Intensidade

Antes da

Lemeterapia®

Freqüência

Antes da

Lemeterapia®

Intensidade

Após a

Lemeterapia®

Freqüência

Após a

Lemeterapia®

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS DO TRABALHO CIENTÍFICO.
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